quarta-feira, 30 de março de 2016

Os custos que vão além do valor do imóvel na hora da compra



São Paulo – Os impostos e taxas cartoriais cobradas na compra de um imóvelcostumam custar até 4% do valor da propriedade. Na cidade de São Paulo, por exemplo, na compra de um imóvel de 700 mil reais, os custos indiretos somam 19 mil reais, ou 2,77% do valor do imóvel. Por isso, é essencial que o comprador inclua esses custos no orçamento para evitar surpresas na hora de fechar o negócio. 
Os principais gastos envolvidos são com o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado pela prefeitura, a escritura pública, cobrada pelo cartório e o registro do imóvel, cobrado pelo tabelionato de notas.
"O ITBI varia de acordo com a cidade e a escritura e o registro do imóvel variam de acordo com o estado, por isso os custos podem mudar conforme a região. Mas, normalmente eles ficam em torno de 4% do valor do imóvel e não passam muito disso", afirma Gilberto Yogui, diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP).
Veja na tabela abaixo os principais custos envolvidos na compra de imóveis. 
Taxa/ImpostoValor/AlíquotaQuem cobraQuando
Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)Até 3% do valor do imóvel, variando de acordo com a cidade. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a alíquota é de 2%. Para imóveis de menos de 500 mil reais, financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), pode haver descontos.PrefeituraPrazos estipulados na data do contrato de compra e venda. Imposto pode ser pago à vista e, em algumas cidades, em parcelas. Em São Paulo o prazo é de dez dias.
Escritura pública Valor é tabelado e varia de estado para estado e de acordo com o valor do imóvel. As tabelas podem ser encontradas nos sites dos Colégios Notoriais dos respectivos estados (veja a tabela de São Paulo). Tabelionato de notas. É cobrada apenas na compra à vista. No financiamento, o contrato com o banco tem força de escritura pública.Prazos variam de estado para estado.
Registro do imóvelValor é tabelado e varia de estado para estado e de acordo com o valor do imóvel. As tabelas estão disponíveis no site do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB).CartórioApós o pagamento do ITBI e da escritura.
Vale ressaltar que alguns custos não são de responsabilidade do comprador, mas o vendedor pode embuti-los no valor do imóvel. A corretagem é um deles. O percentual cobrado pelas imobiliárias normalmente é acrescido ao preço do imóvel e, consequentemente, é pago pelo comprador.
A alíquota cobrada na corretagem varia de acordo com a região e pode ser consultada no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) de cada estado. Em São Paulo, por exemplo, ela varia de 6% a 8% do valor do imóvel
Veja a seguir quais seriam os custos envolvidos na compra de um imóvel de 700 mil reais na cidade de São Paulo. 
Taxa/ImpostoValor
Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)R$ 14.000
Escritura públicaR$ 3.230
Registro do imóvelR$ 2.167,31
TotalR$ 19.397,31 (2,77% do valor do imóvel)

Fonte :Exame

sábado, 26 de março de 2016

Caixa anuncia medidas para reaquecer mercado imobiliário



O anúncio foi feito pela presidenta do banco, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço de 2015, em São Paulo


