quinta-feira, 25 de novembro de 2021

 

Reformar para aumentar a percepção de valor

5 tendências de reformas que vão além das benfeitorias em si e podem aumentar a percepção de valor e a atratividade de imóveis de alto padrão

Não basta seu imóvel ser bem localizado, ter boas dimensões e estar em um condomínio de alto padrão. Para seu imóvel destacar-se no mercado imobiliário, especialmente no de alto padrão, é importante estar atento a elementos que aumentam o que os especialistas chamam de percepção de valor de compra. 

De forma minimalista seriam características e atributos que influenciam a decisão do cliente final, tornando seu imóvel desejado, o que na tradicional regra do mercado de oferta e demanda, tende a elevar seu valor. Trata-se de algo muito mais subjetivo e impalpável do que a AVM, uma forma de avaliação imobiliária técnica, regida por regras bem estritas, porém não menos concreto.

Ainda neste embate entre o técnico e padrão versus o autoral e personalizado, que tal pensar de forma estratégica na hora de realizar reformas em seu imóvel? Se ao invés de garantir sua manutenção e estado de novo, você optar por investir em melhorias que irão ao mesmo tempo garantir qualidade de moradia e conferir uma maior percepção de valor à sua propriedade, tornando-a comercialmente atraente?

 

A seguir listamos 5 tendências de reformas que podem aumentar a atratividade de um imóvel de alto padrão.

 

FACHADA

Sim, ela é o princípio de tudo e um cartão de visitas para seu imóvel. Uma fachada mediana para uma casa excepcional tende a depreciar o potencial máximo daquele imóvel. O inverso acontece quando temos uma fachada excepcional, onde o cliente é arrebatado de início e torna-se mais suscetível a aceitar pontos fracos da propriedade em sua parte interna. Em um projeto de reforma, porque não investir em um conceito de impacto, autoral, imponente, que sintetize a personalidade do imóvel?


CONCEITO ABERTO

Especialmente no living e nas áreas de convivência, o conceito aberto é extremamente valorizado atualmente. Ele dá flexibilidade para os futuros moradores e abraça inúmeras linhas e tendências do design interior. Nos imóveis mais antigos, não era tão comum, por isso, investir em reformas onde se retire as paredes para criar espaços em conceito aberto e amplos livings com cozinha integrada, varandas. Isso muda a percepção e como um imóvel é disputado por futuros clientes. 


AMPLITUDE

Janelas agora dão espaço para grandes painéis de vidro com tecnologia para evitar o aquecimento excessivo, mas permitir que a luz natural reine durante o dia. A paisagem também faz parte da “corte” e juntas elas dão aos imóveis contemporâneos a atmosfera de amplitude tão valorizada e procurada no mercado. Investir nesta substituição é ter seu imóvel adequado a esta realidade.



Glass House | Foto: Darshitha Prasad



MATERIAIS NATURAIS

Pedras, madeiras, cimento queimado, cerâmica. A busca por conexão com a natureza tem feito com que o uso de materiais de origem natural em revestimentos e acabamentos torne as propriedades alinhadas a esta tendência alvo de desejo. Ao realizar a manutenção necessária de um ambiente e optar por materiais contemporâneos assim, o proprietário faz uma bela escolha no sentido de tornar seu imóvel mais atrativo.




Casa RM de Pedro Miguel Santos | Foto: Alexandre Bogorodskiy (Archdaily)



AUTOMAÇÃO

Natural, rústico, o mundo por outro lado também avança em tecnologia digital, de automação predial, onde as instalações de sistemas para acionamento remoto de persianas, fechaduras digitais, lâmpadas eletrônicas, sistemas de aspiração de pó pré-programados. Enfim, a IoT, as centrais onde tudo pode ser conectado, programado e acionado por controle, smartphone, em casa ou à distância, são nossa dica para deixar seu imóvel com aquele diferencial e o melhor: com cada vez mais pessoas com vontade de comprá-lo, quando assim você desejar fazê-lo.


