quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Jovem empreendedor aposta em mercado imobiliário de alto padrão e cresce em meio à crise no setor



O mercado imobiliário tem sido bastante afetado pelo cenário econômico adverso, tanto de forma negativa como positiva. Com os juros altos e a instabilidade política, o sonho da casa própria acaba sendo adiado, porém, o momento é de boas oportunidades de compra de imóvel por parte de investidores.
De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano, a quantidade de imóveis comercializados na cidade despencou 21% em comparação com o mesmo período do ano passado. Na locação, a média é de -3,10%, segundo o Índice FipeZap.
Com uma conjuntura tão adversa, como vender?
Para o especialista em mercado imobiliário, Igor Almeida, a resposta pode ser resumida em uma única palavra: “Atendimento”. Dono de uma imobiliária com imóveis de alto padrão, a Igor Almeida Consultoria Imobiliária, localizada em Higienópolis, bairro nobre e reduto da elite paulistana, e que negocia cifras na casa dos milhões. Sua clientela é composta por artistas, políticos, grandes empresários, personalidades influentes e famílias abastadas.
Embora não revele números, o executivo pontua que, em tempos de recessão, o bom atendimento faz toda a diferença:
“Sempre prezo pelo cliente. Nós o vemos como amigo. Prestamos um atendimento totalmente diferente do mercado. Eu inclusive saio para tomar café, tenho programação de viagem com clientes e famílias. O corretor às vezes também é ouvinte e muitas vezes acaba fazendo parte da família”, comenta.
A Igor Almeida Consultoria Imobiliária contabiliza um saldo bastante positivo em 2016: “Conseguimos transformar um momento complicado em uma oportunidade lucrativa”, diz o dono da consultoria.
Igor entrou no ramo imobiliário por acaso, chegou a São Paulo em 2013, trabalhando como caixa numa padaria em Higienópolis. Sua facilidade para lidar como público atraiu a atenção de um corretor, que o convidou para trabalhar na área. Fez tantos clientes que, em 2015, decidiu abrir sua própria empresa. Hoje, conta com uma imobiliária de 450 metros quadrados, com uma infraestrutura luxuosa, em um antigo casarão, que foi totalmente reformado para atender a demanda de mais de 20 corretores e uma carteira ampla de clientes que segue à risca seus conselhos.
Mesmo em tempos de aplicativos, que facilitam a venda, locação e seguro de imóveis, Igor Almeida afirma que nesse segmento de alta renda, isso conta pouco. O que faz a diferença é o “calor humano” e a confiança na consultoria imobiliária.
“Você acha que um proprietário vai se sentir seguro deixando seu imóvel de R$ 10 milhões nas mãos de alguém que ele nunca viu na vida? É nessas horas que o corretor se faz necessário. É a pessoa de confiança do dono das chaves”, garante.
Segundo ele, a crise tem se mostrado favorável para quem tem o perfil investidor, já que existem boas oportunidades de imóveis com preços inimagináveis há poucos meses, e com grande potencial de crescimento em médio prazo.
Fonte: Terra


Startup brasileira Quinto Andar recebe US$ 12,6 mi em novo aporte


Empresa faz ligação entre proprietários e inquilinos de imóveis residenciais e tem crescido 25% ao mês

Gabriel Braga e André Penha, fundadores da startup Quinto Andar

A startup brasileira Quinto Andar anunciou nesta terça-feira, 13, que recebeu um novo aporte de US$ 12,6 milhões, em sua segunda rodada de investimentos. Especializada em aluguel de residências online, a empresa pretende utilizar os recursos para desenvolver sua tecnologia e também expandir suas operações para outros estados do Brasil – hoje, a startup atua apenas em oito cidades de São Paulo, divididas entre Campinas e a Grande São Paulo. 
“Gostamos de dar um passo de cada vez: estamos buscando ter densidade para poder oferecer um número interessante de opções para quem quer alugar um imóvel em outras capitais do País”, diz Gabriel Braga, presidente executivo da Quinto Andar, em entrevista ao Estado. 
“Em 2016, conseguimos criar o produto que queríamos, mas ainda temos muito para expandir em tecnologia”, explica o executivo. Hoje, 30% dos 140 funcionários da empresa são desenvolvedores e engenheiros – a empresa se mudou recentemente para uma nova sede na capital paulista, e seu número de contratos fechados tem crescido a uma base de 25% por mês no último semestre. 
Com a nova rodada, o Quinto Andar tem agora como investidores os fundos Acacia Partners, de Nova York, e Qualcomm Ventures, braço de investimentos de um dos maiores fabricantes de semicondutores do mundo. Com participações em empresas como Guia Bolso e Nubank, o Kaszek Ventures liderou a primeira rodada de investimentos do Quinto Andar, no início deste ano, e participou dos aportes mais recentes. 
Como funciona. No site e nos apps criados pela startup, quem busca um imóvel pode selecionar o tipo de residência que mais lhe agrada e instantaneamente reservar uma visita aos seus apartamentos favoritos. As visitas são acompanhadas por corretores credenciados, os quais também trabalham usando um aplicativo de celular -- à semelhança do que faz um motorista Uber. 
Segundo Braga, hoje há fila de corretores para a plataforma – há mais de 2 mil corretores parceiros da Quinto Andar nos 10 municípios, e mais de 10 mil visitas a imóveis foram feitas no último mês de novembro. 
Para todos os inquilinos, a empresa oferece um serviço de seguro-fiança gratuito. “Com isso, eu reduzo a insegurança do proprietário e também facilito a locação para o usuário, que tem de gastar menos. Isso também faz com que os imóveis sejam alugados mais rapidamente”, diz o presidente executivo. 
Quando um contrato é fechado, o Quinto Andar fica com o aluguel total do primeiro mês, e mais 8% das mensalidades pagas pelos inquilinos nos meses seguintes até o fim da vigência do contrato – a porcentagem está em linha com a média do mercado de locações residenciais. Segundo Braga, a empresa não planeja oferecer locações comerciais. “Precisamos desenvolver uma solução específica e resolver um problema. Não dá para fazer muitas coisas ao mesmo tempo.”
Fonte O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Idosa de 68 anos volta ao mercado de trabalho como corretora de imóveis