A CAIXA anunciou, nesta terça-feira (8/03), medidas para reaquecer a demanda por crédito imobiliário no país. O anúncio foi feito pela presidenta do banco, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço de 2015, em São Paulo.
No ano passado, a CAIXA manteve a liderança folgada no segmento, com participação de 67,2%. O volume de financiamentos somou R$ 91,1 bilhões e envolveu 792 mil unidades, beneficiando 2,9 milhões de pessoas.
Os destaques são a ampliação da oferta de crédito para novas contratações, o aumento da fatia financiável de imóveis usados e a reabertura das operações de financiamento do segundo imóvel. “Essas medidas têm duplo impacto, uma vez que viabilizam o acesso à moradia para a população e aquecem o segmento da construção civil, gerando mais emprego e renda”, observou Miriam Belchior.
Segundo Miriam Belchior, a expectativa é elevar o volume de contrações em 13% este ano, o equivalente a 64 mil unidades habitacionais a mais, sendo 29,7 mil financiadas com recursos de do FGTS e 34,3 mil pela poupança.
A elevação da oferta crédito para novos empréstimos utilizará recursos adicionais do Fundo de Garantia. Dos R$ 22,5 bilhões liberados em fevereiro pelo Conselho Curador do FGTS, R$ 16,1 bilhões (72%) serão destinados à CAIXA.
A CAIXA aplicará perto de R$ 7 bilhões na linha pró-cotista. Ela permite a trabalhadores com conta ativa no fundo financiarem 85% do valor de imóveis novos e usados em áreas urbanas de até R$ 750 mil pelo prazo máximo de 30 anos a taxas de juros entre 7,85% e 8,85% ao ano.
O banco prevê ainda uma linha de R$ 2,4 bilhões com taxas especiais para construtoras de todos os portes. Dinheiro para financiar a produção de imóveis de até R$ 500 mil.
O aumento da fatia financiável de imóveis usados para até 80% de seu valor (70% para trabalhadores da iniciativa privada e 80% para servidores públicos) deve destravar o mercado imobiliário para os segmentos das classes média e alta, em que o imóvel atual é utilizado como entrada na compra de um novo.  
Além disso, a CAIXA vai reabrir as operações de financiamento do segundo imóvel com as mesmas condições (taxas de juros e prazos) oferecidas para quem está comprando o primeiro. “Desta forma, o cliente poderá ter dois imóveis financiados ou ter uma folga de tempo para vender o seu primeiro imóvel”, afirmou Miriam Belchior.


quinta-feira, 24 de março de 2016

DIADEMA OFERECE EXCELENTE INFRAESTRUTURA E FÁCIL ACESSO 

Conhecido como um dos principais municípios que formam a região da Grande São Paulo, Diadema é um dos lugares que mais se destaca por sua boa infraestrutura e localização privilegiada.

Localização estratégica

Situada em um ponto estratégico, Diadema faz divisa com as cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, facilitando o deslocamento para quem precisa transitar por estes municípios ou até em outros distritos do ABC, como Santo André e São Caetano.
Localizada a 17 km de distância do marco zero de São Paulo, a cidade possui vias importantes como a Rodovia dos Imigrantes e as Avenidas Presidente Kennedy e Cupecê, que tornam mais fácil o acesso à principal metrópole do país. Aliás, em alguns casos, é mais rápido e fácil ir de Diadema até regiões centrais de São Paulo, do que partir de alguns bairros da própria capital.

Ótima infraestrutura e facilidade de deslocamento

Apesar de ser uma cidade relativamente nova, fundada em 1948, Diadema possui uma ótima e completa infraestrutura de comércios e serviços. O município conta com hospitais, escolas e universidades, supermercados, teatros, bares, restaurantes e lojas de vários segmentos.
No que se refere a transportes, o município conta com diversas linhas de ônibus que levam a vários lugares, inclusive a distritos vizinhos, como São Paulo, Santo André e São Bernardo. O acesso a cidades da região é feito pelo corredor ABD, que além de diminuir o tempo de viagem entre uma cidade e outra facilita o deslocamento pelo fato de ser uma via exclusiva para ônibus.
Para ter acesso à estação Jabaquara da Linha 1 – Azul do metrô, que liga a zona sul à zona norte de São Paulo, há duas alternativas: a Rodovia Imigrantes, para ir de carro, e a Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, por onde passam os ônibus em direção à estação. Essa opção facilita muito a rotina das pessoas que moram em Diadema e tem que se deslocar até a capital para trabalhar.


Futuramente, a região também vai contar com estações que farão parte das linhas de trem 17 – Ouro, que vai ligar a estação Jabaquara à São Paulo Morumbi, e linha 20 – Rosa, que será responsável pela conexão entre as estações Lapa e Moema. Ambas estão em fase de projeto.

