quarta-feira, 29 de abril de 2015

MOTIVOS PARA TER ENERGIA ELÉTRICA SOLAR


Autossuficiência com a energia elétrica solar (energia fotovoltaica)


Esse é um tópico polêmico! Basicamente para você se tornar 100% autossuficiente com energia solar é preciso acumular energia em baterias. Desta forma você não vai precisar da energia elétrica da sua distribuidora. Porém, se a ideia é tornar uma casa ou empresa autossuficientes com energia elétrica solar, serão necessárias muitas baterias e isto pode encarecer o sistema em 50% pelo menos.

A forma mais utilizada no mundo todo, representando 90% do mercado mundial, são os sistemas conectados na rede (exatamente como na ilustração acima). Esta é, provavelmente, a forma mais eficiente de se utilizar a energia solar. Assim você poderá ser autossuficiente no que tange a sua produção de energia, ou seja, você consome 200kWh por mês e produz 200kWh por mês com as suas placas solares, porém precisara estar conectado na rede elétrica da sua distribuidora para isso.


Como funciona o sistema de Energia Elétrica Solar (Sistema Fotovoltaico)



Energia Solar Residêncial


  1. Placa Solar Fotovoltaica produz a energia elétrica solar (energia fotovotlaica) quando a luz do sol bate nela.
  2. Inversor Solar – Inverte a corrente continua das placas solares para corrente alternada e equaliza com a frequencia da rede local. Ou seja, o inversor é o coração do sistema fotovoltaico. É ele quem conecta as placas na sua casa/empresa e garante a sua segurança e a do sistema fotovoltaico como um todo.
  3. A enegia elétrica vai do inversor para o quadro de luz e de lá a energia é distribuida para a sua casa ou empresa.
  4. Essa energia solar agora é usada para abastecer a sua televisão, máquina de lavar, e tudo mais que usa energia elétrica. Quando falta sol não é um problema, pois você ainda esta conectado na rede de sua distribuidora e o que falta é automaticamente suprido por ela.
  5. Se por acaso a sua casa gerar muita energia elétrica solar (energia fotovoltaica), e você não usar tudo, não tem problema! Este excesso de energia vai para a rede da distribuidora que vai te dar créditos de energia para você abater o seu consumo de noite ou de meses mais chuvosos. (Sim, isso já é uma lei, e todas as distribuidoras são obrigadas a fazer isso, Veja tudo sobre o sistema solar fotovoltaico aqui)

Como é feita a instalação de um sistema de energia elétrica solar (energia fotovoltaica) conectado na rede?



De uma forma muito simplificada, temos o seguinte:
O primeiro passo é dar entrada na papelada junto com a distribuidora. Não se preocupe, a empresa de energia solar que vai instalar este sistema sabe fazer isso e deve te ajudar.

Instalação do sistema de energia solar em 6 passos:



  • Passo 1: Preparar o telhado - A equipe, composta por 2 ou 3instalação de placas solares passo 1pessoas, sobe no telhado da sua casa e faz a medição final e desenha o sistema onde vai ser encaixado cada placa solar.



  • Passo 2: Fixação dos “suportes” no telhado - Em caso de telhados de barro, as telhas são removidas nos lugares certos, de acordo com o desenho do sistema, e os “suportes” são aparafusados nestes pontos.



  • Passo 3: Fixar os “trilhos” nos “suportes” – As estruturas de fixação são todas pré-fabricadas, normalmente em alumínio. Os trilhos são feitos para encaixar perfeitamente nos suportes e prover um local perfeito para prender os painéis solares.Instalação energia solar 2Esse tipo de sistema transfere o peso do sistema de energia elétrica solar (sistema fotovoltaico) diretamente para a estrutura do telhado. Desta forma o sistema fica perfeitamente fixado e não corremos o risco de uma placa sair voando quando um vento forte bater nos painéis solares.



  • Passo 4: Posicionar as placas solares sobre os trilhos e conectar os cabos – Com os trilhos bem fixos é hora de posicionar os painéis solares cada um eu seu devido lugar e
  • conectar os cabos deles em série, e no final de cada Instalação energia solar 3série, quando cabível, conectar estas séries em paralelo (isso é para os eletricistas de plantão! Não se preocupe com esta parte; se a empresa de energia solar que você contratou for boa eles cuidarão de tudo para você).



  • Passo 5: Fixar os painéis nos trilhos – Depois de ter conectado todos os painéis e testar a série de painéis, chegou a hora de fixar os painéis solares nos trilhos de uma forma permanente. Após isso, os cabos todos devem ser presos aos trilhos para não ficarem pendurados no telhado (Os cabos e conectores, se forem de qualidade, podem ficar no seu telhado por 25 anos sem dar problema algum. Certifique-se de que a empresa está usando o material correto e leia o nosso checklist do comprador de energia solar).