Aposentada há 5 anos, ela aproveitou oportunidade oferecida por imobiliária.
Empresa dá treinamento para quem tem mais de 55 anos e quer ser corretor.
Após cinco anos afastada do mercado de trabalho, a aposentada Jacira das Graças Pinheiro Azolino, de 68 anos, decidiu voltar a trabalhar, em Goiânia. Motivada por uma oportunidade de recolocação no mercado oferecida por uma imobiliária, a idosa achou que era a hora de recomeçar e está investindo na carreira para ser corretora de imóveis.
Ela conta que viu um anúncio em uma rede social sobre o programa para pessoas da terceira idade. No entanto, a aposentada não se inscreveu, pois explica que, mesmo interessada, achou que estava fora do perfil, que procurava pessoas com idades a partir de 55 anos.
“Não me candidatei porque vi que eu estava um pouco fora da idade, mas fiz um comentário na página falando que achei a ideia inteligente, porque eu realmente achei fantástico. Inclusive, tenho certeza que as demais imobiliárias vão copiar. Eu fiz o comentário, o pessoal viu, me ligou e eu comecei”, lembra.
Jacira explica que um dos motivos que a fez voltar à ativa foi à solidão após o falecimento do marido, há cinco anos. Ela conta que, antigamente, tinha uma casa grande, com muita gente da família.
“Eu tinha três filhos, mas um deles morreu ainda pequeno, então eu criei dois filhos. Meu marido e eu ficamos 43 anos casados e, depois que ele faleceu, ficou uma vida bem vazia”, relata a aposentada.
Professora primária de formação, a idosa também trabalhou como aeroviária por mais de 30 anos e chegou a ser gerente fora do Brasil pelas empresas aéreas que atuou, como Marrocos, Ásia, Europa e Estados Unidos da América. A aposentada afirma que, com estas experiências, desenvolveu várias habilidades, como a fluência em três idiomas.
“A experiência que eu adquiri contribui pra mim, hoje, no mercado imobiliário, porque tem muito estrangeiro aqui em Goiânia. E em um determinado momento, você encontrar uma pessoa que fala sua língua, só pra bater um papo, é bom. Eles gostam, é um diferencial”, lembra.
Ana Claudia Salatiel, coordenadora de rercursos humanos da URBS RT, a imobiliária responsável pelo “Programa Veteranos”, explica que, junto a Jacira, entraram 16 profissionais com idades igual ou superior a 55 anos. Segundo ela, a iniciativa tem trazido só experiências boas.
“Para nós é uma honra ter uma profissional como a dona Jacira. Poliglota, conhece o mundo inteiro, entrou com a maior vontade do mundo, com o conhecimento necessário, é um case de sucesso. O RH nunca foi tão elogiado, tanto quanto com a entrada deles aqui. Todas as outras equipes entenderam que eles entraram para fazer diferença, porque são pessoas que se interessam de verdade”, conta.
Programa
Em setembro, o “Programa Veteranos” foi lançado com a intenção de atingir o público da terceira idade. Ele oferece treinamento gratuito com aulas teóricas e de campo para pessoas com mais de 55 anos. Uma nova turma está sendo formada. As inscrições para participar do programa estão abertas até o dia 4 de novembro, pelo telefone (62) 4013-4029 ou pelo e-mail rh@urbsrt.com.br.
Salatiel explica que o programa busca oferecer treinamentos básicos sistemáticos de vários assuntos, entre eles, como ser um corretor de imóveis, dicionário de um corretor de imóveis, matemática financeira, crédito imobiliário, entre outros.
Conforme a coordenadora, vários são os motivos que levaram a realização da iniciativa voltada para os idosos, entre eles, a experiência, a capacitação e o compromisso destes profissionais.
“Começamos a observar que temos muitos cases de sucesso com profissionais que são dessa faixa etária. E como nós também estávamos contratando muitos jovens que não permaneciam, a gente resolveu apostar e oferecer esse programa de formação pra esses mais maduros”, revela a especialista em RH.
Entre os benefícios do profissional mais velho, de acordo com a coordenadora, além da experiência, que é um dos principais, os idosos podem ser profissionais extremamente resilientes e pacientes.
“O mercado imobiliário é muito dinâmico, ao mesmo tempo em que você trabalha aqui dentro, numa sala com ar condicionado, você faz ação na rua, faz uma panfletagem, lida com pessoas de diversos perfis, leva muitos nãos e não pode deixar isso te abater. O não tem que ser desafiador para você conseguir buscar cada vez mais e lutar pelo sim”, pontua.
Experiência
Conforme a coordenadora, a aposta nos profissionais mais experientes pode ser um diferencial nos negócios, pois, segundo ela, a pressa é um dos fatores que atrapalha o jovem no mercado imobiliário.
“O corretor de imóveis precisa ter um curso pra atuar na área e isso exige um tempo para que ele possa de fato começar a trabalhar, e o jovem não tem essa consciência. Eles não gostam de esperar toda essa burocracia”, explica.
Além disso, conforme a profissional, o fato do profissional da área ser autônomo também desinteressa o jovem neste ramo. Salatiel explica que o corretor de imóveis é um profissional 100% comissionado e que precisa vender pra ter remuneração.
“O jovem não quer isso. Ele quer começar a trabalhar e já ganhar no ato, e aqui não tem isso. Aqui exige um pouco mais de paciência, precisa de um pouquinho de desenvoltura, por que se não ele não vai conseguir ter sucesso”, conclui a profissional.
Fonte: G1