Opções de lazer não faltam

Para os momentos de lazer opções não faltam, pois Diadema dispõe de praças e parques como o Jardim Botânico e o Parque do Paço, o maior da cidade. Este último conta com diversas espécies de plantas, quadras, pista de cooper, trilha de caminhada, playground, quiosques, churrasqueiras e lagos. O espaço é ideal para quem quer relaxar e se divertir ao ar livre.
Já para quem gosta de curtir os momentos de lazer fazendo compras, o município possui ótimas opções. A principal delas é o Shopping Praça da Moça, que reuni as melhores e maiores redes de lojas, além de uma grande praça de alimentação e salas de cinema.
Outra alternativa são os inúmeros estabelecimentos de diversos segmentos espalhados pelas ruas do centro.

Uma cidade que se desenvolve a cada dia

Por toda a infraestrutura e facilidades, Diadema é um lugar que oferece grandes possibilidades.
Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas publicada na revista Você S.A., o município está entre as 50 cidades mais promissoras para se construir uma carreira profissional.
Esse cenário de crescimento e desenvolvimento vem chamando a atenção de muitas pessoas que procuram um lugar que ofereça toda a infraestrutura e as facilidades de uma cidade grande e que possam ter uma boa qualidade de vida.
Hoje, um número cada vez maior de pessoas está optando por residir em cidades próximas, ao invés de morar na capital. Isso acontece porque os preços dos imóveis são mais acessíveis. Além disso, esses municípios têm condições de oferecer as mesmas facilidades encontradas em São Paulo, como é o caso de Diadema.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Por que São Caetano do Sul é a nº1 do Brasil em IDH



São Paulo – São Caetano do Sul (SP) mais uma vez liderou o ranking das cidades mais desenvolvidas do Brasil, divulgado hoje pelo Pnud, órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro. É a terceira vez que o levantamento, intitulado IDHM, é lançado. E é a terceira vez que a cidade do ABC paulista aparace em primeiro.  
A cidade alcançou pontuação de 0,862 na avaliação realizada pela ONU com dados do IBGE, referentes ao Censo 2010. Embora a pesquisa nacional use padrões ligeiramente diferentes daqueles aplicados no exterior pela ONU, o IDHM de São Caetano do Sul hoje é maior que o de países como Grécia (0,860) e Chile (0,819).
A escala do IDH vai de 0 a 1, com indicadores positivos em educação, longevidade e renda per capita correspondendo a valores maiores. As cidades brasileiras já haviam sido avaliadas em levantamentos feitos em 1991 e 2000.
Renda per capita
Embora esteja em segundo lugar em relação à educação e em 19ª no quesito longevidade da população, o dinheiro de São Caetano justifica sua avaliação como maior IDH do país. De acordo com o levantamento divulgado hoje, a renda per capita média da cidade de cerca de 145 mil habitantes supera 2 mil reais.
O valor é mais de 20 vezes maior do que o a renda per capita de Marajá do Sena (MA), cidade mais mal-avaliada do país em relação a renda per capita. O fortalecimento da área de serviços sem descuidos em relação à presença industrial é apresentado pelos administradores municipais como uma das razões para cerca de 45% da população de São Caetano se encontrar hoje na classe B.
Educação e longevidade
Além da economia, São Caetano também apresenta bons números em relação à educação. Embora Águas de São Pedro (SP) apresente as melhores estatísticas da área no país, São Caetano está na vice-liderança dos indicadores. A cidade investe cerca 35% do seu orçamento na formação educacional e conta hoje com mais de 100 escolas, um centro de formação de professores e uma universidade municipal. 
Entretanto, problemas como a contratação emergencial de professores ainda fazem parte do cotidiano do município. Apesar dos ótimos indicadores, cerca de 4% das crianças de 5 a 6 anos não estão na escola. Na faixa que vai dos 18 aos 20 anos, a porcentagem cresce para mais de 30%.
Hoje, a expectativa de vida em São Caetano do Sul gira em torno de 78 anos. Dos três indicadores que influenciam no IDH, a longevidade é o quesito em que a cidade tem o pior desempenho – a ponto de ficar fora da lista dos 15 municípios do país com melhores indicadores no quesito. Ainda assim, consta no site da prefeitura de São Caetano do Sul a existência de quatro centros voltados para atender a terceira idade
Fonte: Exame