Controle total da casa através do Homeworks Qs Lutron | Foto: Lutron

 



sexta-feira, 29 de outubro de 2021

 

FIDC – como funciona o Fundo de Investimento em Direitos Creditório



Entre os investimentos de renda fixa, o FIDC vem chamando atenção de investidores mais experientes desde 2011, quando seu patrimônio era de R$54 bilhões. No ano de 2020, esse patrimônio líquido já ultrapassava a marca de R$120 bilhões. 

Tal crescimento pode ser justificado com algumas vantagens do investimento: nível mais profissional, alta rentabilidade e diversidade nos títulos. 

Embora o FIDC seja uma grande promessa dos investimentos, ele ainda é pouco conhecido, e possui exigências que não o tornam assim tão acessível. No entanto, nunca é demais ficar por dentro de novas alternativas. 

Se você quer conhecer outros tipos de investimentos de renda fixa, e saber como modalidades de crédito, como o Home Equity, podem te ajudar a entrar para esse universo, vale a pena conferir nossos outros conteúdos:

CDBs e RDBs – O que são e qual a diferença?

Educação financeira e crédito imobiliário – como aprender para investir;

Neste artigo, vamos desvendar o FIDC e saber por que ele cresceu tanto nos últimos anos, e se você pode, ou não, investir nessa modalidade. 

  1. O que é FIDC?
  2. Tipos de FIDC;
  3. Quem pode investir em FIDCs?
  4. Como funciona a tributação?
  5. Composição do Fundo de Investimentos;
  1. O que é FIDC?

Sigla para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, o FIDC, assim como o FIIs, são fundos que unem diversos investidores para a compra de cotas e investimentos de renda fixa em conjunto. No caso do FIDC, pela lei, 50% desses investimentos deve ser destinado a direitos creditórios, que são vendidos para os investidores do fundo em forma de títulos.

Esses títulos nada mais são do que contas que uma empresa ou instituição financeira – onde o dinheiro é investido – precisam receber. Eles equivalem a aluguéis, vendas em cartões de crédito, duplicatas, cheques e outros creditórios aos quais a empresa tem direito. 

Em outras palavras, quando você investe em um FIDC, está adiantando o dinheiro que uma empresa tem a receber através da compra de um desses títulos. 

Por exemplo: Uma empresa faz uma venda a prazo no cartão de crédito, e em cinco meses irá receber o valor da mesma, que equivale a R$30 mil. Ela transforma esse valor em um título, e o vende. Você, investidor, adianta esse valor para a empresa, que ela só receberia em cinco meses, através da compra do título. Seus rendimentos serão baseados em uma correção do valor, ou seja, em uma taxa de juros. 

Desta forma, o rendimento a ser recebido tem uma quantia e um prazo pré-estipulado. Por isso, o FIDC é considerado um investimento de renda fixa. 

As áreas que podem originar títulos para os FIDCs são:

  • Imobiliária;
  • Comercial;
  • Financeira;
  • Industrial;
  • Hipoteca;
  • Prestação de serviços.

Os investidores que compram esses títulos ficam expostos tanto aos seus lucros quanto aos seus riscos. Por isso, essa é uma modalidade aberta apenas para investidores considerados qualificados, com experiência. No entanto, como vem demonstrando crescimento, o mercado já estuda disponibilizar a alternativa para todos os brasileiros interessados. 

  1. Tipos de FIDC:

Quando um FIDC é emitido, ele conta com um regulamento que, entre outras coisas, serve para estipular seus riscos, critérios de composição, área do mercado a que corresponde e diversificação da carteira. Neste regulamento, também são estipulados prazos e tipo de investimento.