2017 de muito trabalho


O mercado imobiliário deve continuar firme e o aquecimento, lento e contínuo, o levará a colher bons frutos em 2017. A projeção positiva é de empresários do setor, que dizem ter sentido este ano um incremento no volume de vendas em relação ao ano passado. “O setor vem apresentando uma melhora, acho que isso é sensível para todo mundo, mas a gente tem muito a melhorar, muito trabalho a fazer”, avalia Francisco Philomeno Gomes, sócio diretor da Construtora Preferencial.
Supervisor comercial da Muza Construtora, Araújo Ataick observa o mercado imobiliário em pleno processo de reformulação. “Ele (mercado) teve momentos ruins em 2013, em 2014, e em 2015 teve uma desaceleração por conta da situação macroeconômica, mas graças às mudanças políticas está muito melhor em 2016”. A expectativa é de maior crescimento e estabilidade no ano que vem.
Gerente comercial da Construtora Mota Machado, Felipe Capistrano afirma que o mercado imobiliário sentiu um impacto “muito forte” com a crise econômica, visto que, por se tratar de um alto investimento de longo prazo, o imóvel pesa de forma preponderante no orçamento familiar. “Se você tem um momento de crise, a primeira coisa que você segura um pouco são os grandes investimentos. Então, a crise foi muito prejudicial para o nosso mercado, mas a gente vê que esse final de 2016 já apresenta uma melhora”, destaca Felipe, também certo de que 2017 será favorável para impulsionar os negócios em Fortaleza. Conforme análise feita em julho, sobre informações apuradas pelo setor de inteligência da Lopes Immobilis, a expectativa é que o mercado imobiliário encerre o ano com R$ 2 bilhões em vendas na Cidade.
Precauções
Marcelo Prado, diretor comercial da A&B Engenharia, relata que a resiliência, competência cada vez mais essencial no mundo corporativo, e a antecipação à crise garantiram um fôlego a mais ao setor. “Acho que essa sensação de que a crise não nos afetou muito é porque essa preocupação foi vista logo no princípio e o mercado imobiliário, como um todo, segurou, repensou lançamentos, focou nas vendas dos estoques. Isso fez com que o mercado ficasse sadio”.
Observa ainda que o segmento em Fortaleza conseguiu se manter mais estável por não ter sofrido problemas mais sérios, como a falência de incorporadoras. “Hoje, os estoques estão bem menores do que no final do ano passado. Ano que vem fatalmente terão vários lançamentos e, dentro das áreas de maior necessidade da população, com certeza surgirão belos empreendimentos e serão muito bem vendidos”, calcula Marcelo.
Além de identificar “vácuos” no mercado imobiliário e continuar a investir em lançamentos, a partir da demanda de cada região, as empresas também vêm lançando mão de bônus e brindes para atrair clientes e fechar novos negócios. Eduardo Rodrigues, gerente comercial da Helbor, conta que a incorporadora realiza promoções “visando mesmo atrair o cliente”. “Dentro do mercado competitivo que a gente tem hoje, o cliente busca isso”.
“Acho que essa sensação de que a crise não nos afetou muito é porque essa preocupação foi vista logo no princípio”.
Fonte: O Povo

domingo, 27 de novembro de 2016

Mercado imobiliário começa a perceber recuperação




Um dos primeiros a serem afetados pela crise, setor começa a retomar a confiança do consumidor.
O primeiro semestre de 2016 não foi favorável ao mercado imobiliário, que viu seus estoques estacionando, com pouco investimento pelo consumidor, que depende do crédito e do financiamento imobiliário para adquirir a tão sonhada casa própria. Fato é que a crise que assolou o país está ficando para trás e fazendo com que aos poucos o consumidor retome a confiança no mercado imobiliário.
De acordo o economista José Pio Martins, outras crises virão. “Essa não é a primeira crise pela qual passamos e nem mesmo será a última, e geralmente, este é o ciclo da crise: há um retraimento, justamente pela incerteza do dia de amanhã, mas há também novas perspectivas, porque é na crise que novos cenários e novas possibilidades se desenham”, diz o economista.
Pio afirma que há um déficit habitacional no Brasil de 7 milhões de moradias, isso sem contar o crescimento anual da população, que é cerca de 1 milhão e 600 mil pessoas. “Para que cada brasileiro pudesse ter uma moradia, anualmente teriam que ser construídas 400 mil novas habitações, isso sem contar o déficit existente”, diz.
Boa hora para comprar um imóvel
Vários fatores impactaram para que a busca de imóveis diminuísse, entre eles, o desemprego e a alta dos juros. “A taxa de juros subiu, tivemos altos índices de desemprego e as expectativas se deterioraram. A aquisição de um imóvel é diferente de aquisição de um bem de consumo, e por isso, as pessoas preferiram segurar o seu dinheiro na incerteza do dia de amanhã”, diz o economista.
Pio ainda destaca que fugir do “efeito manada” é a melhor estratégia para quem quer investir. “Costumo sempre usar uma frase do Warren Buffett, que diz: quando todo mundo está agitado, eu me recolho, quando todos estão deprimidos, eu vou ao mercado comprar. Pois é justamente quando há um clima negativo, com preços em baixa, que há uma liquidação do estoque, para que venha uma nova fase”, afirma o especialista.
Para o CFO do Grupo Thá, Alexandre Leal, o crescimento das linhas alternativas e programas de crédito, assim como a diversificação das instituições financeiras, é bastante favorável, pois oferece ao consumidor várias possibilidades e modalidades de compra. “A obtenção de crédito é fundamental. Quanto mais crédito houver, mais as incorporadoras vendem. Quando os bancos públicos recuam, as instituições financeiras privadas encontram uma oportunidade de mercado. Quanto mais agentes financeiros atuando no mercado, melhor para o consumidor, pois dessa forma ele consegue escolher qual a melhor linha de crédito e que instituição oferece condições mais flexíveis para financiamentos”, diz.
De acordo com Pio, o sistema habitacional e financeiro deverá ser remodelado pelos bancos nos próximos anos. “Com a abertura do mercado e os bancos se tornando cada vez mais protagonistas nos financiamentos imobiliários, acredito que em breve os bancos reestruturem os seus sistemas de financiamento. Os bancos gostam de financiamento imobiliário por uma razão: porque ao mesmo tempo que a pessoa tem um passivo, ela também tem um ativo, e o ativo é a garantia, é o próprio bem”, afirma o economista.
Para o CEO do Grupo Thá, Arsenio de Almeida Neto, o ano de 2017 trará boas surpresas, e o mercado poderá retomar o fôlego, inclusive com novos lançamentos. “Estamos com uma visão otimista do mercado como um todo. Novos lançamentos estão previstos, e nossos estoques já estão muito abaixo do mesmo período do ano passado. O cenário nacional e a política econômica antecipam dias melhores no mercado da construção civil, que sentiu um impacto muito negativo com a crise econômica e política do país, temos que ser cautelosos, porém, otimistas”, conclui.
Fonte: Segs