São Caetano tem o melhor IDH municipal do Brasil

Santo André e São Bernardo estão entre os 30 melhores índices nacionais

A cidade de São Caetano tem o melhor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do Brasil. O índice de 0,862 garantiu a liderança do município do ABC no ranking brasileiro. O resultado leva em consideração renda, longevidade e educação, e a nota total oscila entre 0 e 1.
O levantamento está no Atlas do Desenvolvimento Humano, lançado nesta terça-feira (25) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), órgão ligado ao governo federal, e a Fundação João Pinheiro.
O coordenador da Cátedra Prefeito Celso Daniel de Gestão de Cidades, Luiz Silvério, considerou a formação da cidade de São Caetano como ponto principal para o resultado. “São Caetano não tem favelas ou periferias, e isso acontece porque a cidade não tem espaço, ela está toda concentrada”, avaliou.
Por outro lado, segundo o coordenador, ainda existem fatores limitantes que fazem com que a cidade não consiga um índice maior do que o alcançado.
As outras seis cidades da região oscilam entre 0,749 e 0,815, com Rio Grande da Serra (562ª no ranking nacional) e Santo André (14ª), respectivamente. São Bernardo, com 0,805, é o terceiro município melhor colocado do ABC, ficando na 28ª posição nacional. Ribeirão Pires, com 0,784, ocupa a 100ª posição. Já Mauá, com 0,766, ocupa o 274º lugar. Diadema, com 0,757, é a segunda pior cidade da região e fica na 420ª colocação nacional.

Silvério classificou o desempenho da região como positivo e comentou que os setores de renda e habitação são os pontos que devem ser privilegiados para melhora dos resultados futuros. “O país e a região estão melhorando, mas falta atenuar a concentração econômica, ainda um grande obstáculo para o crescimento do Brasil”, disse.
Além da concentração de renda, o país necessita melhorar a educação do Brasil. “Para que o índice cresça em todo o Brasil, é necessário conseguir ter maior eficiência na educação, algo que não foi investido desde a formação do país e, também ignorado por militares na época do regime militar”
Silvério ainda comparou o resultado nacional ao de outros países do mundo e da América Latina. “Não tem como um país crescer sem que os vizinhos cresçam também. Se a América Latina crescer, isso é melhor para o Brasil que pode acompanhar esse desenvolvimento", explicou.

ABC
Os índices das cidades do ABC também tiveram um crescimento nas três última pesquisas. O crescimento mais significativo foi na cidade de Rio Grande da Serra, que passou de 0,498 em 1991 para 0,749 em 2010. Veja o aumento na tabela abaixo.

CAIO DOS REIS
YAGO DELBUONI


quarta-feira, 9 de março de 2016

Casa própria: Caixa libera verba e volta a financiar 80% do valor de usados



A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (8) medidas para tentar facilitar a compra da casa própria, em meio à falta de crédito no mercado. Veja quais são essas medidas.

1) Imóveis usados: até 70% ou 80% do valor pode ser financiado

O limite máximo de financiamento de imóveis usados sobe para 70% para a população em geral; no caso de servidores públicos, é um pouco maior: de até 80%.
Em abril do ano passado, esse limite havia sido reduzido para 50%.
Ou seja: agora, será possível financiar um imóvel usado pagando uma entrada menor. 
valor máximo dos imóveis é:
  • R$ 750 mil nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal;
  • R$ 650 mil nos demais Estados.
prazo máximo de financiamento é de 35 anos.
As taxas de juros variam de 9,5% a 9,9% ao ano.
Isso vale para financiamentos que usam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Não vale para os financiamentos feitos usando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou pelo programa "Minha Casa, Minha Vida".