Existem dois tipos de FIDCs no mercado, que diferem em termos como liquidez e prazos. São eles:

FIDC aberto: onde o investidor pode resgatar o valor aplicado quando quiser, desde que dentro da liquidez pré-estabelecida. Este modelo fica aberto por tempo indeterminado, por isso é chamado assim;

FIDC fechado: neste modelo, o prazo de duração do fundo é estipulado de acordo com seu regulamento, e as cotas só podem ser resgatadas ao fim desse prazo. Ou seja, enquanto o FIDC estiver fechado, você não pode recolher seus rendimentos.

Além dos tipos de FIDC, eles também são divididos em dois tipos de cotas:

Cotas sênior: seus rendimentos são pré-estabelecidos, como os investimentos de renda fixa tradicionais. Além disso, seu risco é menor, uma vez que dão ao investidor a oportunidade de receber juros, fazer um resgate, ou solicitar amortização.

Se você quiser saber mais sobre esse tema, confira nosso artigo:

Amortização – saiba o que é e entenda como funciona;

Cotas subordinadas: apesar de possuírem uma rentabilidade bem maior, estes modelos de FIDCs também possuem mais riscos. Isso porque o investidor subordinado só recebe quando todos os cotistas seniores receberem. Além disso, ele também está sujeito a inadimplência dos títulos. 

  1. Quem pode investir em FIDCs?

Por possuírem mais riscos, e um valor mínimo mais alto a ser investido – normalmente de R$25 mil – os FIDCs costumam ser oferecidos a alguns tipos específicos de investidores. São eles:

  • Investidores reconhecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com certificação para analistas, agentes, consultores de valores e administradores de carteira;
  • Investidores qualificados, que já tenham R$1 milhão aplicados em investimentos;
  • Clubes de investimentos geridos por investidores certificados ou reconhecidos pela CVM;

Como já dito, a CVM está estudando abrir os investimentos em FIDCs para todos os brasileiros. Até lá, apenas investidores profissionais ou experientes podem assumir os riscos e aproveitar as vantagens.

Além da grande variedade de possibilidades, tornando o leque de investimentos mais abrangente, por possuir um valor mínimo considerado alto, os FIDCs rendem mais. Isso não significa que investidores estejam longe de taxas e tributações.

  1. Como funciona a tributação?

Assim como em outros modelos de investimentos de renda fixa, os FIDCs não estão livres do Imposto de Renda. Ele é cobrado de acordo com a tabela de prazos e aplicado direto na fonte. 

O esquema de tributação do IR para os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios funciona da seguinte forma:

Até 180 dias do valor aplicado, o valor é de 22,5% de Imposto de Renda;

Entre 181 e 360 dias aplicado, 20% é reservado ao Imposto de Renda;

Entre 361 e 720 dias paga-se 17,5% de Imposto de Renda;

E acima de 720 dias, a tributação é de 15% no Imposto de Renda.

Além disso, para resgates antes do prazo de 30 dias, é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). 

IOF – Entenda tudo sobre o imposto e saiba como ficar de olho!

  1. Composição dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios:

Diferente de outros Fundos de Investimentos, os FIDCs possuem uma estrutura particular. Os principais membros dessa composição são:

Cotistas: os investidores, que compram os títulos;

Gestor: administra a carteira de investimentos e tem o poder de compra e venda dos ativos;

Administrador do Fundo: é o responsável legal do investimento e também fica encarregado de fazer a captação dos recursos através das cotas;

Custodiante: instituição financeira que detém e controla os valores recebidos do fundo;

Estruturadores: órgão ou escritório jurídico responsável por desenvolver e legalizar toda a operação;

Cedente: a empresa dona dos direitos creditórios, ou seja, dos títulos.

Agora que você já sabe toda a estrutura desse investimento e que ele tem altas chances de rendimento, fique de olho nas oportunidades e na possível liberação para o público investidor geral!

