segunda-feira, 12 de março de 2018

Mercado imobiliário cresce após 3 anos de recuo, diz Secovi-SP




As vendas de imóveis atingiram 23.629 unidades em 2017, expansão de 46,1% em relação a 2016.
São Paulo – Após três anos consecutivos em baixa, o mercado imobiliário da cidade de São Paulo voltou a crescer no ano passado. As vendas de imóveis atingiram 23.629 unidades em 2017, expansão de 46,1% em relação a 2016. Os lançamentos de novos projetos totalizaram 28.657 unidades, aumento de 48,0%, e R$ 13,8 bilhões em valor geral de vendas (VGV), avanço de 29%.
A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 20, pelo Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) e considera apenas os imóveis residenciais novos. O avanço dos lançamentos e das vendas ficou bem acima da projeção inicial divulgada pela instituição no início de 2017, que apontava para um crescimento de 5% a 10% no ano.
O mercado na capital paulista chegou a uma inflexão após três anos marcados por uma forte retração.
As vendas na cidade caíram de 33,3 mil unidades (2013) para 21,6 mil (2014), 20,1 mil (2015) e 16,0 mil (2016). Por sua vez, os lançamentos recuaram de 34,2 mil (2013) para 34,0 mil (2014), 23,0 mil (2015) e 17,6 mil (2016). Com isso, o setor registrou, em 2016, a menor quantidade de vendas e lançamentos da série histórica, iniciada em 2004.
“Os números do mercado imobiliário em 2017 nos surpreenderam”, avaliou o presidente do Secovi-SP, Flávio Amary, durante entrevista à imprensa.
O executivo atribuiu o forte crescimento do setor à recuperação da economia brasileira, com redução dos juros e estabilidade no nível de empregos, ajudando a recompor parcialmente a confiança de consumidores. “Houve uma melhora do cenário macroeconômico. Vemos nos plantões de venda a percepção de melhora entre os consumidores e o aumento da confiança em assinar o cheque”, comentou.
Amary também disse que parte significativa dos novos projetos está relacionada ao crescimento do Minha Casa Minha Vida, que tem demanda mais aquecida e boas condições de crédito. O programa habitacional foi responsável por 4.154 lançamentos em São Paulo em 2016, ou 23% do total. Já em 2017, essa participação subiu para 10.343 unidades, 36% do total.
O presidente do Secovi-SP observou ainda que o preço das moradias, em geral, não tem subido no mesmo ritmo do reaquecimento do mercado. “Os preços ainda não estão acompanhando a recuperação, eles seguem estáveis. Algumas regiões têm os mesmos preços de meses ou até anos atrás.Essa conjunção toda faz com que o momento seja propício para a aquisição de imóveis”, disse.
Fonte: Exame

segunda-feira, 5 de março de 2018

Venda de imóveis residenciais em SP pode crescer até 10% em 2018




Segundo Secovi-SP, a materialização das estimativas depende da manutenção de juros e inflação em “patamares aceitáveis”
São Paulo – As vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo devem crescer entre 5 e 10 por cento em 2018, enquanto os lançamentos devem ficar próximos aos níveis de 2017, disse nesta terça-feira o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), citando a expectativa de maior diversificação de produtos.
O Secovi-SP ressaltou, contudo, que a materialização das estimativas depende da manutenção de juros e inflação em “patamares aceitáveis”, bem como do avanço da reforma da previdência no Congresso Nacional.
“Estamos seguros que em janeiro teremos mais unidades lançadas e vendidas do que em 2017”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Em 2017, os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceram 48 por cento sobre 2016, para 28,7 mil unidades, interrompendo uma série de três anos consecutivos de queda, informou o sindicato, com base em dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).
Ainda assim, o nível ficou abaixo da média histórica de 30 mil unidades na capital paulista.
Já as vendas de imóveis residenciais cresceram 46,1 por cento no ano passado, para 23,6 mil unidades, de acordo com o Secovi-SP.
Em 2017, a queda do preço real desacelerou, recuando 4,4 por cento, ante queda de 7,3 por cento em 2016. Petrucci afirmou que a tendência é o setor sair dessa curva de perda real até o terceiro trimestre de 2018.
“No final deste ano devemos ver a volta do aumento real de preços em unidades lançadas”, disse.
Regulamentação
Falando sobre o marco regulatório que tramita no Congresso Nacional sobre distratos, o presidente do Secovi-SP, Flávio Amary, afirmou que “para o setor é muito importante termos a ‘regra do jogo’ e que o projeto tenha a qualidade de desestimular a compra de imóvel de caráter especulativo”, disse Amary.
Em 2017, os distratos caíram do pico de 23,5 por cento registrado em agosto de 2016, para 11,9 por cento.
Amary comentou ainda que as alterações na lei de zoneamento deverão criar “uma demanda por novos terrenos no segundo semestre do ano, conforme as construtoras procuraram terrenos que possam atender esses novos padrões”.
Fonte: Exame

quinta-feira, 1 de março de 2018

PRIMEIRA USINA FLUTUANTE DE ENERGIA SOLAR COMEÇA A SER CONSTRUÍDA NA HOLANDA



Um consórcio de seis empresas holandesas começou a construir a primeira usina flutuante localizada em mar aberto para a produção de energia solar. De acordo com informações dadas por Ariane van Hoeken, à Agência Efe. As instalações ficarão a cerca de 15 quilômetros do litoral de Scheveningen, em Haia.
Allard van Hoeken, fundador do grupo Oceans of Energy, premiado como engenheiro do ano em 2015, afirmou que o projeto é desafiador, pois terão alguns desafios pela frente, como por exemplo, enfrentar ondas enormes e outras forças destrutivas da natureza. O projeto é inédito e especial, algo parecido nunca foi apresentado antes. A usina tem o apoio e financiamento do governo holandês e a expectativa é que a inauguração da mesma seja em, no máximo, três anos. 

A ideia do projeto da usina flutuante surgiu pela falta de terra na Holanda, que não permitia que grandes projetos saíssem do papel no território nacional. Instalar os painéis solares para gerar energia limpa em uma plataforma no meio do mar foi uma solução inovadora! Se o projeto atingir um bom desempenho, é estimado que a produção de energia no mar seja 15% mais alta que a produzida por painéis instalados em terra.

O Relatório Nacional de Tendências Solares em 2018 mostra que a energia solar pode cobrir até 75% do fornecimento total de energia na Holanda. O governo do país espera que até 2050 todas as residências tenham adotado algum tipo de energia limpa. Isso serve de incentivo para muitos países!

Uma grande vantagem é que há muito sol no mar, além disso, outro benefício para o projeto é o sistema de resfriamento para os painéis, que aumenta a produção em até 15%. A Universidade de Utrecht também está contribuindo com o projeto, irão analisar a produção de energia no protótipo em alto-mar. Os painéis serão ancorados entre turbinas eólicas já existentes e conectados aos mesmos cabos, transportando energia eficientemente para os consumidores finais.

Além desse projeto Allard van Hoeken, fundador da Oceans of Energy, contou que um consórcio composto por produtores de energia, cientistas e pesquisadores planejam operar 2.500 metros quadrados de painéis solares flutuantes em 2021. Outros projetos de usinas flutuantes já ocorrem em outras regiões do mundo, como por exemplo, em nosso próprio país, na região do Amazonas, onde outra usina solar fotovoltaica começou a ser produzida.