2) Liberação de R$ 7 bilhões para financiamento com FGTS

A FGTS Pró-Cotista, linha de crédito que costumava ter um volume pequeno de operações, ganhou relevância a partir do ano passado, quando o Conselho Curador do FGTS liberou R$ 5,7 bilhões para financiar a compra de imóveis.
Porém, nos últimos meses, a Caixa havia suspendido a aprovação de novos financiamentos nessa linha e paralisado a assinatura de contratos já aprovados, devido à falta de recursos. Agora, foram liberados R$ 7 bilhões e as operações devem ser retomadas.
Essa linha de financiamento é voltada para famílias com renda acima dos limites do programa Minha Casa, Minha Vida e oferece um dos juros mais baratos do mercado.
valor máximo dos imóveis, que era de até R$ 400 mil, subiu para até R$ 750 mil.
É possível financiar até 85% do valor do imóvel, que pode ser novo ou usado.
prazo máximo de financiamento é de 30 anos.
As taxas de juros variam de 7,85% a 8,85% ao ano.
Para contratar, é preciso:
  • ter conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições ao fundo, seguidas ou não;
  • se não tiver conta ativa no FGTS, é preciso que seu saldo total no fundo seja igual ou maior que 10% do valor do imóvel ou da escritura, o que for maior.

3) Volta a fazer financiamento do segundo imóvel

A Caixa também anunciou que vai retomar as operações de financiamento do segundo imóvel com as mesmas condições (taxas de juros e prazos) oferecidas para quem está comprando o primeiro.
Ou seja, quem já tem um contrato de financiamento na Caixa por meio do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) pode tomar um novo crédito dessa mesma linha. Em agosto, o banco havia limitado essa opção.
"Desta forma, o cliente poderá ter dois imóveis financiados ou ter uma folga de tempo para vender o seu primeiro imóvel", afirmou a presidente da Caixa, Miriam Belchior.

Pressão do governo

O governo federal decidiu novamente recorrer à oferta de crédito e aos bancos públicos para tentar impulsionar a economia. No fim de janeiro, o governo anunciou um pacote de crédito de R$ 83 bilhões por meio dos bancos estatais, como Caixa, Banco do Brasil e BNDES.
Na época, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que em momento de restrição de caixa, como o atual, é preciso usar linhas de crédito para fazer ajustes.
"Se existem recursos no sistema financeiro que podem auxiliar esse ajustes, a taxas de mercado, sem criar subsídios adicionais, é um dever do governo utilizar esses recursos mais eficientemente."

Conselho do FGTS liberou recursos

A elevação da oferta crédito para novos empréstimos usará recursos adicionais do Fundo de Garantia.
Do total liberado em fevereiro pelo Conselho Curador do FGTS, a maior parte, R$ 16,1 bilhões, será destinada à Caixa.
Com a medida, o banco pretende aumentar a oferta de crédito para a casa própria e estimular o setor de construção, que vem sofrendo com a crise e cortando empregos.
"Essas medidas têm duplo impacto, uma vez que viabilizam o acesso à moradia para a população e aquecem o segmento da construção civil, gerando mais emprego e renda", disse a presidente da Caixa, Miriam Belchior.
Segundo ela, a expectativa é elevar o volume de contratações em 13% este ano, o equivalente a 64 mil unidades habitacionais a mais, sendo 29,7 mil financiadas com recursos do FGTS e 34,3 mil pela poupança.