domingo, 20 de novembro de 2016

Vendas de imóveis residenciais crescem 23,3% em setembro, diz Secovi-SP



O mercado imobiliário na capital paulista teve melhora no mês de setembro, com crescimento das vendas e dos lançamentos, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
As vendas de imóveis residenciais novos em setembro de 2016 chegaram a 1.717 unidades, crescimento de 59,3% em relação a agosto e expansão de 23,3% ante setembro de 2015. No acumulado deste ano, porém, as vendas totalizaram 10.817 unidades, volume 21% inferior ao total vendido no mesmo período do ano passado.
Os lançamentos de imóveis residenciais em setembro atingiram 2.165 unidades, volume 83,9% superior a agosto e 66,9% maior do que em igual mês de 2015. De janeiro a setembro, os lançamentos totalizaram 10.172 unidades, queda de 27,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Com isso, a velocidade das vendas (relação entre a quantidade de unidades comercializadas e o total de unidades recém-lançadas e no estoque) foi de 6,6% em setembro, mostrando aceleração frente aos 4,2% de agosto. O desempenho também foi melhor do que em setembro de 2015, quando foi de 5,0%.
O estoque de unidades residenciais (na planta, em obras e recém entregues) encerrou o mês de setembro em 24.426 unidades, redução de 6,8% frente a setembro de 2015.
Os resultados de lançamentos e vendas em setembro foram os segundos maiores no ano, de acordo com pesquisa do Secovi-SP, e correspondem às expectativas de mudança na conjuntura econômica do País. No entanto, o sindicato ainda não confirma que há uma recuperação, de fato.
“Apesar dos resultados positivos, não classificamos a melhora como reação, pois os resultados do acumulado do ano ainda estão abaixo dos índices registrados em 2015, tanto nos lançamentos como nas vendas. Acreditamos que o mercado vai reagir de forma mais gradual, ao longo dos próximos meses”, avalia o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, em nota distribuída à imprensa.
Para o presidente da entidade, Flavio Amary, o aumento nas vendas e nos lançamentos registrado em setembro significa um novo ânimo. Por outro lado, reivindica continuidade da redução da taxa de juros, para que o setor imobiliário retome suas atividades aos patamares normais.
Fonte: Em

sexta-feira, 18 de novembro de 2016



Passo a passo para realizar um financiamento imobiliário

O financiamento imobiliário não é nenhum bicho de sete cabeças, muito pelo contrário, ele pode ser mais fácil do que se imagina. Um bom corretor de imóveis sabe que é preciso criar diferenciais para aumentar sua taxa de fechamento de vendas, fidelizando clientes e criando uma divulgação boca a boca que pode fazer uma grande diferença na sua cartela de imóveis. E, afinal de contas, entender como funciona um financiamento imobiliário não é tão difícil assim, basta prestar atenção a alguns pontos-chave. Veja agora um passo a passo que vai ajudá-lo a orientar ainda melhor seus futuros clientes.

Passo 1 – Reunindo os pré-requisitos

Para realizar um financiamento imobiliário, além de ser brasileiro nato ou naturalizado ou estrangeiro com visto de permanência, a pessoa tem que ser maior de 18 anos ou emancipada. No entanto, ela também não pode ultrapassar 80 anos e seis meses na soma da própria idade com o prazo de amortização – caso contrário, não conseguirá o seguro habitacional.
O candidato ao financiamento também não deve ter nenhum outro imóvel em seu nome ou estar em processo de compra de imóvel na mesma cidade em que mora. Mas isso só vale para o caso dele querer usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o famoso FGTS. Ele também precisa atestar sua capacidade de pagamento através de comprovantes de renda.
Ter a ficha cadastral limpa é indispensável, assim como ser capaz civilmente, o que significa, segundo o Código Civil, não ser menor de 16 anos, não ser ébrio habitual ou viciado em drogas, não ter enfermidade ou deficiência mental que impeça o discernimento ou não ter a capacidade de exprimir a própria vontade – mesmo que este estado seja apenas transitório.

Passo 2 – Ajude o cliente a fazer uma simulação online

Nesta etapa, você pode ajudar o cliente a fazer a simulação do financiamento, que é quando ele verá se realmente tem condições de arcar com todas as despesas. Pode acontecer de ele ter o valor da entrada, mas as prestações e mensalidades do imóvel pretendido estarem além do seu orçamento.
Por isso, tenha sempre outros imóveis que atendam ao perfil dele, mas com valores diferentes como segundas e terceiras opções. O melhor mesmo, no entanto, é fazer essa simulação antes de escolher o imóvel, de forma que você já tenha opções mais assertivas para ele, especificamente.
Uma vez feita a simulação, fica mais fácil comparar as melhores taxas e propostas de cada instituição financeira, até porque diversos bancos contam com simuladores em suas páginas na internet. Você pode ajuda-lo ou deixá-lo à vontade para fazer sozinho.

Passo 3 – Escolhendo o imóvel e reunindo a documentação

Partindo do princípio de que o imóvel ainda não foi escolhido, veja na sua cartela os que mais se adequam ao valor e ao perfil do seu cliente. Lembre-se que o cliente não deve ter nenhuma restrição cadastral, como SPC ou Serasa, que devem ser resolvidas antes dele fazer a proposta ao banco. Ajude-o nessa etapa também se for possível.
Quando encontrar o imóvel, é hora de reunir a documentação exigida, verificando se o imóvel não tem qualquer tipo de restrição que impeça o financiamento. Pendências judiciais, falta de registro no Cartório de Imóveis e documentação irregular por parte da construtora ou incorporadora no caso de lançamentos também impedem o financiamento imobiliário. Se o imóvel for usado, cheque toda a documentação junto ao proprietário.

Passo 4 – Enviando a documentação

Além da documentação do imóvel, o candidato ao financiamento também deverá apresentar alguns documentos pessoais, como RG e CPF dele e do cônjuge, se for casado; comprovação do estado civil; extrato do FGTS e Certidão Negativa de propriedade de Imóvel (se for usar o FGTS); Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a tributos federais e Dívida Ativa da União ou Certidão Conjunta Positiva com Efeito de Negativa destes mesmos débitos.
Oriente seu cliente sobre a comprovação de renda, que deve ser dos dois, caso ele viva maritalmente com alguém. Ele pode ser feito através de holerite, declaração de Imposto de Renda ou extrato bancário. Se o cliente for autônomo, o extrato e o IR continuam valendo como comprovante de renda, além de contratos de prestação de serviços, recibos, declaração do sindicato, Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos (Decore) feita pelo contador ou qualquer outro documento que seja indicado pelo próprio banco.