  • Passo 6: Conectar as placas solares no inversor e o inversor na rede – Esta é a parte final da instalação, onde quem trabalha é o somente o eletricista. Após a conexão à rede o sistema já está produzindo energia elétrica!


Sistema de energia solar elétrica (energia fotovoltaica) sendo instalado










Vídeo de sistema de enegia elétrica solar sendo instalado


(este vídeo não é uma propaganda, apenas um exemplo razaoável que achamos. Caso alguem tenha um melhor e queira compartilhar nos envie que avaliaremos.)
Fonte video: Magna SOlar Uk


Video de instalação estacionamento de energia solar



Retorno sobre o investimento da energia elétrica solar (energia fotovoltaica)


Varia de acordo com 3 fatores:
  1. Custo da energia elétrica da distribuidora (R$ /kWh);
  2. Custo do sistema fotovoltaico (R$);
  3. Quanto de energia elétrica solar o sistema vai produzir (kWh/ano).
Exemplo:
  1. R$ 0,65/kWh
  2. R$ 20.000,00 (Custo apx de um sistema de 2.5kW de potência)
  3.  3.650kWh/ano (Geração média de um sistema de 2.5kW no RJ)
Conta de retorno sobre o investimento de uma forma simplificada:
3.650 x 0,65 = 2.372 => Este sistema vai te economizar R$ 2.372,00 por ano
20.000 / 2.372 = 8.43 => O seu sistema vai se pagar, neste caso, em apx 8 anos.

CONSIDERAÇÕES
Se você considerar que a sua propriedade vai valorizar pois possui o seu próprio gerador de energia elétrica solar, a vida útil das placas é maior que 25 anos e a sua conta de luz vai dobrar nos próximos anos. Então o sistema fotovoltaico se paga em menos de 5 anos!!


  

Como calcular o tamanho do seu sistema fotovoltaico.


Para isso você vai precisar da sua conta de luz. De uma maneira simples a conta é composta pelos seguintes fatores:
  1. Consumo mensal médio em kWh
  2. Índice de radiação solar na região onde o sistema de energia solar será instalado
Exemplo:
  1. 500kWh por mês
  2. Índice diário de radiação já contando com todas as perdas = 4
A conta fica assim:
500 / 30 (dias) = 16.66 => consumo médio diário é de 16.66kWh
16.66 / 4 (indice de radiação) = 4.16 => O sistema que você precisa para produzir 500kWh por mês tem a potência de 4.16kW.

CONSIDERAÇÕES
Sim, este é um cálculo genérico.
Sim, estamos assumindo que o sistema está instalado em um local ideal.
Mesmo assim, este cálculo é bem realista e vocês vão perceber que por mais sofisticados que sejam os cálculos das empresas de energia solar eles acabam chegando em um resultado parecido com esse na maioria das vezes.

Calculadora de sistema de energia solar elétrica (Sistema Fotovoltaico)







Etihad Airways LUXO NAS NUVENS



Existem muitas formas de gastar dinheiro, mas sabemos, que voar na classe económica de algumas companhias, pode transformar uma viagem num autentico pesadelo, principalmente para quem sofre de dor nas costas. por isso, se está a pensar em voar de Londres para Abu Dhabi e tem algumas notas que não lhe estão a fazer falta, talvez não seja má ideia em experimentar a Etihad Airways e a sua luxuosa Penthouse, vai com certeza perceber a definição de “Andar nas Nuvens”. o Preço? qualquer coisa como $17 mil dólares



Quem seguiu a sugestão foi o empresário de Miami, Gino Bertuccio, tornando-se na primeira pessoa a usufruir dos três quartos/suite privados, mas não só, Gino Bertuccio fez questão de e convidar passageiros da classe económica e primeira classe a entrar nesta luxuosa experiência.




O Sr. Bertuccio queria dar aos outros a visão do interior da cabine ultra-luxuosa. Antes da aeronave aterrar em Abu Dhabi, ele convidou um passageiro da classe economia, que foi escolhido aleatoriamente pelo mordomo, para acompanhá-lo no café da manhã. Bertuccio, que é dono de uma empresa de cosméticos italiana, disse ao MailOnline Travel: Tive a sorte suficiente para fazer isto, por isso quis compartilha-lo com alguém.

