segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Fundos imobiliários ganham novo fôlego. Veja dicas para investir





A recuperação do mercado de imóveis vai aquecer os fundos imobiliários, que já vinham em alta com a queda da Selic. Aprenda a investir sem erro.
São Paulo – Há dois anos, os fundos imobiliários estão em alta. A queda da taxa básica de juros motivou investidores a ousar mais para encontrar maiores retornos. Agora, o otimismo com esse investimento ganha um novo fôlego: a expectativa de recuperação do mercado de imóveis.
Em 2017, o número de cotistas de fundos imobiliários cresceu 39%, segundo a B3. Só entre dezembro e janeiro deste ano, a quantidade de investidores aumentou 8% e bateu seu recorde histórico, de 125,7 mil cotistas. Os investidores foram atraídos pelo desempenho dos fundos imobiliários, que valorizaram 18% nos últimos 12 meses, em média.
Os fundos imobiliários são recomendados como uma alternativa para diversificar a carteira de investimentos. Eles são investimentos de renda variável, mas, diferente das ações, aplicam em imóveis em vez de empresas. O investidor compra cotas que têm participação em lojas de shoppings ou escritórios de um prédio, por exemplo.
Assim como um imóvel próprio alugado, as cotas garantem uma remuneração mensal ao investidor. Porém, o retorno dos fundos pode ser maior, pois o gestor pode diversificar os investimentos e tem acesso a grandes empreendimentos.
Outra vantagem dos fundos imobiliários é a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos. Porém, a venda das cotas com lucro é taxada em 20%. Além disso, esses fundos podem cobrar taxas de administração, gestão e performance.
Segundo analistas, os fundos imobiliários já atingiram seus recordes de retorno, pois o mercado aqueceu com a busca por investimentos que pagassem acima da taxa básica de juros, a Selic. A taxa sofreu onze cortes seguidos e atualmente está em 6,75% ao ano, seu menor patamar histórico.
Com o aumento da demanda por imóveis, os preços das cotas dos fundos tendem a subir e a rentabilidade tende a se estabilizar. No entanto, o investimento ainda tem boas perspectivas para os próximos anos, com o aumento de aluguel de espaços em escritórios, shoppings e galpões logísticos.
“A recuperação do mercado imobiliário está recém começando. A taxa de desocupação dos escritórios corporativos ainda é alta, de 25%, e tem muito para melhorar”, explica Arthur Vieira, especialista em fundos imobiliários e professor da Fecap.
Os fundos imobiliários são uma alternativa para quem quer dar o primeiro passo na renda variável. Eles são mais arriscados que a renda fixa e, consequentemente, podem oferecer retorno maior, mas não são tão voláteis quanto as ações.
Porém, esses fundos servem apenas para diversificar investimentos ou para quem precisa de uma renda mensal, como explica Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos. Para diversificar a carteira, outros investimentos também podem ser atrativos neste momento, como os fundos multimercados (entenda mais sobre essa aplicação).
Ao aplicar em fundos imobiliários, o ideal é o que investidor já tenha uma reserva financeira de segurança na renda fixa, que possa resgatar a qualquer momento. Os fundos imobiliários são investimentos de médio prazo, ou seja, o investidor deve manter o dinheiro aplicado por, no mínimo, dois anos, para conseguir retornos atrativos.
Na hora de escolher o fundo imobiliário, os especialistas aconselham olhar para outros fatores mais importantes que a rentabilidade passada. A seguir, veja dicas para investir:
1) Prefira fundos de escritórios, shoppings ou galpões