Passo 5 – Aguardando a análise jurídica e de crédito

O próximo passo é tenso, porque é justamente a espera da análise jurídica e de crédito realizada pela instituição financeira com base nos documentos entregues. Além dos critérios do seu cliente, são analisados também os critérios do imóvel e sua adequação aos parâmetros estabelecidos pelo banco. Nessa fase, não há muito o que fazer a não ser aguardar uma resposta do banco, que deve chegar dentro de 30 dias. É nesta fase, também, que é feito o seguro habitacional, que protege o cliente e o imóvel durante todo o tempo do financiamento imobiliário e é obrigatório.

Passo 6 – Avaliação do imóvel

Enquanto isso, o imóvel estará sendo avaliado através de uma visita agendada entre um engenheiro credenciado e o proprietário ou representante da construtora. Essa avaliação vai garantir ao seu cliente que o imóvel realmente está dentro do valor de mercado praticado para aquele tipo de construção, região e época, com base em perícia técnica.

Passo 7 – Assinando o contrato e fazendo o registro em cartório

Finalmente tudo certo, é hora de concluir a venda. Após a conferência dos dados, o banco ou instituição financeira emitirá o contrato para ser assinado e registrado no Cartório de Imóveis, formalizando a operação. É hora também de pagar o Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Chineses criam painel solar que gera energia a partir da chuva também


A placa é capaz de aproveitar os raios do sol e os pingos de chuva, tornando-se eficiente em qualquer condição.

O sistema funciona graças a uma camada de grafeno incorporada à superfície das placas. | Foto: iStock by Getty Images

A energia solar é uma das grandes soluções e apostas globais para a produção de eletricidade com baixo impacto ambiental, seja em larga ou em pequena escala. No entanto, ela ainda enfrenta alguns entraves. O mais comum é a baixa produção em dias nublados ou chuvosos, mas, uma tecnologia pode mudar este cenário.
Um grupo de cientistas chineses, liderados por Qunweu Tang, Xiaopeng Wang, Peishi Yang e Benlin He, desenvolveu uma placa fotovoltaica que é capaz de produzir energia a partir dos raios solares e também pelas gotas de chuva, sendo eficiente independente das condições climáticas.
O sistema funciona graças a uma camada de grafeno incorporada à superfície das placas. O material é usado para revestir as células solares, mas também é um excelente condutor de eletricidade. Segundo o material publicado pelos cientistas, tudo o que é preciso para criar a tecnologia é uma mera camada de grafeno de um átomo de espessura, para que uma quantidade enorme de elétrons possa se mover pela superfície.
Quando a água está presente neste processo, o grafeno liga seus elétrons com íons carregados positivamente, o que é conhecido entre os cientistas como interação ácido-base de Lewis.
O sal contido na chuva se separa em íons, tornando grafeno e água uma ótima combinação para a produção de energia. A água realmente adere ao grafeno, formando uma camada dupla com os elétrons de grafeno. A diferença entre as camadas é tão forte, que gera energia.
Estas células solares podem ser estimuladas pela luz incidente em dias ensolarados e por pingos de chuva nos dias chuvosos, atingindo uma eficiência de conversão de energia ideal de 6,53% sob 1,5 de espessura de radiação, junto a uma tensão de centenas de mV por pingos de chuvas.
Clique aqui para acessar o estudo completo
Fonte CicloVivo

domingo, 6 de novembro de 2016

Vendas crescem, e mercado imobiliário reage em agosto


As vendas de imóveis novos e usados cresceram e marcaram uma reação do mercado imobiliário brasileiro em agosto na comparação com julho, segundo dados da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) e do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) de São Paulo.
Em agosto, as 19 principais incorporadoras do País, que compõem a associação, venderam 9.271 unidades novas — um aumento de 1,4% em relação ao mês de julho. O resultado representa a primeira alta nos negócios dos últimos 13 meses.
A associação informou ainda que foram lançadas 4.611 unidades em agosto de 2016, o que representa um aumento de 70% frente ao volume lançado no mesmo mês de 2015.
No caso de imóveis usados, as vendas aumentaram 26,68% em agosto na comparação com o mês imediatamente anterior em São Paulo, de acordo com o conselho de corretores do Estado. Trata-se de uma reação em relação a julho, quando houve uma queda nas vendas da ordem de 20,54%. O conselho atribuiu esse recuo ao “efeito férias”.
O impulso entre os imóveis usados veio da Caixa Econômica Federal, que anunciou a liberação de R$ 34 bilhões em recursos adicionais para o financiamento de imóveis, tanto para as operações com dinheiro das cadernetas de poupança quanto para as bancadas pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, explicou que “mais crédito era necessário e é bem-vindo, mas não vai adiantar se a Caixa, e também os outros bancos públicos e privados, não ajudarem o comprador mais diretamente, ampliando os prazos de pagamento e reduzindo os juros para que a prestação ´caiba´ nos orçamentos das famílias”.
Estoques e distratos
O estoque das incorporadoras, porém, continua alto. No final de agosto, havia 116.211 unidades para compra disponíveis no País. Com isso, estima-se que a oferta final de agosto seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 13 meses, mantido o ritmo de vendas do mês (9.300 unidades/mês).
Em agosto de 2016, houve o distrato de 3.754 unidades, o que representa um aumento de 2,8% frente ao número absoluto de distratos observados em agosto de 2015.
No acumulado de 2016 até agosto, o total de distratos foi de 30.321 unidades, patamar 3,9% inferior ao observado até agosto de 2015. Nos últimos 12 meses, foram distratadas 46.268 unidades, alta de 1,7% face ao total de distratos observados no período precedente.
Fonte: R7

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

QuintoAndar anuncia sistema de avaliação de corretores à la Uber


Marketplace para alugar apartamentos pela internet permitirá que usuário classifique como corretor se comportou ao mostrar imóvel vago


QuintoAndar, marketplace para encontrar apartamentos vagos e fechar contratos de locação, estreará na próxima segunda-feira (31) uma ferramenta de avaliação dos corretores.

