segunda-feira, 25 de julho de 2016

Apartamentos com móveis embutidos nos quartos, cozinha e banheiros são os mais procurados pelos inquilinos



Antes de locar seu apartamento é ideal ter em mente o que possíveis inquilinos desejam que ele tenha – e o que exatamente estão procurando. Um levantamento realizado pelo site de aluguel de imóveis Quinto Andar aponta que apartamentos com móveis embutidos nos quartos, cozinha e banheiros são os mais procurados, além de opções que permitem animais de estimação.
Outras características, como ter box nos banheiros, também influenciam. No total, o levantamento aponta os dez itens mais importantes em um apartamento. “As características listadas aumentam a probabilidade dos apartamentos serem alugados com maior rapidez em relação aos imóveis que não possuem os mesmos itens, independentemente do valor da locação e do bairro”, explica André Penha, co-fundador e CTO da startup. Um ponto que o CEO apontou é que alguns atributos podem ganhar relevância dependendo da estação do ano. “Os inquilinos tendem a dar mais importância à presença de ar condicionado no imóvel ao longo do verão, por exemplo”, disse. Confira quais são os dez itens e como podem ajudar:

Fonte: Infomoney


quarta-feira, 20 de julho de 2016

Caixa vai financiar compra de imóveis de até R$ 3 milhões


 A Caixa Econômica Federal vai facilitar o financiamento de imóveis pela classe média alta. Entre as medidas, que passarão a valer a partir da próxima segunda-feira, 25, está o aumento do valor máximo do imóvel a ser financiado pelo banco estatal: vai passar de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões.

Para unidades que valem mais de R$ 750 mil, o banco vai aumentar de 70% para 80% a parcela que pode ser financiada, por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). No caso dos imóveis usados, a cota que pode ser financiada subirá de 60% para 70%. Também será possível transferir para a Caixa uma parcela maior, de 50% para 70%, de empréstimos tomados em outros bancos.

A iniciativa de facilitar os financiamentos para a classe alta reflete, entre outras coisas, a corrida da Caixa para não perder espaço no mercado. Hoje, a instituição responde por duas de cada três operações de crédito imobiliário feitas no País. Mas, no primeiro semestre deste ano, a liberação de financiamentos ficou abaixo das expectativas, em R$ 40 bilhões. O Feirão da Casa Própria do banco também não rendeu o esperado. A meta é, até dezembro, liberar pelo menos os mesmos R$ 90 bilhões de todo o ano passado.

Segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, o banco decidiu melhorar as condições de financiamento para a alta renda depois de já ter feito modificações nas operações para imóveis populares. "As medidas vêm beneficiar o setor da construção, que mais gera emprego e renda, e contribuir para a retomada do crescimento do País."

Também está em estudo pela Caixa a adoção de juros menores em empréstimos com entrada maior e poucas parcelas de amortização. No ano passado, o banco fez uma rodada de três aumentos nos juros do financiamento da casa própria com recurso oriundos da poupança. Neste ano, as taxas subiram em março.

Em fevereiro, para suprir a fuga de recursos da poupança, o conselho curador do FGTS liberou R$ 16,1 bilhões adicionais ao banco, que reforçaram a oferta de crédito. No mês seguinte, o banco, o principal financiador de imóveis do País, adotou um conjunto de ações para estimular a compra de imóveis populares. O banco voltou a financiar 70% (para clientes trabalhadores do setor privado) e 80% (funcionalismo público) de um imóvel usado, menos de um ano após ter reduzido a parcela a 50%. A instituição também voltou com a linha para financiar o segundo imóvel, suspensa desde agosto de 2015.

A Caixa injetou perto de R$ 7 bilhões na linha pró-cotista, que permite a trabalhadores com conta ativa no fundo financiarem 85% do valor de imóveis novos e usados de até R$ 750 mil. O banco também foi autorizado a captar até R$ 6,7 bilhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que podem ser destinados a imóveis que se enquadrem nas condições de financiamentos com recursos da poupança. Dentro dos R$ 7 bilhões direcionados para a linha pró-cotista, a Caixa redirecionará R$ 1,7 bilhão para novos contratos para moradias entre R$ 225 mil e R$ 500 mil. No final de abril, o banco começou a restringir financiamentos com esse perfil por falta de recursos.

Setor

Para o vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Ventura, essas condições mais favoráveis trazem uma dinâmica nova ao mercado. "Medidas como essas contribuem para que a recuperação do setor possa ocorrer de forma mais rápida, mas ainda vemos o cenário bastante adverso", afirmou.

Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), mais crédito para o público de alta renda é importante, mas o efeito deve ser limitado no setor. "Não muda muito, mas dá uma ajudinha", disse. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

domingo, 17 de julho de 2016

Como funciona o consórcio de imóveis?