Analisar o perfil dos imóveis onde o gestor investe é fundamental para escolher o fundo. “Os novatos olham primeiro para o rendimento, mas quanto maior o retorno, mais arriscado o fundo é. Não se deve começar por aí”, ensina Vieira.
É mais seguro investir nos setores imobiliários que devem aquecer primeiro. A melhora do cenário deve começar por shoppings, que devem esquentar com a retomada do consumo, e por escritórios e galpões logísticos, pela demanda das empresas.
Os retornos mais baixos devem vir de fundos que investem em papéis de renda fixa ligados ao setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), por causa da queda da taxa básica de juros. No entanto, eles são interessantes para diversificar a carteira do investidor.
Se o fundo investe em CRIs, é preciso se informar sobre o histórico do emissor e o seu risco de crédito. Os CRIs são emitidos diretamente pelas empresas e o risco de investir nesses papéis é maior, já que eles não são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante até 250 mil reais ao investidor se o banco quebrar. Entenda mais sobre o risco dos CRIs.
2) Busque carteiras diversificadas
Quando mais diversificado o fundo, melhor. O investidor deve fugir dos fundos monoativos, que investem em apenas um imóvel, como recomenda Sérgio Belleza, especialista em fundos imobiliários.
3) Investigue a localização e a qualidade dos imóveis
A localização e a qualidade do imóvel são as responsáveis por fazer o investimento dar lucro no futuro. Atualmente, é melhor priorizar prédios comerciais em São Paulo e fugir do Rio de Janeiro, onde fundos deram prejuízo durante a crise enfrentada no estado.
Cidades como Joinville, Campinas e Jundiaí têm galpões logísticos de qualidade, enquanto Belo Horizonte e Salvador têm imóveis industriais feitos sob medida que se destacam, como recomenda Belleza.
Em relação à qualidade do imóvel, o planejador financeiro Maxiliano Marques Rodrigues, certificado pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar), aconselha se informar sobre a taxa de desocupação e a inadimplência. Quanto maior o número de locatários, melhor.
Custo do condomínio alto também afeta o retorno do fundo. Além disso, aqueles que prometem uma renda garantida no início do contrato podem ser perigosos.
“O maior erro é avaliar os fundos somente pelo rendimento e não olhar as perspectivas dos imóveis que compõem a carteira. É isso que vai permitir que renda cresça”, orienta Rodrigues.
4) Analise o patrimônio e o gestor do fundo
É recomendável investir em fundos imobiliários de gestores com história no mercado, que tenha oferecido taxas de retorno consistentes nos últimos anos. O tamanho do patrimônio líquido do fundo também é importante.
Os fundos mais buscados
A pedido do site EXAME, o buscador de investimentos Yubb levantou os dez fundos imobiliários mais procurados por investidores em 2018. A pesquisa considera a rentabilidade até o dia 19 de fevereiro.
Vale observar que o valor da cota era o valor mínimo para investir no fundo no dia 19 de fevereiro. A rentabilidade considerou a variação da cota mais a renda do aluguel. A seguir, os fundos estão organizados por ordem decrescente de buscas.
CódigoNome do fundoSetor imobiliárioValor da cotaRendimento da cota e do aluguel em 2018
MBRF11Mercantil do BrasilAgências bancáriasR$ 1.07814,59%
BCFF11BC Fundo de Fundos ImobiliáriosFundo de fundosR$ 859,59%
AEFI11AesaparEducaçãoR$ 1656,20%
TBOF11TB OfficeLajes comerciaisR$ 827,69%
KNRE11Kinea II Real Estate EquityRecebíveis imobiliáriosR$ 105,73%
THRA11BM Cyrela Thera CorporateLajes comerciaisR$ 1124,98%
SHPH11Shopping Pátio HigienópolisShoppingR$ 1.0003,83%
HGLG11CSHG LogísticaLogísticaR$ 1.3193,11%
MAXR11Max RetailShoppingR$ 2.06711,66%
HGJH11CSHG JHSF Prime OfficesLajes comerciaisR$ 1.4975,79%
Fonte: Exame





segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Veja porque imóveis são sempre o melhor investimento



A segurança ao investir em imóveis é um dos pontos chave. São poucos os casos, e isto o corretor de imóveis saberá lhe guiar, em que o imóvel pode ter potencial de depreciar seu preço.
Os imóveis tendem a ter valorização natural por melhorias na infraestrutura da região, shoppings a serem construídos, ruas a serem asfaltadas, áreas comerciais em desenvolvimento, etc.
Isto falando sobre médio e longo prazo, observando o plano diretor da cidade para determinada região e o que o mercado sonda de empreendimentos novos na área.
Ainda existe a valorização sempre óbvia e esperada de quando você compra um imóvel em lançamento ou na planta, pois logo no período de entrega de chaves e habite-se, ele já terá seu preço de imóvel concluído e sempre com um percentual grande sobre o seu preço nos primeiros meses de comercialização.
Falamos somente de uma perspectiva de venda que, de certo modo, é atemporal, ou seja, vale para qualquer período econômico praticamente. Mas 2018 tem potencial para a compra, principalmente, visto os últimos anos do mercado.
No período anterior ao atual, o mercado imobiliário aquecido lançou e concluiu muitos empreendimentos – e ainda existem inúmeros sendo construídos. Porém, o cenário de compra já não está mais tão favorável quanto há cerca de 2 ou 3 anos atrás.
O poder aquisitivo e endividamento diminuiu a demanda por imóveis e, por sua vez, construtoras estão com imóveis em estoque e novas unidades a serem lançadas.
Logo, isto abre um cenário ainda mais favorável para compra, pois o poder de barganhar um preço ou condição melhor está na mão do cliente quando a o vendedor tem a necessidade de fechar negócio.
Então, um imóvel quando na planta já possuía atratividade como investimento e agora tem mais um fator favorável para investimento – pois você pode comprar o já barato com desconto e vender após a conclusão com uma margem maior que nos anos anteriores. 

sábado, 10 de fevereiro de 2018

NOVA USINA SOLAR COM BATERIAS DA TESLA NO HAVAÍ


Tesla revelou uma nova fazenda solar de 13MW na ilha havaiana de Kauai, aproximando o Estado Americano do Havaí de seu ambicioso objetivo de se abastecer 100% de energia renovável até 2045.
A fazenda inclui cerca de 300 baterias Tesla Powerpack, que fornecem 52 MWh de capacidade e permitirão que a fazenda comercialize a energia armazenada. A empresa estimou que a fazenda compensará 1,6 milhões de galões de uso de combustíveis fósseis por ano no estado, que depende muito das usinas a óleo e tem algumas das maiores tarifas elétricas do país.
De acordo com The Verge:
É o primeiro grande projeto de armazenamento solar para a Tesla desde a aquisição da SolarCity por US $ 2,6 bilhões no ano passado, e a Tesla disse em um comunicado que “trabalhará com fornecedores de energia em todo o mundo buscando superar obstáculos na construção de um mercado sustentável, com rede de energia renovável própria. ”
O armazenamento estacionário é “algo que eu acho que provavelmente será tão grande quantoo negócio de carros no longo prazo”, disse o CEO da Tesla, Elon Musk, durante uma turnê no Gigafactory no ano passado. “E, na verdade, terá uma taxa de crescimento provavelmente várias vezes maior do que o negócio de automóveis por ano. O crescimento no armazenamento estacionário é realmente muito apreciado. Essa é uma taxa de crescimento super-exponencial”.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Imóvel em leilão é alternativa para comprar a casa própria por valor abaixo do preço de mercado, mas é preciso ter atenção redobrada para não cair em ciladas