No mesmo modelo de apps como Uber, 99 e Easy para motoristas, a ferramentas permitirá que o consumidor qualifique o corretor dando-lhe uma nota de um a cinco.
Visualmente, o sistema lembra bastante a interface usada pelo Uber ao pedir a avaliação do motorista.
A cada avaliação, o QuintoAndar perguntará ao usuário o que deu certo e, em caso de nota baixa, quais foram os problemas encontrados.
“Queremos ter um incentivo para os corretores se comportarem da maneira que deixe os clientes mais felizes. Se a gente deixa muito aberto, talvez o incentivo do corretor seja só convencer o cliente em alugar aquele apartamento. Está aquém do ideal”, afirma o cofundador da startup, André Penha.
Inicialmente, nenhum corretor será excluído da plataforma se ganhar nota baixa. O QuintoAndar compilará os dados das avaliações para chegar a uma média durante o primeiro mês para definir qual é a nota mínima para manter os profissionais ativos.
Atualmente, o QuintoAndar conta com 80 corretores que levam consumidores para visitar apartamentos disponíveis para aluguel nas três cidades onde o site já está disponível — São Paulo, Campinas e São Caetano do Sul.
Caso a visita ao apartamento termine em um contrato, o corretor responsável pelo contato fica com cerca de 30% do valor do primeiro aluguel. Até o fim do ano que vem, a startup quer contar com 200 corretores, segundo Penha.
Em termos de cobertura, o marketplace chegará a mais cidades da região metropolitana de São Paulo até o fim do ano. Santo André e São Bernardo do Campo já estão mapeadas e Guarulhos, Santana do Parnaíba e Barueri estão em estudo.
Entre novembro de 2015 e setembro deste ano, o QuintoAndar vem crescendo 25% por mês, em média, em contratos de aluguel fechados, diz Penha.
Fundado em 2013 por Penha e Gabriel Braga, o site recebeu em fevereiro seu primeiro aporte de capital de risco, de US$ 7 milhões. liderado pelo fundo Kaszek Ventures, com a participação de investidores anjo.
Fonte Época Negócios 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

R$ 26 bi da repatriação vão para imóveis em SP


Boa parte dos recursos no exterior que voltarão ao Brasil com a anistia à repatriação será canalizada para a compra de imóveis de luxo. Alexandre Villas, diretor-presidente da Imóvel A, butique do Grupo Lopes, prevê que somente na cidade de São Paulo deverão ser injetados diretamente no mercado imobiliário de luxo cerca de R$ 1,2 bilhão nos próximos seis meses, para investimento e uso próprio. “Outros R$ 25 bilhões devem chegar ao mercado imobiliário de São Paulo, no médio prazo, em aquisição de terrenos, incorporações, fundos imobiliários, imóveis corporativos e outras operações imobiliárias de grande porte”, diz.
Mercado já sente o movimento
Ainda de acordo com informações de Alexandre Villas a esta coluna, casas e apartamentos em regiões nobres têm preferência daqueles que pretendem imobilizar o capital repatriado, devido à alta liquidez, valorização e resiliência do mercado de luxo em São Paulo – com preços entre R$ 5 milhões e R$ 30 milhões. Estima-se que cerca de US$ 650 bilhões de recursos de brasileiros no exterior poderão voltar ao País. “Já estamos atendendo vários clientes que se preparam para aplicar esse recurso adicional. Esse movimento vai se intensificar nos próximos meses”, ressalta Villas.
Ganhos compensarão tributos
A unidade de negócios especializada no atendimento de investidores da Imóvel A percebe nos clientes a expectativa  de ganhos altos no mercado imobiliário por causa do câmbio favorável para a repatriação e preços depreciados dos imóveis. Por isso, Alexandre Villas acredita que não será forte a concorrência com o mercado financeiro pelos recursos novos. No longo prazo, a tendência é de queda no rendimento das aplicações, por conta da esperada queda dos juros. “O ganho dos imóveis de luxo promete mais do que compensar os tributos e multas da repatriação.”
Indústria 4.0
Liderados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 23 representantes de empresas e instituições brasileiras desembarcam em Berlim neste dia 10 para visitar polos de referência em inovação e manufatura avançada, ambiente em que as tecnologias digitais tornam a produção industrial mais inteligente. A ideia é buscar negócios bilaterais, parcerias com instituições de ponta em indústria 4.0. O grupo visitará plantas industriais de empresas como a Siemens, Bosch e Telekom. A imersão passará pela capital alemã e também pelas cidades de Amberg, Stuttgart e Frankfurt.
Economia verde
A economista Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), representou o Brasil no Chennai 2016 – WBCSD Council Meeting, evento semestral do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês), que termina hoje em Chenai (Índia). Participaram empresas do mundo todo que devem se colocar como parceiras vitais para o alcance das metas de sustentabilidade expressas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados em 2015, pela ONU.
Iniciativas transformadoras
A VR Projetos está aberta a receber novos projetos para captar recursos através da iniciativa privada e de pessoas físicas. Estes precisam ter impacto sociocultural e estar aprovados pelo Ministério da Cultura ou do Esporte. Até agora, mais de 21 mil pessoas – a maioria crianças de escolas públicas – foram beneficiadas através de 11 projetos realizados pela VR Projetos Culturais e Sociais Transformadores. São iniciativas que incentivam a leitura, sustentabilidade, alimentação saudável, escola de música clássica, educação de trânsito, educação financeira, inclusão social, teatro, gastronomia, cinema e esporte. Através do patrocínio de diversas empresas e pessoas físicas, via Lei Rouanet e Lei de Incentivo ao Esporte, cidades de oito estados receberam a Estante de Histórias, Sacola Literária, ONG Doutorzinhos, Conexão Verde, Piquenique Literário, Biblioteca Itinerante, Orquestra Maré do Amanhã, Esporte Legal, Futsal Social, Ciência Divertida Brasil e o Cinema Itinerante.
Pães com gosto de Europa
Com a sofisticação do consumo nos grandes centros do País, o casal Lucía e Marcos Vogel decidiram empreender em pães artesanais e especiais, de origem europeia, e criaram a Premium Bread. A loja acaba de ser inaugurada em São Paulo e tem capacidade para produzir três toneladas de massa por dia. Desde fevereiro, funciona em um galpão de 500m² totalmente reformado,  localizado no bairro de  Santo Amaro. “O setor de pães artesanais pré-assados e congelados é muito forte na Europa, mas está ainda começando no Brasil, um país com grande potencial de expansão para os nossos produtos”, diz Lucía sobre a escolha do negócio. A proposta é oferecer pães artesanais pré-assados e congelados para restaurantes, mercados ou hotéis, preservando a textura, o sabor e aroma de um pão feito na hora. Para isso, a empresa importou o maquinário para panificação, vindos da Alemanha, Suíça e Portugal. Dentre as matérias primas, o Levain, para uma fermentação lenta e natural.
Fonte: DCI

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Especialistas apontam leve melhora no setor imobiliário desde a crise

Recuperação do mercado deve ser mais evidente em meados de 2017.
Cenário positivo tem ligação com a situação política do Brasil.