Lembre-se que o valor mínimo é alto e os riscos acompanham os títulos. Ou seja, se uma dívida não for paga para a empresa, você também arca com a inadimplência, correndo o risco de perder seu investimento, já que os FIDC não são garantidos pelo FGC, Fundo Garantidor de Créditos. 



terça-feira, 21 de setembro de 2021

 

A nova profissão do futuro


O capital relacional do corretor imobiliário é único, pessoal e intransferível. Não há o que substitua nem possa competir com isso. Habilidades que não cabem em um algoritmo.



Existe uma grande diferença entre sonho e ilusão. O sonho se constrói com o tempo. Com a ajuda de outras pessoas. Já a ilusão é aquela solução mágica, vendida como “a última palavra” no assunto, com a promessa de resolver todos os problemas.

Assim como vários setores, o mercado imobiliário vive uma grande transformação digital. O que é bom e necessário para acompanhar as mudanças de hoje. A questão é quando se vende a ilusão de que a tecnologia por si só é capaz de resolver todos os desafios do segmento, sem a participação do elemento humano. A chamada desintermediação, que pode levar a equívocos por conta da desinformação.

A desintermediação faz sentido em setores nos quais o papel do ser humano é limitado ou não É essencial, sem agregar ao processo. Mas, quando estamos falando de uma importante decisão financeira, como a compra ou venda de um imóvel, tudo que se quer é a segurança de alguém experiente do seu lado. São momentos em que não se pode errar.

O imóvel é a materialização do sonho de alguém. As expectativas são enormes e as variáveis emocionais são decisivas. E só o conhecimento do corretor é capaz de entender e atender cada necessidade do cliente. Trazer tranquilidade e segurança para a sua escolha.

Esse capital relacional do corretor é único, pessoal e intransferível. Não há o que substitua nem possa competir com isso. Habilidades que não cabem em um algoritmo. Mais do que intermediação, os clientes procuram conexão, vínculos de confiança.

Por isso, trabalhamos para que o corretor exerça plenamente sua vocação, que vai muito além da compra e venda de um imóvel. Com a transformação digital pessoal, ele se torna um consultor de negócios imobiliários, conselheiro financeiro. Para orientar a melhor hora de comprar ou vender, o corretor é um facilitador de financiamentos, oferece tranquilidade por meio de seguros atrelados à compra/venda e aluguel, e até apresenta soluções que possam ser uma opção à venda, como o Crédito com Garantia de Imóvel.

É esse profissional cada vez mais completo que vai reinventar o mercado de imóveis residenciais usados. Nos últimos 10 anos, investimos pesado em tecnologia e consolidamos números que confirmam essa tendência. Por meio de nossa plataforma, interligamos mais de 50 mil corretores, 8.500 imobiliárias e 3.500 administradoras de aluguel em todo o país.

Além disso, acompanhamos mensalmente a atividade de 200 mil novos compradores (e inquilinos) e 125 mil vendedores de imóveis. São mais de 8 milhões de visitas únicas nos sites das imobiliárias parceiras. Temos uma visão panorâmica e em tempo real desse mercado pulverizado como nenhuma outra empresa, desenvolvendo soluções para aumentar a capacidade de geração de negócios do setor.

Acreditamos que esse Corretor 2.0. será cada vez mais a mola propulsora do desenvolvimento local. Pelo seu conhecimento, relacionamento e grande poder de engajamento pessoal. E pela nossa tecnologia, que veio trazer mais potência para a sua carreira, como um acelerador de suas competências, levando à uma valorização exponencial da sua atividade.

Fonte Mickael Malka, Eduardo Andrade

terça-feira, 13 de julho de 2021

Assinatura digital de contratos e escrituras no mercado imobiliário




 







Os meios de compra e venda vêm claramente se adaptando às necessidades, desde pequenas aquisições, como objetos e serviços pagos em cartões de forma digital, até os grandes negócios, como o refinanciamento de imóvel, que hoje contam com simuladores de crédito e corretores à disposição para tirar dúvidas e até consultar seu perfil online. 