O “Residence” como a Etihad chama à sua cabine, dispõe de um espaçoso quarto com uma cama de casal, um chuveiro na casa de banho e uma sala de estar. A Sala de estar da suite está equipada com uma televisão de 32 polegadas, um sofá de couro e um mini-bar.
O Residence é a jóia do novo Airbus A380 superjumbo a jato da Etihad, que fez seu vôo comercial inaugural entre Londres e Abu Dhabi. A suíte de 125 metros quadrados,  que Etihad chama “world’s most exclusive airline seat” , é o primeiro de seu tipo e a única cabine privada que vem com um mordomo, treinado no hotel Savoy



Mr. Bertuccio disse: “Foi como uma espécie de festa. Havia pessoas que entravam e iam tirando fotos da cabine, enquanto se ia conversando e bebendo. Era mais como um evento de socialização. ” Depois dessa festa o sr Bertuccio ainda teve tempo de dormir cerca de 90 minutos, Pouco tempo depois, o avião pousou em Abu Dhabi e a experiência chegava ao fim.

Mr Bertuccio, que é originalmente da Itália, é um ávido coleccionador de “memórias de avião” ele viajou em 22 voos inaugurais e finais em cabines da classe premium nos últimos 25 anos. ele disse que nenhuma experiência anterior se compara a ter voado nesta cabine de luxo, e tem duvidas se algum dia, alguma companhia seja capaz de superar esta emocionante viagem, ele espera agora um destes dias poder fazer uma viagem mais longa para aproveitar ao máximo todas as comodidades  5 estrelas, que a  Etihad Airways oferece


Fonte Mundo do Luxo




sábado, 25 de abril de 2015

Bolha imobiliária, to be or not to be.

(por Marcio Fenelon)
Conheço o pessoal da Empiricus/Criando Riqueza há um bom tempo. Já estive do outro lado do balcão, ajudando os analistas da Empiricus a entender melhor as empresas que eu trabalhava.
Agora estou diante do desafio de fazer uma série de relatórios sobre a possível existência de uma bolha imobiliária no Brasil. E, mais importante, como operar neste ambiente.
Primeiro você merece saber um pouco mais sobre mim. Já não sou tão jovem quanto gostaria. Isto significa que tenho alguns anos… certo, bem mais de uma década de experiência no mercado financeiro e de capitais.
E passei seis anos trabalhando em uma das maiores empresas do Brasil no ramo imobiliário, daquelas que criam conceito, operam shoppings, hotéis, vendem imóveis residenciais e comerciais. Meu trabalho sempre exigiu conhecimento completo sobre a operação.
O acordo era que eu transmitisse o que eu sabia sobre o mercado de capitais e eles me ensinassem como fazer os mais incríveis empreendimentos imobiliários. Posso dizer que foi uma experiência muito melhor do que qualquer universidade poderia me oferecer. Apenas um adendo: meu pai foi generoso comigo e bancou uma boa graduação pela FGV-SP e depois eu mesmo banquei dois MBAs, no Insper-IBMEC e Fipecafi-USP.
Bom, mas entrando no tema mercado imobiliário, outro dia estava conversando com um desses “financial advisors” para clientes “private” (aqueles que têm mais de US$ 1 milhão de ativos) com sede em Miami e comentamos sobre a verdadeira montanha russa que essa pessoa tinha experimentado no mercado nos últimos 14 anos.
Há 14 anos essa pessoa havia comprado um apartamento por US$ 100 mil. Esse apartamento chegou a valer mais de US$ 1 milhão no momento de pico de mercado; mas com a crise de 2008 voltou aos US$ 100 mil iniciais.
Atualmente o mesmo apartamento está avaliado em torno de US$ 350 mil. Como esse é o imóvel de moradia e tinha sido comprado por um bom preço, toda essa flutuação acabou sendo só uma história para contar para os netos.
Agora imagine se você tivesse o azar de comprar no pico de US$ 1 milhão e, pior do que isso, se tivesse comprado financiado. Isso seria um erro que poderia acabar com a vida financeira de qualquer um.
Mas o que afinal é uma bolha imobiliária?
Usando como exemplo o que aconteceu no mercado americano e com base na premissa de que um gráfico vale mais do que mil palavras, bolha imobiliária é isso:
Este é um gráfico dos preços dos imóveis em Las Vegas desde 2001. Os preços mais do que dobraram e voltaram ao mesmo patamar de antes da bolha. Houve uma queda de mais de 60% para quem comprou lá no pico. O mercado de Las Vegas foi um dos que mais sofreu com a crise americana. Na média, o mercado americano caiu 27% do pico ao fundo da crise. Contudo, quando um mercado está com preços nas nuvens não necessariamente significa que está sob uma bolha.
A bolha se caracteriza por um mercado com preços muito maiores do que os historicamente observados e principalmente por causas insustentáveis no longo prazo que, consequentemente, resultam em uma forte queda de preços em um período seguinte.
No caso americano o fator insustentável número 1 e que inflou (e desinflou) os preços foi o nível excessivo de crédito imobiliário oferecido por lá. Foram “só” US$ 6 trilhões a mais de crédito entre 2003 e 2008, equivalente a 150 % do PIB atual do Brasil, concedido em crédito às famílias americanas para a compra de imóvel!
Mas, de novo, o crescimento em si do crédito não explica a bolha. Há também os empréstimos mal feitos. E isso aconteceu com muita frequência nos EUA. Emprestou-se para quem não podia pagar. Os empréstimos chegaram a uma relação de 90% do PIB americano, com um agravante: na média, as famílias americanas endividadas estavam pagando cerca de 36% de tudo que o ganhavam em parcelas de financiamento imobiliário. E, se a média era 36%, tinha muita gente comprometendo 40%, 50% e até 60% de sua renda somente com o pagamento de financiamentos imobiliários.
Nesse contexto, como se faz para pagar todas as outras contas da família, como alimentos, água, luz, saúde, carro e cartão de crédito? Não tem jeito. O orçamento dessas famílias foi para o buraco.
Quando o mercado percebeu que a corda ia arrebentar, houve um dos maiores recuos da história de crédito (o dinheiro literalmente sumiu!) e o combustível para os aumentos de preço acabou.
As famílias (e os especuladores) saíram correndo para tentar salvar algo vendendo suas propriedades a qualquer preço para se livrar das dívidas. E o resto é a história contada no primeiro gráfico que mostrei ali acima.
Mas e no Brasil? O forte crescimento dos preços dos imóveis (quintuplicaram desde 2001) e o aumento de 5x na participação de financiamentos no PIB desde 2007 configuram a formação de uma bolha que está prestes a estourar?
Em nossa opinião, não, negativo.
E afirmamos isto baseado em alguns fatores importantes, dentre eles a relação do crédito imobiliário sobre o PIB, medida importante para diagnosticar a existência de uma bolha. Só para exemplificar, tal relação no caso brasileiro corresponde a 8% atualmente, um percentual bem baixo se comparado ao de outros países, como o Chile (20%), Itália (23%) e Espanha (58%). Além desta relação, há outros fatores que apontam para não existência de bolha atualmente, que apresentaremos a seguir em nossos materiais.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