Poupança afeta crédito para a casa própria

O financiamento da casa própria passa por um momento difícil, na medida em que a poupança está perdendo recursos. A caderneta de poupança é a principal fonte de financiamento imobiliário do país, por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
No ano passado, os saques da poupança superaram os depósitos em R$ 53,568 bilhões, no pior resultado desde 1995, o que diminui a oferta de recursos para empréstimo imobiliário. 
Com isso, a Caixa, principal banco de financiamento imobiliário do país, e outros bancos enfrentam um cenário difícil, com menos recursos para emprestar nesta modalidade de crédito.
(Com Reuters)

Alto crescimento do mercado imobiliário de luxo




O mercado imobiliário de alto luxo vem se expandindo no Brasil, com aumento da demanda no Rio e em São Paulo e crescimento também fora dos grandes centros, pressionando os preços para cima e gerando valorização recorde. No Rio de Janeiro, os preços dos imóveis de alto padrão subiram aproximadamente 200% nos últimos cinco anos, enquanto imóveis de outras categorias tiveram incremento médio de 150% na cidade, segundo Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio).
É na orla de Ipanema e do Leblon que estão os metros quadrados mais caros do Brasil, estima Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Nos dois bairros, os mais cobiçados do Rio, o metro quadrado de um apartamento de frente para o mar custa em média R$ 40 mil atualmente, podendo chegar a R$ 51 mil, de acordo com o Secovi-Rio.
Para Frederico Judice Araújo, o mercado de alto luxo do Rio está se beneficiando mais do que a média brasileira em função dos megaeventos que acontecerão nos próximos anos e dos investimentos em infraestrutura e segurança que vêm a tiracolo. Ele é membro da família proprietária da Judice & Araujo, imobiliária especializada em imóveis do segmento.
“Assim como mercado financeiro antecipa movimentos de empresas para comprar ações, o mercado imobiliário antecipou o movimento de melhora da cidade como um todo. O Rio vai melhorar muito para poder receber esses grandes eventos e isso tem um impacto direto no mercado imobiliário”, diz, citando investimentos como a expansão do metrô até a Barra da Tijuca, na zona oeste, e a política de segurança pública das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que buscam expulsar o tráfico armado de favelas. “O momento é inédito, nada se compara. A Judice está há 36 anos no mercado (fluminense) e nunca vimos um momento tão bom no Rio. Desde que o Rio deixou de ser capital, ficou meio largada durante muitos anos, e agora vem retomando uma posição mais forte.”
O imóvel mais caro que a empresa oferece no Rio no momento é um apartamento de 1.600 metros quadrados na praia de Ipanema, à venda por R$ 64 milhões. Para José Conde Caldas, presidente da Associação de Empresas Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi), o mercado carioca está passando a ser um mercado nacional e até internacional, atraindo compradores de outros Estados e também de fora do País. “O Rio hoje é a bola da vez. Muita gente quer voltar a morar na cidade. Isso existiu no passado, nos anos 1960, quando o Rio era muito procurado. Mas depois veio uma sucessão de maus governos e as pessoas queriam ver o Rio de costas.”
Conde Caldas, que é dono da construtora Concal, diz ter presenciado um exemplo desta tendência dois anos atrás, quando lançou um empreendimento de luxo de frente para a praia de Ipanema, com seis apartamentos a partir de R$ 7 milhões cada. Quatro deles foram comprados por pessoas de fora da cidade. “Eu quis conhecer os compradores para saber por que estavam comprando no Rio. Eram pessoas com negócios que estavam indo muito bem e queriam comprar o apartamento como investimento, e para ter uma casa de veraneio no Rio”, conta.
Internacionalização
O segmento de casas, apartamentos e coberturas com cifras na casa dos milhões se beneficia de fatores como a queda de juros, o maior acesso a crédito, a economia aquecida e a grande visibilidade do Brasil diante da Copa e da Olimpíada de 2016, lista Judice Araujo. Ele observa que o mercado também vem sendo impulsionado pelo aumento do poder aquisitivo de partes da população. “Vemos o crescimento da classe média, mas também a subida da classe média para a média alta e a classe alta prosperando. Isso tem um impacto positivo no mercado de alto padrão. Vemos nitidamente que mais pessoas têm tido condições de comprar um imóvel maior ou uma segunda moradia de veraneio”, diz Judice Araujo.