Em tempos de crise política e econômica, muitas pessoas buscam maneiras mais em conta para adquirir bens. Entre as opções acessíveis estão os leilões, uma janela aos valores abaixo do mercado. Mas adquirir imóveis com alguma facilidade não é para amadores. Na opinião de Gilberto Benevides e Wang Chi Hsin, autores do livro Investir em imóveis: entenda os segredos práticos deste mercado, fazer do leilão um bom investimento demanda ter acompanhamento jurídico especializado ou ser um profissional da área imobiliária. Benevides e Chi Hsin lembram que, embora traga a oportunidade de adquirir imóveis abaixo do valor do mercado, há grandes chances de leigos entrarem em uma fria.
Uma das situações difíceis de solucionar e que também é das mais comuns no mercado imobiliário é arrematar uma casa ou apartamento com ocupantes. Muitas pessoas se mantêm resguardadas por receio em relação à desocupação, processo que pode levar anos. “Há o problema do ocupante, que pode entrar na Justiça e criar dificuldades, atrasar a posse do comprador. Se o inquilino quer atrapalhar, ele atrapalha”, alerta a presidente do Conselho Empresarial da Mulher da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Flávia Vieira.
Por isso, especialistas – de imóveis e da saúde – fazem a mesma recomendação: prevenir é melhor do que remediar. No caso de empreendimentos, prevenir é checar com muita atenção o edital do leilão, no qual devem constar informações como: se o imóvel está ocupado, se há ações judiciais, as condições de venda, quem vai pagar e qual será o valor da comissão do leiloeiro, impostos e taxas, estado de conservação do imóvel e preço mínimo.
A boa notícia é que a lei está ao lado do comprador e prevê todo o auxílio necessário para deixar o bem habitável. O primeiro passo, antes de requerer a desocupação legalmente, é tentar resolver de forma amigável, obtendo as informações do ocupante, para que o adquirente possa entrar em contato e chegar a um meio-termo ou, até mesmo, instruir eventual processo legal adiante.
Diálogo e informação
Flávia Vieira lembra que o importante é ser flexível e lembrar que ambas as partes preferem evitar o envolvimento judicial. Dessa maneira, negociar um prazo para que a pessoa consiga se organizar para desabitar o local é fundamental para que a desocupação seja amistosa e rápida, evitando a necessidade do envolvimento da Justiça e da espera.
Caso as partes não entrem em comum acordo, existem medidas que funcionam de maneira diferente para leilões judiciais e extrajudiciais. Há dois casos nessa categoria: quando o imóvel é de alienação fiduciária – modelo de garantia de propriedades que se baseia na transferência de bens como pagamento de uma dívida, a partir de um acordo firmado entre o credor e o devedor – e quando não é.
Na primeira situação, se a desocupação amistosa não for possível, o artigo 30 da Lei 9.514/97 prevê que a saída poderá ocorrer por meio de liminar, no prazo de 60 dias. Sendo assim, é preciso que o adquirente solicite a expedição da liminar para determinar a desocupação.
Quando o bem não for originado de alienação fiduciária, o arrematante deve procurar um advogado e ingressar com uma ação de imissão de posse.
Pontos legais
Além das questões judiciais pós-compra, existem pontos legais que devem ser levados em consideração antes da aquisição de imóvel em leilão. Como nem sempre é possível conhecer a propriedade para saber as condições em que ela se encontra, o recomendável é que o possível comprador faça visita à região em que o empreendimento está construído para verificar o entorno e conversar com moradores do bairro sobre o valor médio dos imóveis e a característica dos ocupantes. “Nos editais isso é publicado, mas é preciso se certificar se o imóvel está bacana. Estando ocupado, há riscos de estar em péssimo estado”, sugere Flávia Vieira.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O CAMINHÃO ELÉTRICO DA TESLA É ELEGANTE, SILENCIOSO E MAIS ECONÔMICO QUE OS MOVIDOS A DIESEL