APENAS O ESSENCIAL


Sem adereços desnecessários e com materiais em sua forma mais bruta, a casa do arquiteto Arthur Pugliese, em Mogi das Cruzes, é a prova de que é possível viver bem na simplicidade.

Projetar uma casa simples, limpa, sem excessos, não é trabalho dos mais fáceis. Não à toa o arquiteto Arthur Pugliese pensou em mais de uma dezena de possibilidades para sua casa, em Mogi das Cruzes, a 60 quilômetros de São Paulo. Em parceria com Frederico Zanelato, amigo da época da faculdade, Arthur, depois de muito rabiscar, chegou ao projeto definitivo: um único módulo de 170 m², que concentra o fundamental.
Uma casa ventilada, iluminada, voltada para a natureza e pronta para receber quem quiser chegar.
Do pórtico de concreto aparente, na entrada da casa, é possível ver por meio de uma abertura as árvores no quintal, nativas do terreno. No primeiro piso, ao nível da rua, fica a área íntima, com três suítes. Ao descer a escada de madeira de demolição, chega-se à ampla sala, que faz as vezes de sala de TV, estar e também de cozinha e escritório. “É tudo uma coisa só”, explica Arthur, e contínuo ao jardim, separado apenas por painéis de vidro.
O contato com a natureza foi uma das premissas para a execução do projeto. A outra era criar uma casa que, mesmo dentro de um condomínio, fosse reservada. “Nela, não existem cortinas e, mesmo assim, há privacidade. Não tenho contato com os vizinhos, só com as árvores”, diz.
Isso porque a residência, de fachada minimalista, não dispõe de janelas nas laterais. Na face voltada para a rua são apenas duas discretas aberturas, mas, no fundo, o vidro vai do piso do pavimento inferior até a laje do segundo andar. O único elemento que quebra a simetria é o cubo de concreto, onde está instalada a área de trabalho dos moradores. Deslocado do alinhamento, o volume serve ainda de varanda para a suíte do casal, que fica no andar de cima.


Idealizador da ONG Mestres da Obra, que implanta ateliês de arte dentro de canteiros de obra, Arthur se preocupou em fazer uma construção sustentável. As estruturas de concreto, do pórtico da entrada, da lareira e da área de trabalho, por exemplo, foram os últimos elementos a serem executados, pois utilizaram como molde madeira da construção. A simplicidade dos materiais de acabamento, como o piso de cimento queimado, que recobre totalmente a casa, do banheiro à sala, também contribuiu para que fosse gerado pouco resíduo.
O despojamento do projeto se apresenta até na cobertura escolhida, laje impermeabilizada. “Não precisei fazer telhado porque a sombra das árvores dá o conforto térmico que eu preciso e deixa a temperatura interna amena”, explica. A laje, inclusive, ganhará em breve uma nova utilidade, um pequeno depósito e, a partir dele, com estrutura de aço e vidro, um espaço para o ateliê de arte do morador, que, em casa, se sente ainda mais inspirado. “Quando estou aqui, fico em outra frequência, vivo em estado contemplativo, quase que meditando.”