A empresa é a afiliada no Rio da Christie’s Great Estates, braço imobiliário da casa de leilões que entrou no Brasil em 2007. No ano seguinte foi a vez da Sotheby’s International Realty, da casa de leilões rival, também britânica, que estabeleceu escritório em São Paulo. A entrada de ambas no mercado nacional reflete o maior interesse internacional por imóveis de alto padrão no País. Mas seu crescimento vem sendo impulsionado pela demanda interna, afirma o diretor da SIR no Brasil, Fábio Rossi, que tem planos de triplicar as vendas da empresa nos próximos três anos, a partir da descentralização.
A empresa atualmente tem escritórios em São Paulo e Porto Alegre. Nos próximos três anos, a meta é abrir escritórios em 15 cidades de médio porte no Brasil. “Vamos para 15 cidades com população acima de dois milhões de habitantes, nas quais identificamos potencial de mercado para esse segmento. A nossa meta é ter vendas da ordem de R$ 1 bilhão no Brasil nos próximos três anos”, diz Rossi.
A empresa vem apresentando crescimento de 15% ao ano, diz Rossi, e 95% das vendas são para brasileiros. Mas o interesse de compradores estrangeiros no País vem aumentando, diz Rossi, que acredita que o mercado de luxo no Brasil caminha para uma maior internacionalização. “Em cidades como Nova York, Milão e Londres, os estrangeiros chegam a representar 30% do mercado, o que mostra que temos um grande potencial de crescimento no Brasil”, diz.
De acordo com Rossi, a procura de imóveis de alto padrão aumentou também entre investidores, tendência que atribui às turbulências na economia mundial após a crise financeira de 2008. “O mercado imobiliário se mostrou como o lugar mais seguro e como o melhor investimento. Algumas ações viraram pó, o imóvel não. O imóvel bem localizado, de luxo, subiu de preço. Todo mundo fala que o mercado imobiliário americano está caindo, mas em Nova York, em frente ao Central Park, os preços continuam subindo. A Grécia está quebrada, mas o imóvel de luxo lá está mais caro”, exemplifica.
Descentralização
Rio e São Paulo são os principais mercados para empreendimentos milionários, mas o aumento da procura no Nordeste tem sido substancial, afirma Francisco Próspero, diretor executivo da In’s no Brasil. A empresa portuguesa atua no Nordeste há dez anos, com sede em Fortaleza, e em 2010 tornou-se afiliada da Christie’s Great Estates. O faturamento vinha crescendo em 20% ao ano, e no ano passado superou os 30%.
Até três anos atrás, Próspero diz que o público-alvo da empresa eram sobretudo europeus, como alemães, ingleses, italianos e nórdicos. Hoje, os brasileiros ultrapassaram os estrangeiros e são responsáveis por cerca de 60% das vendas da empresa. “Com o crescimento da economia no Brasil, as pessoas aqui estão com uma maior capacidade financeira, ao contrário do que ocorre na Europa, dado o contexto internacional da economia”, diz. “São compradores do Nordeste, São Paulo, Brasília, Pará, tanto pessoas que compram como uma segunda residência para passar férias ou como um investimento”, diz.
De acordo com Próspero, o portfólio da In’s tem cerca de 250 imóveis de alto padrão nos Estados que representa – Ceará, Maranhão, Piauí e Pará. “São coberturas com piscinas nas capitais, apartamentos de mil metros quadrados em condomínios de luxo com vista para o mar, casas de praia, fazendas de recreio com cavalos e lagos”, exemplifica. Os preços dos imóveis de alto padrão nesses Estados variam de R$ 1 milhão a R$ 8 milhões, estima Próspero. Já no Rio, o patamar é bem mais alto.
No Rio e em São Paulo, o valor dos imóveis é puxado para cima pela falta em bairros cobiçados onde não há espaço para novas construções e escassos lançamentos imobiliários. Mas a alta de preços não assusta as empresas que atuam no setor. Afiliada da Christie’s em São Paulo, a Coelho da Fonseca teve crescimento de 35% em 2011 e tem meta de crescimento de 50% para este ano. Segundo Fernando Sita, diretor geral de vendas da Coelho da Fonseca, a redução da taxa de juros e o maior acesso a crédito também vem estimulando a compra de imóveis pela classe AA. “Há quatro anos era impensável você vender um imóvel de alto padrão financiado, mas hoje isso está se tornando uma coisa habitual. O rico opta por comprar um imóvel caro, mas fica com seus recursos em mãos para ter liquidez, e pega um empréstimo de 70% ou 80% do valor”, diz.
Fonte: ClubeHouse