A administradora do consórcio, reúne um grupo de pessoas com o objetivo comum de comprar o mesmo bem. Por exemplo, imagine que 100 pessoas se juntam para comprar 100 imóveis, dividindo os pagamentos em 100 parcelas mensais. A cada mês, o dinheiro das parcelas pago por todos os participantes é usado para que ao menos dois deles possam fazer a aquisição.
Ao contrário do crédito imobiliário, no consórcio não há o pagamento de juros à instituição financeira, mas o consorciado terá que arcar com outros custos, como taxa de administração, seguro e fundo de reserva em algumas empresas. Apesar desses custos, as parcelas do consórcio costumam ser menores, porque são livres de impostos como, por exemplo, o IOF (Imposto de Operações Financeiras).
Os consórcios de imóveis podem financiar a compra de imóveis de baixo, médio e alto padrão. O valor das cartas de crédito começa em cerca de R$ 55 mil e pode chegar até 3 múltiplus de R$ 500 mil, dando um total de até R$ 1.5 milhões. O número de parcelas de pagamento do consórcio também varia bastante e pode chegar a até 180 meses. O aumento do número de parcelas pode reduzir o valor das prestações mensais, mas é importante o comprador entender que o tempo para a compra do imóvel poderá ser dilatado, já que as chances de ser sorteado rapidamente também diminuem.
Existem duas formas de se adquirir o bem: Através do sorteio ou dando  um lance.
1) A pessoa sorteada receberá uma carta de crédito no valor definido no começo do consórcio e poderá usá-la para comprar seu imóvel.
2) A pessoa que tem interesse em dar um lance, terá que dar o maior lance daquele mês. Cada um dos integrantes do grupo poderá decidir quanto deseja antecipar do pagamento. Suponha que você aceite quitar 30% da dívida e ninguém esteja disposto a dar um lance maior, você será contemplado com a carta de crédito.
Informações importantes:
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) pode ser usado para abater as parcelas de um consórcio imobiliário nas mesmas condições em que é utilizado para a compra de imóveis. O dinheiro do FGTS pode ser resgatado tanto para dar o lance quanto para amortizar o saldo devedor durante o período de vigência do grupo.
Para maiores informações e interesse em contratar ou conhecer a modalidade de consórcio, envie um email para: atendimento@marcelolara.com.br com seus dados e dúvidas que entraremos em contato.

Por Marcelo Lara

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Uma outra visão do mercado de luxo




Lucas Toledo fala sobre mercado de design de alto padrão
Com apenas 26 anos, o empresário Lucas Toledo está atento a tudo: economia, tendências de design, mercado regional, oportunidades etc. Tudo isso, sem deixar de lado o bom humor e a cordialidade que é marca registrada do diretor de marketing da Breton em São José dos Campos, marca fundada em 1967 e com seis lojas: três em São Paulo, uma no Rio de Janeiro, uma em Campinas e uma em São José.
Não é a toa que a loja é um dos grandes destaques da Região Metropolitana do Vale do Paraíba quando o assunto é decoração de alto padrão. Lucas é filho da artista plástica Suzi Toledo, um nome já reconhecido quando se fala em design de luxo. A família está neste mercado há mais de 17 anos, quando deram início à loja Conceito Móveis. Já a Breton, mais recente na cidade, chegou para ser uma opção diferente de tudo já visto em São José dos Campos, com um showroom apresentado numa estrutura diferenciada na Av. Anchieta, com vista para Serra da Mantiqueira.
Se os arquitetos e designers estavam acostumados a comprar móveis de luxo em São Paulo, a Breton veio como uma opção mais próxima e os resultados têm sido positivos, contrariando o senso comum que defendia que os joseense não consumiam o luxo. “A prática tem nos mostrado que trabalhar com coisa boa é muito rentável e gratificante. As pessoas podem não conhecer o que é bom, mas a partir do momento que conhecem, não voltam para o ruim”, afirma Toledo.
Neste mercado, o atendimento e valorização, aliados à qualidade do produto oferecido, tornam-se grande diferenciais, tanto que o empresário revela que a fidelidade dos clientes é algo marcante. “A gente acaba consolidando o cliente. São produtos que terão durabilidade e qualidade, fazendo com que isso seja notado pelas pessoas que os visitam”.
À prova de crise
O mercado de luxo está apresentando bons resultados, mesmo na época de crise. Uma das teorias é que isso acontece porque clientes desse mercado possuem investimentos em diferentes áreas, inclusive fora do Brasil. “Mesmo com a crise e com a redução do consumo, o mercado de luxo não para. Estamos tendo um resultado muito bom e muito gratificante. Além disso, temos uma elasticidade de preço que permite atender um público mais abrangente”, revela.
Mudança de comportamento
Nos últimos anos, a ostentação perdeu um pouco o sentido, dando espaço para o simples, mas com qualidade. Lucas acredita que aconteceu uma mudança de cultura. “Hoje nada é mais chique do que o simples, bom, autêntico, espontâneo e natural. São ciclos de cultura. Há alguns anos, a decoração era muito ostensiva, com muito brilho. Hoje vemos algo mais clean, mais leve, mais voltado para experiência e para qualidade de vida. Talvez hoje o grande luxo seja ter tempo para vivenciar bons momentos, ter tempo para cozinhar para quem se quer bem, por exemplo”, opina.
É neste contexto que um bom produto passa a ter ainda mais valor. “Sinto que o cliente está mais preocupado com a resistência do produto, conforto e durabilidade”, revela.
Prédio da Breton São José dos Campos
O prédio da empresa é referência nacional pela sua beleza e por sua vista exuberante. O local foi projetado por renomados arquitetos e designers. “Quando a gente projetou a loja, pensamos num local onde pudéssemos atender nosso cliente da melhor maneira, dentro de um equilíbrio de ouro”, diz. São 1000m² localizados no cartão postal da cidade. “Um local tão exclusivo quanto nosso produto e nosso cliente”, explica Lucas.
Fonte: Meon