Fonte: Casa e Jardim






domingo, 19 de abril de 2015

10 SINAIS DE QUE VOCÊ PRECISA DE UM CORRETOR




Por conta das facilidades trazidas pela internet, muita gente acha que pode resolver questões imobiliárias, como a compra ou aluguel de um imóvel, sem a ajuda de um corretor. Apesar disso funcionar algumas vezes, na grande maioria dos casos é preciso contar com a ajuda desse profissional especializado para evitar problemas. Quer saber quando? Então, veja abaixo
10 sinais que determinam quando você precisa contratar um corretor:
1 – Você não entende nada de contratos
Negócios com imóveis sempre envolvem contratos, alguns bastante complexos. Se você não entende nada desse assunto e fica ansioso só de pensar em ler todas aquela sopa de letrinhas, é melhor contratar um corretor para cuidar disso. Ou você pode acabar preso em um acordo insatisfatório, ou mesmo comprando gato por lebre.
2 – Você não tem tempo
Se você já não tem tempo para fazer aquilo que é inevitável, será que vai ter condições de abraçar mais uma tarefa extra? Sendo este o seu caso, é melhor colocar um corretor a cargo da maior parte do trabalho, evitando assim escolher algo por pura pressa e arrepender-se depois.
3 – Você já tentou e não deu certo
Parece impossível para você achar o imóvel dos seus sonhos? Ou alugar o seu apartamento? Deixe isso por conta do corretor então, pois ele conhece caminhos desconhecidos por você.
4 – Você não sabe o que quer
Se você está em uma dúvida mortal sobre que tipo de imóvel comprar ou alugar, você precisa de aconselhamento. E nada melhor do que um corretor, que sabe tudo sobre os diversos tipos de imóveis disponíveis no mercado, para te auxiliar nessa tarefa.
5 – Você tem medo de errar
Considerando o valor alto envolvido nesse tipo de transação, nada melhor do que contar com a ajuda de um especialista – um corretor de imóveis é a pessoa mais certa para prever e apontar todas as pedras que podem aparecer no seu caminho.
6 – Você já errou
Nesse caso, nem precisa dizer muito. Se você já tentou resolver tudo sozinho antes e os resultados foram desastrosos, melhor contratar um corretor de imóveis dessa vez, certo?
7 – Você vai mudar de cidade
Se você está procurando por um imóvel em uma área desconhecida por você, é importante ouvir a opinião de alguém que esteja por dentro das peculiaridades da região, como segurança e transportes. Assim, se você vai mudar para outro estado ou cidade, contrate um corretor local.
8 – Você vai dividir o imóvel
Caso você vá dividir a morada com uma ou mais pessoas, um corretor pode servir como o ideal mediador. Trata-se de uma opinião neutra, realista, e pronta para conciliar os interesses de cada um sem levar pro lado pessoal.
9 – Você quer o melhor preço
Se você quer conseguir o melhor preço, contrate um corretor. Além dele saber o que isso significa no mercado atual, ele está mais preparado para negociar do que você.
10 – O dono do imóvel tem um corretor
E aí é melhor que você também tenha o seu. Assim, um conversará com o outro nos mesmos termos e você fica mais seguro. E você, já passou por alguma situação diferente dessas em que sentiu falta de ter um corretor ao seu lado? Compartilhe suas experiências e ajude a aumentar essa lista!
Fonte: Corretor Tech

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O que é uma bolha?




De uns tempos para cá, tenho visto, em outros fóruns de discussão, muitas pessoas questionando minha “previsão” de que o país passa por uma bolhaimobiliária. Muitas pessoas alegam que não existe a bolha porque não vislumbram um cenário em que os preços caiam agudamente, como aconteceu nos Estados Unidos. Outras pessoas dizem que não há bolha imobiliária no país porque nosso sistema bancário é melhor regulamentado do que o americano e que, por isso, não acontecerá aqui o que aconteceu por lá. Acredito que ambos os argumentos são falhos – e a falha deles é a falta de conhecimento a respeito do que é uma bolha.

O que é uma bolha?