Assim sendo, é natural que as formas de oficializar tais negócios também se tornem mais práticas. 

No passado, muitas vezes, conceder a assinatura para uma proposta envolveu dor de cabeça, incerteza e até viagens. Ou ainda, a desistência de uma parceria por conta da inviabilidade de acesso de ambas as partes. Mas, no mundo de hoje, e principalmente após a pandemia, novos modelos de contratação e assinatura de foram criados ou, pelo menos, popularizados. 

Mas será que essas assinaturas e escrituras digitais são confiáveis?

Para responder essa dúvida, preparamos este artigo descomplicado que explica modelos de assinatura segura e suas vantagens. Vamos lá?

  1. Como funciona a assinatura digital?
  2. Assinatura digital na compra e venda de imóveis;
  3. Assinatura digital para escrituras públicas;
  4. Vantagens da assinatura digital;
  1. Como funciona a assinatura digital?

A assinatura digital é uma forma de assinar e validar documentos, certificados e escrituras de maneira eletrônica, muitas vezes a distância, que tem como base a criptografia de dados e uma palavra-chave autenticada, protegida por algoritmos baseados em tecnologia e matemática. 

Esse conceito pode parecer complicado, mas é apenas necessário para entender como, apesar de mais complexa, a assinatura digital é muito mais completa e, consequentemente, mais segura do que uma assinatura eletrônica comum. 

Embora possuam o mesmo conceito, a assinatura eletrônica e a assinatura digital não são a mesma coisa.

A Assinatura Digital funciona da seguinte forma:

É emitida uma chave criptografada e única, criada a partir de um certificado digital, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Esse certificado é emitido com regulamentação padrão do ICP-Brasil, e nada mais é do que um dispositivo parecido com um cartão de crédito, chip ou pen drive, que uma vez inserido assina e valida os documentos digitais. 

Cada dispositivo é único, possuindo dados visuais e físicos de seu portador e, assim sendo, garantem que qualquer mudança no documento feita sem autorização das partes seja considerada inválida. 

Além disso, existem alguns tipos de certificados de assinatura digital emitidos no Brasil, que mudam conforme demanda e nível de segurança. Diferentes serviços também possuem diferentes tipos de certificados, logo, é necessário conhecê-los antes de solicitá-los. 

Os tipos de certificados para assinatura digital são:

Certificado A: É o mais utilizado para documentos generalizados, principalmente por empresas com grande demanda de contratos e profissionais autônomos, por ser rápido e prático. 

Certificado T: Conhecido como carimbo de tempo, ele registra data e hora em que um documento é assinado, invalidando qualquer modificação no documento a partir desse período. Para modificá-lo, é necessário emitir novo certificado. 

Certificado S: Ideal para documentos altamente sigilosos, que contém muitos dados bancários, pessoais e operacionais, além de valores altos. Sendo decodificado, só pode ser modificado por pessoas autorizadas. 

A Assinatura Eletrônica:

Veio para substituir a assinatura “de próprio punho”. Seu conceito é muito mais simples, e vai desde senhas e sequências de números que usamos para operações bancárias, tokens e até sites de compras, até assinaturas escritas digitalizadas, que podem ser facilmente inseridas em documentos por meio de aplicativos. 

Por se tratar de um formato muito mais simples e sem certificado validado, essas assinaturas são comumente utilizadas em acordos mais informais, curtos ou menos valiosos, como contratos de prestação de serviços ou compras de objetos. 

Normalmente, a assinatura eletrônica só depende de alguns dados para que as partes do contrato se sintam confortáveis:

  • CPF;
  • RG;
  • Dados bancários (caso necessário);
  • Validação de e-mail;
  • Cópia da assinatura de punho;
  • Entre outros. 

Ela não é recomendada – e, no caso de Escrituras Públicas, sequer reconhecida – como válida para transferências de imóveis ou ações. 