Os primeiros sinais da recuperação do setor imobiliário desde que a crise econômica se instalou no Brasil começam a aparecer. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, declarou no final de julho que o “humor” imobiliário está mudando. “Já começa a ter mais visitas em plantões e, quando se fazem sondagens com empresários, vemos que eles estão menos pessimistas. Não é nenhum ‘oba-oba’, mas há uma reversão de expectativas”. Martins afirma ainda que as vendas continuam sendo feitas, mesmo que em menor escala e explica que, com isso, o mercado deve começar a reverter. “Muitos prédios que estão parados vão começar a andar de novo”, previu.
Elias Stefan Júnior, sócio proprietário de uma construtora de Sorocaba (SP), destaca que essa melhora no setor ainda é leve. “Vemos alguns sinais de melhora, mas temos a sensação que, em meados de 2017, a recuperação do mercado seja mais evidente.”
O cenário positivo no setor, segundo Elias, tem ligação com a situação política do País. “O mercado como um todo estava aguardando a definição do quadro político e início efetivo da disposição do governo na implementação das reformas econômicas necessárias.”
O mercado imobiliário de Sorocaba também está sentindo os primeiros sinais de melhora, de acordo com o empresário. Ele comenta que a construtora identificou a tendência e já estuda antecipar o lançamento de alguns empreendimentos, além de acelerar o cronograma de obras em andamento.
Mas o sócio da construtora afirma que ainda é preciso ter cautela. “A crise instalada nos últimos anos levará a uma reorganização mais lenta e sólida da economia do País, que chegou a níveis de atividade baixíssimos. Por isso, faz-se necessário o máximo de cautela nos investimentos e na realização das eventuais vendas que porventura aconteçam. O risco de prejuízo ainda é alto”, explica.
Elias comenta ainda que os imóveis com valores mais baixos são os mais procurados no momento. “Lotes populares e habitacionais econômicos, casas e apartamentos com dois dormitórios são os mais comercializados. Os imóveis comerciais e industriais estão estagnados e dependem ainda mais da recuperação da economia como um todo”, conclui.
Fonte: G1.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Saiba quais são os seus direitos após a compra de um imóvel

Advogada especialista ouvida pelo Zap dá boas dicas para o recém proprietário de um apartamento

Fonte: ZAP em Casa

Chaves e documentação nas mãos. Sensação de sonho realizado. É assim que grande parte dos brasileiros se sente ao fechar um imóvel próprio

Mas mesmo depois da compra, é preciso ficar atento aos direitos e deveres do proprietário. A advogada especialista em direito econômico do Siqueira Castro Advogados, Renata Fonseca Batista responde as principais dúvidas de quem acabou de fechar negócio.

Problemas estruturais em geral

Os problemas estruturais relatados, sejam internos da unidade habitacional adquirida ou referente à áreas comuns, são considerados pela lei como vícios, normalmente infortúnios gerados pelo emprego de técnica construtiva inadequada, materiais de baixa qualidade ou execução errônea do projeto de engenharia ou não execução das partes previstas ou necessárias da obra. Ainda, é válido lembrar que para tais vícios existem normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, do INMETRO, do CREA e das Prefeituras e Administrações Regionais as quais são de observação obrigatória, mas, pelo que se vê, muitas vezes não são respeitadas.

Aconselha-se o consumidor providenciar vistoria própria e com o auxílio de profissional apto e de sua confiança antes da entrega efetiva do imóvel visando evitar problemas futuros de construção (Foto: Shutterstock)

De acordo com o CDC (Código de Defesa do Consumidor), a responsabilidade pelos vícios de qualidade de toda ordem é do fornecedor, no caso de bens imóveis da Construtora e de todos daqueles que participaram daquela relação jurídica solidariamente. Portanto, sugere-se ao consumidor comunicar à Construtora por carta com aviso de recebimento, a natureza e a origem do problema, quem deverá providenciar inspeção capaz de laudar o início dos reparos, visto que a comunicação entre as partes deve ocorrer de forma inequívoca.
Estes vícios podem estar ocultos ou serem facilmente identificados, o que garantirá tratamento diferenciado perante a tutela legal, aos ocultos, que aparecem com o tempo, tem-se prazo de garantia de 90 (noventa) dias após a sua constatação; já problemas reconhecidos de pronto, o prazo de garantia é de 90 (noventa) dias a partir da entrega efetiva do imóvel, sendo assegurado pela lei ao consumidor a possibilidade de rescisão contratual; reparação dos problemas reivindicados em até 30 (trinta) dias; ou solicitar abatimento no preço ainda devido, se assim for possível. Essas medidas são alternativas e independem de ação judicial, posto que ao consumidor ainda é facultado o direito de requerem indenização por danos materiais e morais pelo mesmo vício por até 05 (cinco) anos.
Qualquer problemas identificado deve ser imediatamente comunicado por escrito à Construtora, preferencialmente acompanhado de laudo fruto da vistoria providenciada na presença das partes (Foto: Shutterstock)

Garantia

A compra de um imóvel impõe ao consumidor precaução redobrada, devendo este analisar atentamente todas as cláusulas contratuais que repercutirão direitos e deveres. Frequentemente, os contratos praticados no mercado imobiliário são eivados de cláusulas abusivas que chegam até a eximir o fornecedor de quaisquer responsabilidade por problemas estruturais posteriores a compra ou garantir prazo pífio de compromisso pelos vícios, contudo, vale frisar que apesar das previsões contratuais muitas vezes desvantajosas, o CDC prevê garantia legal, como acima explanado de 90 (noventa) dias para todos os vícios em bens duráveis, sejam problemas explícitos, a contar da entrega do bem ou, ocultos, a contar do reconhecimento destes.

Prazo para reclamações

Reclamações mencionadas serão direto à construtora, valem as mesmas regras anteriormente citadas: 90 (noventa) dias para todos os vícios em bens duráveis, sejam problemas explícitos, a contar da entrega do bem ou, ocultos, a contar do reconhecimento destes. Já no caso de ingresso por vias judiciais, o prazo para reivindicar indenização quanto a danos materiais e morais será de 05 (cinco) anos a contar da ocorrência do dano, mesmo para imóveis na planta.