Definição simples, rápida e direta: uma bolha é a situação em que ocorre um descolamento dos preços de um ativo (imóvel, ações, fundos imobiliários, tulipas) com relação aos seus fundamentos.
Ou seja, na definição de bolha não está embutida nenhuma “queda abrupta” ou “crise de crédito idêntica à que ocorreu nos EUA”. Repetindo a definição, bolhas são o simples descolamento dos preços de um ativo com relação a seus fundamentos. E como avaliamos se está ocorrendo esse descolamento dos preços?
A principal maneira de fazer isso é avaliar o retorno do ativo para seu proprietário. O valor de um título do tesouro direto  é calculado pelos juros que ele paga; o de uma ação, pelo seu retorno (em termos de lucro por ação ou de dividendos); e os imóveis, pelo seu aluguel. Não é possível avaliar se um ativo está caro ou barato, ou descolado de seus fundamentos ou não, apenas pela tendência de preços. Se o preço de uma ação sobe em harmonia com o crescimento do seu lucro, está tudo certo. Mas, às vezes, o preço da ação sobe de maneira descolada do crescimento dos seus lucros, pelo simples fato de que os investidores aceitam pagar mais por ela do que seu valor intrínseco. Se isso ocorre, uma bolha está criada.
Normalmente, esse descolamento dos fundamentos ocorre porque os investidores ficam encantados com um “novo” paradigma. Foi o que aconteceu em 2000, com a bolha das empresas da Internet. Fascinados pela rede mundial e suas possibilidades, investidores negociavam a preços absurdos ações de empresas que jamais haviam sido lucrativas. Deu no que deu. No Brasil, vimos um arremedo disso com a descoberta do pré-sal. A Petrobras disparou por algum tempo, mas suas ações jamais voltaram aos patamares de maio de 2008.
E, acredito, temos visto isso com os imóveis no Brasil. De uns tempos pra cá, consolidou-se um paradigma composto pelas seguintes premissas: (i) o preço dos imóveis jamais caiu; (ii) imóvel sempre foi um excelente investimento; (iii) as altas taxas de crescimento (de ordem de 20-25% ao ano) se manterão até, pelo menos, a Copa do Mundo ou as Olimpíadas (no caso do Rio de Janeiro); e (iv) a demanda é sustentável porque o Brasil vive um grande déficit habitacional. Mesmo que essas premissas fossem verdadeiras, elas não afastam o seguinte problema: se verificarmos a rentabilidade do imóvel em relação ao tipo de rendimento que dele se espera (os aluguéis), perceberemos que em várias cidades do país a rentabilidade esperada dos imóveis em termos de aluguel é muito inferior à taxa de outros investimentos. Em muitos casos, o proprietário recebe, em aluguel, menos de 3% do valor do imóvel por ano. Isso é metade da poupança, e é inferior à rentabilidade, em dividendos, de empresas como a Ambev.
É para avaliar se os preços das ações estão descolados de seus fundamentos que os investidores utilizam indicadores como o Preço por Lucro (P/L). Uma empresa que traga para seu acionista um lucro por ação de R$ 2,00 e esteja avaliada a R$ 10,00 apresenta um indicador P/L igual a 5. No caso dos imóveis, uma casa que seja alugada por 3% do valor do imóvel apresenta um índice P/L equivalente a 33,33. Números, por si sós, não dizem nada. Mas um P/L muito superior a 20 por um ativo que não produz nada é, no mínimo, temerário nas condições atuais (no caso dos imóveis, adota-se como padrão um P/L igual a 16,67, que equivale a uma rentabilidade próxima a 6% ao ano). Se a economia realmente estivesse tão bem a ponto de justificar esses preços, o preço dos aluguéis subiriam bruscamente até o ponto em que estaria justificada essa rentabilidade. Embora o valor dos aluguéis tenha subido bastante nos últimos anos, não subiram o suficiente para compensar o aumento excessivo dos preços dos imóveis.