Após a revelação bombástica de Elon Musk do novo caminhão elétrico da empresa, Tesla está colocando à prova. Um protótipo da Tesla capturado em vídeo em Sunnyvale, Califórnia, revela que o caminhão está quase em silêncio durante a condução.
SILENCIOSO
O semi-caminhão elétrico de Tesla não é apenas mais ecológico do que seus concorrentes, mas também é mais silencioso do que o típico caminhão a diesel que causa barulhos pelas ruas. Um vídeo do YouTube de oito segundos, revelado pela primeira vez por Inverse, mostra um elegante protótipo de Tesla Semi deslizando rapidamente e quase silenciosamente através de um cruzamento em Sunnyvale, Califórnia, perto da sede da empresa em Palo Alto.
O protótipo apresenta vidro resistente ao impacto, um design de cabine aerodinâmica e a capacidade de acelerar de zero a 97 km / h (60 mph) em cinco segundos quando não carrega carga. Depois de reverter a data do desvendamento duas vezes devido aos atrasos de produção do Tesla no modelo 3 e devido aos esforços humanitários da empresa em Porto Rico, o CEO Elon Musk finalmente revelou o tão esperado protótipo Tesla Semi em novembro de 2017.
REVOLUÇÃO DE PASSAGEM
Embora o modelo de preço mais baixo custa US $ 150.000, o caminhão deve viajar 483 km (300 milhas) com uma única carga. O modelo mais caro de US $ 180.000 pode ir ainda mais longe, com uma faixa de 805 km (500 milhas). Enquanto esses custos eram maiores do que alguns analistas anteciparam, Musk afirmou que o semi elétrico custa menos para operar do que as plataformas diesel típicas em cerca de US $ 0,16 por km (US $ 0,25 por milha).
Embora o veículo não esteja programado para a produção até 2019, as empresas já estão comprando nas pré-vendas vendas de Musk, pois é um caminhão mais barato e mais ecológico. No final de 2017, 18 empresas – incluindo a Walmart e a Pepsi Co. – pré-encomendaram pelo menos um caminhão. A UPS encabeçou a lista, reservando 125 caminhões.
Esperemos que a equipe de produção da Tesla possa manter as promessas de agendamento de Musk. Mas as chances podem estar escassas, já que a produção de carros elétricos do modelo 3 da empresa ficou bem abaixo dos objetivos de Musk em 2017. Produção atrasada ou não, no entanto, esta nova filmagem do YouTube revela que o novo caminhão estará tornando nossas ruas mais silenciosas.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

"Uber das imobiliárias", QuintoAndar já tem fila de 2 mil corretores


Criada em 2012, startup brasileira recebeu R$70 milhões em investimentos em 2016, quando cresceu 25% ao mês. App do serviço para iOS foi premiado pela Apple.

Prestes a embarcar para o concorrido programa global de aceleração do Google, o Launchpad Accelerator, com início marcado para o próximo dia 30, a startup brasileira QuintoAndar inicia 2017 cheia de motivos para comemorar. Fundada em 2012 pelos amigos André Penha e Gabriel Braga, a companhia se destacou rapidamente no mercado nacional ao usar a tecnologia para facilitar o processo de aluguel de imóveis em São Paulo, o que a levou até a ser chamada de “Uber das imobiliárias”.
Entre os principais diferenciais que permitem essa velocidade todo e ajudaram a impulsionar o QuintoAndar nos últimos anos estão a possibilidade de fazer todo o agendamento das visitas e a negociação online, diretamente pelo site ou pelo aplicativo móvel, que inclusive foi escolhido um dos melhores apps para iOS de 2016 pela Apple, e o fato de oferecer um fotógrafo que tira fotografias profissionais dos imóveis que serão listados na plataforma.
 “A gente sempre pensa em como aumentar cada vez mais a eficiência da plataforma”, explica Penha, que atualmente conta com uma equipe de TI com 36 engenheiros, 7 designers e 8 gerentes de produtos. Mesmo com o número significativo, o cofundador e CEO ainda quer mais. “O que mais quero é contratar novos engenheiros.” O executivo também destaca a padronização de alguns aspectos, como as fotografias profissionais no mesmo estilo para todos os imóveis, como uma forma de facilitar e tornar mais simples o processo para todas as partes.
Além disso, duas facilidades mais recentes tiveram um peso especial no crescimento da startup em 2016: uma ferramenta para a assinatura eletrônica dos contratos, sem que seja preciso ir ao cartório, e o fato da companhia bancar 100% do valor do seguro-fiança para os inquilinos, eliminando assim a necessidade de fiador - com isso, o proprietário do imóvel fica como segurado ao longo de todo o contrato de locação.
Vale notar que a empresa cobra 100% do primeiro aluguel pela intermediação da locação (taxa de corretagem) e 8% do aluguel mensal pela administração do imóvel.
Fila
O sucesso é tanto que a empresa já possui uma fila de mais de 2 mil corretores de imóveisquerendo trabalhar com a plataforma, que atualmente está presente na grande São Paulo (São Paulo, Barueri, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) e em Campinas, cidade onde tudo começou. 
Um dos motivos dessa procura toda é o fato de o QuintoAndar ser até 10 vezes mais rápido do que as imobiliárias tradicionais, conseguindo alugar um imóvel em uma média de 4 dias - o recorde da empresa até hoje foi alugar um apartamento em uma hora e meia após o cadastro no site. Como atuam em áreas específicas das cidades, os corretores conseguem atender mais clientes por dia, ajudados ainda pelo sistema online de agendamento e pelo aplicativo móvel da empresa, que otimiza suas rotas e agendas.
Investimento, crescimento e nova sede
Apenas em 2016, a companhia recebeu duas rodadas de investimentos de fora do país, sendo uma de 7 milhões de dólares em fevereiro e outra de 12,6 milhões de dólares em novembro, totalizando cerca de 70 milhões de reais na temporada.
Após registrar uma média de crescimento de 25% ao mês no número de contratos assinados, o QuintoAndar fechou 2016 com números aproximadamente 10 vezes maiores do que os registrados no final do ano anterior, de acordo com Penha.
Com tudo isso, no ano passado foi preciso mudar para uma sede nova, na região da Avenida Paulista, que rapidamente ficou pequena, obrigando a empresa a alugar outro andar no mesmo prédio para acomodar os seus mais de 130 funcionários.
Para 2017, o QuintoAndar planeja ir para outros estados do Brasil, mas de forma cautelosa. “Precisamos ter densidade em qualquer cidade em que atuamos”, explica Penha, que não revela ainda quais serão os próximos destinos da startup.