Muitas demandas ocorrem antes da entrega do imóvel, especialmente quanto ao atraso desta ou problemas com o financiamento (Foto: Shutterstock)


domingo, 9 de outubro de 2016

Mercado imobiliário: perspectivas para 2017

Fatores que corroboram para uma melhora do mercado imobiliário em 2017


Por meio de uma economia fortalecida e consistente, é possível alcançar inúmeros benefícios, como melhora na confiança e renda do consumidor, baixa inadimplência e aumento da empregabilidade. Todos esses fatores asseguram, de certa forma, requisitos propícios para a aquisição de um imóvel, seja ele comercial ou residencial.
Existem muitas perspectivas de melhora para o mercado imobiliário em 2017.
A seguir, vamos trazer quais são elas e os fatores-chave que vão influenciar o setor no próximo ano.
Vamos lá?
Fatores que corroboram para uma melhora do mercado imobiliário em 2017
Inflação em desaceleração
A inflação brasileira saiu de 10,7% em 2015 para, aproximadamente, 7,2% em 2016.
Para 2017, a previsão do mercado financeiro para a inflação é de 5,07%, conforme divulgação do Banco Central no último Relatório Trimestral de Inflação, documento que possui as expectativas para a economia.
No entanto, Ilan Goldfajn, presidente do BC, comunicou que tentará conseguir atingir meta central de inflação de 4,5% estipulada para o próximo ano.
Redução da taxa de juros
A taxa de juros, quando mantida alta, onera o crédito e colabora pra inibir o consumo das famílias e a injeção de capital das empresas, elementos mandatórios para a recuperação do crescimento da economia.
Porém, ainda de acordo com o mercado financeiro, para 2017, a estimativa da taxa de juros é de 11%, o que presume uma queda maior no próximo ano.
Produto Interno Bruto (PIB)
Outro fator que contribui para a recuperação do mercado imobiliário é o crescimento do PIB, posto que desempenha o papel de medir o comportamento da economia brasileira, além de ser a junção de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro.
Nesse sentido, a perspectiva é favorável à indústria imobiliária, pois o Banco Central enxerga um cenário dessemelhante para 2017 e mais satisfatório do que o vivido pelos brasileiros em 2016. A instituição anunciou que o PIB deve crescer 1,3% em 2017.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também vê crescimento do PIB em 2017. Segundo Alejandro Werner, diretor do hemisfério ocidental do órgão, é esperado que a economia brasileira atinja seu ponto mais baixo este ano para ter um crescimento positivo no próximo.
O FMI estimou um avanço de 0,5% no PIB, contra uma projeção de crescimento nula feita nos dois últimos levantamentos do órgão.
Outros indicadores
Ademais, de acordo com o BC, a projeção é de que outros indicadores voltem a crescer. Os investimentos devem chegar ao fim de 2017 com uma alta de 4% ante uma queda de 8,7% em 2016.
No consumo das famílias, espera-se que mais números positivos sejam apontados: a organização prevê uma alta de 0,8% no próximo ano.
Benefícios provenientes de uma economia fortalecida
Com o desemprego e a inflação em alta, o consumidor visa adiar o sonho da casa própria, já que ele enfrenta mais dificuldades para assumir dívidas e fechar novos negócios.
Ainda, perante um cenário de retração econômica, os bancos se tornam mais criteriosos para conceder empréstimos.
No entanto, para 2017, a previsão é de que haja redução de juros, o que faz com que a economia fique mais aquecida.
Com isso, as empresas podem colher alguns benefícios. São eles:
Melhora na confiança e renda do consumidor
Com a melhora das perspectivas sobre a inflação, a confiança e a renda dos brasileiros tende a aumentar.
Isso porque consumidores confiantes, com possibilidades positivas em relação ao emprego e, consequentemente, à condição financeira, compram mais, o que ajuda no aquecimento da atividade econômica.
Dessa forma, mesmo bens maiores, como automóveis e imóveis, que, no momento atual – de acordo com o INEC (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor) – as pessoas estão mais cautelosas para adquirir, apresentarão excelente performance de vendas.
Baixa inadimplência
A melhora da dinâmica da economia também está ligada à queda da inadimplência.
Esse é um fator preocupante, visto que indica maior risco de que parte das vendas efetuadas e/ou serviços contratados não sejam recebidos, o que gera uma reação em cadeia.
Vamos supor que um consumidor tenha adquirido um imóvel e não tenha conseguido pagar. Dessa forma, ele tenta fazer um acordo para devolver o imóvel para a construtora. Essa, por sua vez, pode ter que cortar funcionários, o que tem reflexo direto no aumento do desemprego.
A melhora da inadimplência é um dos fatores determinantes para que o mercado imobiliário volte a crescer.
Aumento da empregabilidade
O aumento da empregabilidade também é um aspecto importante e influencia diversos setores da economia.
Em 2017, economistas preveem que o desemprego deve ceder, o que também influenciará positivamente o mercado imobiliário.
Crédito imobiliário mais barato
Com uma economia mais estável, o mercado imobiliário é influenciado positivamente, já que, assim, os consumidores voltam, também, a ter crédito disponível.
Afinal, em um ciclo econômico crescente, há crédito imobiliário mais barato e uma demanda em alta.
Quem atua no setor sabe que a falta de crédito para financiamento de imóvel é uma condição necessária para o avanço do mercado imobiliário no Brasil.
Baixo crédito imobiliário em 2015 e 2016
Entre 2015 e 2016, o mercado imobiliário brasileiro viveu um momento com muitas especulações e dúvidas.
Em 2015, o resultado desfavorável do setor foi puxado pelo enfraquecimento na economia nacional e incertezas políticas. Em virtude disso, a taxa de juros era alta e o crédito mais escasso.
Por esse motivo, muitas incorporadoras não lançaram novos empreendimentos, concentrando-se somente na venda das unidades em estoque.
Retomada do crescimento do mercado imobiliário em 2017
Os sinais de uma melhora para o mercado imobiliário virão em 2017 com a desaceleração da inflação e a queda na taxa básica de juros no país, fatores que vão favorecer a oferta de crédito imobiliário para o consumidor.
O setor depende de como está o cenário no país, e já é possível prever uma melhora econômica e boas expectativas para o próximo ano.
Com a retomada do crescimento econômico e os ajustes que devem ser feitos no cenário político, a tendência é que o mercado imobiliário apresente boa melhora em 2017.
Quer saber mais, acesse: http://www.hiperdados.com.br
Fonte: Terra