Uma bolha não é definida pela queda brusca no preço do ativo

Muitas pessoas acreditam que uma bolha é definida pela queda brusca no preço do ativo que se está examinando. Isso, contudo, não é necessário. A bolha é o descolamento dos fundamentos; a queda brusca nos preços pode ser apenas a consequência disso. Às vezes, a bolha pode ser esvaziada pela simples passagem do tempo. Acredito que é o que está ocorrendo, em parte, no mercado de ações. Entre 2003 e 2008, o mercado subiu demais – acima do que os fundamentos recomendavam.  Não é à toa, portanto, que muitos dos preços praticados em 2007 ou 2008 só agora estejam se tornando razoáveis.
Dê uma olhada na seguinte tabela:
bolha
Como você pode ver, a tabela se refere à comparação dos preços e do índice P/L de algumas empresas brasileiras entre os anos de 2007 e 2011 (última cotação de 2007 e a cotação de algumas empresas no dia 2/12/2011). Destaquei em negrito, para cada empresa, o maior P/L entre os dois e o maior preço entre os dois destacados. Como você pode ver, em 6 de 7 casos o índice P/L era maior em 2007 do que os praticados agora, em 2011. E em 4 de 7 casos os preços praticados naquela época eram maiores do que os praticados em 2011.
O fato de as ações, em 2007, estarem sendo negociadas a múltiplos muito maiores do que hoje, em média (a exceção na tabela é a Natura), significa que uma parte da queda se deveu justamente ao fato de que, naquela época, os preços estavam acima do justificado pelos seus fundamentos. Mas, apesar disso, hoje há empresas com múltiplos extremamente mais baixos – as ações de Banco do Brasil, Vale e Petrobras, por exemplo, estão sendo negociadas  a um P/L entre 5 e 8, ao passo que, durante a crise, estavam com múltiplos acima de 12 (no caso da Petrobras, acima de 17). Evidentemente, isso não significa dizer que múltiplos altos, por si só, indicam queda futura. Às vezes, os fundamentos de uma empresa justificam múltiplos mais altos, como é o caso da Ambev, cujas ações AMBV4 eram negociadas a R$ 25,62 e hoje são negociadas a R$ 61,80 (preço ajustado). Em 2007, o P/L da Ambev estava na casa dos 28,4, e hoje, está na casa dos 23,51 – plenamente justificado pelo forte crescimento da empresa.
Mas, se você olhar bem na tabela, é perfeitamente possível divisar que uma parte das “bolhas” foi esvaziada pelo tempo, sem queda brusca. É o caso do Bradesco, por exemplo. Se considerarmos apenas os anos de 2007 e de 2011 (desconsiderando as fortes quedas de 2008), verificaremos que, embora sua cotação tenha ficado aproximadamente nos mesmos patamares (em torno de R$ 30,00), seu P/L caiu de 13,37 para 10,4. Isso aconteceu porque, ao longo dos últimos 4 anos, o Bradesco apresentou crescimento nos seus lucros. Como o preço permaneceu no mesmo patamar, a relação entre o Preço e o Lucro permaneceu relativamente estável.
Isso também pode acontecer com os imóveis. Os preços podem ficar estáveis por muito tempo, fazendo com que o simples reajuste do aluguel ao longo dos anos torne a relação entre o preço do imóvel e o valor de seu aluguel mais razoáveis. Se isso acontecer, muitas pessoas dirão que não houve bolha, mas apenas um “ajuste” nos preços. Sim, camarada… mas esse AJUSTE, mesmo que dure muitos anos, desinflará a bolha. Não tenho a menor dúvida de que isso acontecerá mais cedo ou mais tarde, seja na forma de um ajuste decorrente da estabilização dos preços por alguns anos (e isso também significa prejuízo para muita gente), seja na forma de um estouro mais agudo. De qualquer forma, há muitos a perder com isso, e poucos a ganhar.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Voo Livre dos novos Falcons no espaço aéreo brasileiro


A partir de 2016, a Dassault, fabricante dos jatos de longo alcance mais vendidos no país,  amplia os itinerários intercontinentais sem escala e diminui em 35% o consumo de combustível em relação aos  principais concorrentes pesos-pesados.
A francesa Dassault mantém com o Brasil uma relação comercial desde os anos 1970, quando forneceu os caças Mirage à Força Aérea Brasileira. No ano passado, entretanto, o governo federal preferiu o modelo Rafale, introduzido há uma década na Marinha francesa, pela esquadrilha de 36 Gripens NG, da sueca Saab, a ser entregues a partir de 2018. Se no âmbito militar o voo atravessa uma área de turbulência, na área civil o entendimento entre a centenária fábrica de Saint- Cloud, nos arredores de Paris, e os clientes brasileiros,  que já plaina em céu de brigadeiro, deve se estreitar com os dois Falcons previstos para entrar no  mercado em dois e três anos.