terça-feira, 1 de março de 2016



VALE A PENA COMPRAR IMÓVEL NA PLANTA?



Não há muita discussão sobre os benefícios de comprar um imóvel próprio e sair do aluguel. Além de gerar uma grande economia no final do mês, isso traz mais segurança e estabilidade para o indivíduo e sua família, além de ajudar a fincar raízes e criar uma história em um determinado local. No entanto, existem diversas formas de fazer isso — e uma maneira que tem se mostrado atraente para muitas pessoas é adquirir uma casa ou apartamento ainda na planta. Mas será que isso é mesmo vantajoso? Confira o post a seguir e descubra se vale a pena comprar imóvel na planta.

Boas condições de financiamento

Não só é perfeitamente possível financiar imóveis na planta como as condições podem ser até melhores do que as de financiamentos de imóveis já prontos. Além de existirem linhas de crédito específicas para empreendimentos imobiliários em construção, a entrada de uma casa ou apartamento já edificado gira em torno de apenas 10 a 20% do valor total, deixando um saldo bem robusto a ser quitado. Enquanto isso, os empreendimentos na planta costumam ter entradas de cerca de 30% do total.
Mas por que isso é tão benéfico? Por um motivo simples: esse valor pode ser rateado nas parcelas que serão pagas no período da obra e o saldo montante pode ser financiado com algum banco. As condições das construtoras costumam ser muito sedutoras para esse tipo de aquisição e o comprador precisa ficar atento e buscar boas oportunidades no setor.

Preços menores

Além das melhores condições de financiamento e pagamento, o preço desse tipo de imóvel é menor. Casas e apartamentos na planta tendem a custar até 40% menos do que os prontos, pois muitos compradores não estão dispostos a esperar a obra ser finalizada nem a correr nenhum tipo de risco. Se você não tem a necessidade de uma mudança imediata, pode valer a pena comprar um imóvel na planta.

Mais opções de escolha e plantas mais modernas

Os imóveis na planta permitem que o comprador tenha um pouco mais de liberdade. Como existem várias opções em um mesmo empreendimento e o acabamento ainda será feito, é possível que você faça escolhasde acordo com o seu gosto e suas preferências. As plantas também são novas, ou seja, atendem melhor ao padrão e estilo de vida modernos, podendo contar com facilidades como academia, salão gourmet e mais vagas na garagem.

Cuidados ao comprar na planta

O comprador precisa prestar atenção especial à idoneidade da construtura, pois infelizmente, acontecem casos em que o empreendimento demora a ficar pronto e o comprador tem que esperar a receber as suas chaves. Para este ultimo caso o Brasil hoje tem leis para defesa do comprador que podem recorrer. Atrasos na obra são recorrentes, tanto que diversos contratos já preveem esse tipo de situação em suas alíneas, podendo chegar a até seis meses de diferença da data originalmente prometida. Por isso, antes de fechar a compra procure se informar sobre a empresa na internet, serviços de proteção ao consumidor, outros clientes e até mesmo junto da Evolutiva Imóveis.
Comprar um imóvel na planta tem seus benefícios, mas exigem que o comprador tenha paciência e disponibilidade para esperar pela entrega. Se esse é o seu caso, essa pode ser uma excelente opção para economizar e conseguir boas condições de pagamento concretizando  assim o negócio da sua vida e de sua familia.