UM CARRO MOVIDO A ENERGIA SOLAR PODE ESTAR ATINGINDO A ESTRADA ATÉ 2019. O CARRO QUE SE RECARREGA DE FORMA AUTÔNOMA.



Por CHELSEA GOHD, FUTURISMO
Lightyear One, um carro cuja capacidade de usar a energia solar tenha sido pensada como uma façanha impossível, acabou de ganhar um Prêmio de Inovação para Mudanças Climáticas.
Desenhado pela start-up holandesa Lightyear, o “carro que se recarrega” pode supostamente dirigir durante meses sem recarregar e tem uma faixa de 400-800 km de autonomia. Mas é possível um carro com energia solar?
Durante anos, o conceito de “carros com energia solar” surgiu sobre a indústria automotiva como um futuro esperançoso e possível. Mas há muitos que argumentam que esse conceito não é apenas impraticável, é basicamente impossível.
Por exemplo, um telhado solar que foi projetado para alimentar o Toyota Prius foi encontrado apenas útil em combinação com um sistema de carregamento de baterias tradicional e só adicionou 4 milhas adicionais na autonomia – nada impressionante.
Um engenheiro mesmo calculou a capacidade de energia de um carro com um telhado solar sob a quantidade ideal de radiação solar, e os resultados são inviáveis.
Os engenheiros medem a taxa em que o trabalho de um motor é feito em “cavalo-vapor” (hp): o carro equipado com um telhado solar tinha uma potência de 6,4. Para comparação, o engenheiro Tom Lombardo disse: “minha máquina de cortar grama tem um motor de 18 hp”.
Os primeiros 10 carros do Lightyear One devem ser lançados em 2019. Até agora, os veículos totalmente movidos a energia solar não eram considerados uma perspectiva realista, os Veículos Elétricos Assistidos Solares (SAEVs) foram considerados a melhor opção possível para carros solares, somando centenas de milhas na autonomia de um carro.
Mas, o holandês Lightyear promete derrubar o cânone com um carro que não é totalmente alimentado pelo sol, mas também supera alguns dos desafios convencionais associados à tecnologia, como intermitência e baixo desempenho.
Veremos…