Com as primeiras entregas programadas para o fim de 2016, o maior deles, o Dassault Falcon 8X, terá autonomia de 11 945 quilômetros, suficiente para voar direto de São Paulo a Los Angeles. O segundo é o 5X, que inova na amplidão da cabine, com 1,98 metro de altura, a mais generosa dos jatos executivos ó e que deverá ser adotada como padrão de projetos em gestação na empresa. O 5X conseguirá um alcance de 9 630 quilômetros (São Paulo- Chicago) e será entregue a partir de 2017. Lançar dois grandes produtos ao mesmo tempo não é usual numa indústria em que os projetos exigem, em média, sete anos para se concretizar. A ousadia está custando cerca de 2 bilhões de dólares à Dassault ó 650 milhões de dólares investidos no 8X, e o restante no 5X ó para brigar por um mercado que deverá movimentar, segundo um estudo da Embraer, aproximadamente 250 bilhões de dólares nos próximos dez anos, com a entrega de 9 200 aviões de uso privado em todo o planeta.
No segmento de jatos de longo alcance, os Dassault Falcons são os mais vendidos no Brasil, deixando para trás concorrentes que se encontram à sua frente no mercado mundial, como o Global 6000, da canadense Bombardier, e os G550 e G650, da americana Gulfstream (a brasileira Embraer, que desponta com os aviões civis pequenos e médios Phenom e Legacy, estuda entrar na briga dos grandalhões, cujo peso mínimo é de 22 700 quilogramas). Dos 776 jatos executivos de uso privado no país ó dos quais menos de 10% têm fôlego para fazer viagens intercontinentais sem reabastecimento, 42 são modelos Dassault, contra treze da rival canadense e dez da marca americana, segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). O best-seller é o Falcon 7X (51 milhões de dólares, autonomia de 11 020 quilômetros). Há quinze deles aqui. Lançado em 2007, o 7X também é o produto de maior sucesso mundial da companhia francesa, que passou a fabricar aeronaves civis em 1963. Hoje, os aviões executivos representam 70% do faturamento. O 8X aumenta em quase 1 000 quilômetros a autonomia do jatão favorito, por assim dizer, em solo nacional, mas seu alcance continuará inferior ao dos concorrentes ó a Bombardier promete para o mesmo período o Global 7000 (13 520 quilômetros); a Gulfstream vem com uma evolução do G650, o G650ER, em 2015, com capacidade para travessias de 13 890 quilômetros.
Voar mais longe sem escala, no entanto, nem sempre é a principal atração. Há quem prefira, por exemplo, espaço, transformando jatos comerciais como o Airbus A340-300 ó capacidade de 375 passageiros ó em palácios voadores, caso de alguns bilionários russos, chineses e sauditas listados entre os 100 mais ricos do mundo do ranking da revista americana Forbes. Nos Falcons, os benefícios são outros. “Os brasileiros valorizam, sobretudo, duas vantagens competitivas dos nossos jatos: a economia de combustível e a capacidade de operar em pistas mais curtas”, diz o presidente da divisão Falcon da Dassault, Jean Rosanvallon. “Com essa flexibilidade, nossos aviões podem optar por aeroportos menos congestionados e mais próximos do centro das cidades. Isso significa ter acesso à maioria das pistas médias brasileiras e de qualquer outro país.”
Em Londres, por exemplo, um Falcon pode pousar no London City Airport, além de Heathrow. Não se pode dizer o mesmo de pesos-pesados com fôlego até maior: com uma pista de 1 600 metros, comparável às de Congonhas e do Campo do Marte, em São Paulo, o London City é pequeno para a decolagem com tanque cheio dos jatos da Bombardier e da Gulf. O 8X guarda ainda outro trunfo: a economia de combustível. “Ele vai consumir até 35% menos do que os concorrentes”, afirma Rosanvallon. Para um jato que custará 60 milhões de dólares, significa poupar 5 milhões de dólares em seis anos, considerando-se uma média de uso de 600 horas por ano.
Fonte: VEJA SP

terça-feira, 7 de abril de 2015

Sistemas Conectados à Rede

Um sistema fotovoltaico conectado à rede, em inglês on-grid ou grid-tie, é um gerador de eletricidade que tem como combustível a energia solar, e que trabalha em conjunto com a rede elétrica da distribuidora de energia.
O painel fotovoltaico gera eletricidade em corrente contínua, e o inversor de freqüência (aparelho que faz a interface entre os painéis fotovoltaicos e a rede elétrica) converte em corrente alternada e 'injeta' na rede elétrica. Antes de 'injetar' a energia, o inversor 'lê' os valores de voltagem e freqüência da rede, para que não haja nenhuma 'modificação' na energia.






Existe hoje no Brasil a regulamentação por parte ANEEL que permite o pleno funcionamento do sistema fotovoltaico conectado à rede assim como o sistema de compensação energético, habilitando o consumidor de energia elétrica das distribuidoras a produzirem sua própria energia e pagar apenas uma taxa mínima em sua conta de luz referente a acessibilidade a rede de distribuição elétrica.
O sistema fotovoltaico conectado à rede é totalmente dependente da rede elétrica e não funciona se não houver eletricidade. Isso é para evitar que o sistema provoque acidente caso a concessionárias de energia elétrica estejam fazendo manutenção na rede. Quando a energia da distribuidora é desligada (queda de energia) o inversor de freqüência para de injetar eletricidade, e só volta a injetar alguns minutos depois da energia voltar.