  1. Assinatura digital na compra e venda de imóveis:

A Assinatura Digital reconhecida tem como principal objetivo oferecer ao mesmo tempo praticidade e segurança às partes. A assinatura com certificado ICP-Brasil não é obrigatória em caso de compra e venda de imóveis realizados de maneira particular e pessoal, mas é recomendada. 

Artigo 10, parágrafo 1º e 2º da Medida Provisória 2.200-2/2001, deixa claro essa situação de não obrigatoriedade do certificado digital:

“O disposto nesta Medida Provisória não obsta a utilização de outro meio de comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica, inclusive os que utilizem certificados não emitidos pela ICP-Brasil, desde que admitido pelas partes como válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento.”

Ou seja, é possível realizar um contrato sem a emissão de um certificado, desde que haja uma cláusula que especifique que ambas as partes estão cientes e de acordo com este arranjo, e com o fato de que as assinaturas que constam não são regularizadas e criptografadas pelo ICP-Brasil. 

Caso as partes queiram emitir o certificado, é fundamental que busquem uma empresa terceirizada, desinteressada e de confiança de ambas para a emissão da chave.  

É importante dizer que essa não obrigatoriedade não se estende às Escrituras Públicas, mesmo que emitidas online. 

  1. Assinatura digital para Escrituras Públicas:

A Escritura Pública de compra e venda de imóveis, que é obrigatória em caso de transferência de bens com valores maiores que 30 salários mínimos, exige que essas movimentações sejam regularizadas com assinatura digital certificada. 

Tudo isso deve-se ao fato de que, para a segurança das partes e para a lei, tornando processos mais confiáveis e monitoráveis, transações que envolvam quantias grandes devem ser devidamente registradas. 

Apesar disso, ainda é fácil manter esse processo prático. Hoje, é possível que contratos sejam assinados através de videochamadas, com a presença tanto das partes interessadas quanto de um tabelião representante do cartório e, claro, com a utilização do certificado digital. 

  1. Vantagens da assinatura digital:

O processo de assinar digitalmente possibilita mais conforto para os interessados. Algumas outras vantagens são:

Monitoramento de dados: que acontece de forma contínua e regularizada;

Personalização de horários e datas: visto que a presença física das partes não é necessária, o que torna os acordos mais práticos, em qualquer hora e em qualquer lugar;

Novas possibilidades: o que dá aos interessados a chance de escolher serviços, imóveis e fechar contratos em outros estados e até mesmo países, de maneira segura;

Economia e redução da burocracia: além de tornar o documento digital, que pode ser facilmente enviado, e sem a utilização de papéis, não é necessário correr atrás de papelada. Tudo acontece de maneira rápida, com uma empresa especializada. 

O mais importante ao realizar uma transação ou acordo imobiliário por meio de assinatura digital, é se lembrar de dar início ao processo com antecedência, se atentando para a reputação da empresa e com tempo o bastante para revisar cláusulas e deixar todos os detalhes alinhados, evitando necessidade de ajustes. 

Assim, a assinatura digital é completamente segura, protegida por lei e por órgãos sérios da tecnologia publica, e trazem praticidade e possibilidades para quem busca expandir seus horizontes, e investir. 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

 

8 fatores que influenciam no preço de um imóvel



O valor de venda de um imóvel depende de algumas variáveis que não se limitam apenas ao que ele pode oferecer da porta pra dentro. Muito pelo contrário. Muitas vezes, alguns elementos externos são tão ou mais importantes do que a metragem ou o número de quartos. Por isso, preparamos uma lista com 8 fatores que influenciam no preço dos imóveis.

Tendo esses elementos em mente, tanto comprador quanto vendedor podem se preparar melhor pra uma negociação. 

1. Localização influencia no preço dos imóveis

A pandemia do novo coronavírus mudou muitos hábitos, com a disseminação do home office e dos serviços de delivery, além da necessidade do isolamento social, fatores que deixaram muitas pessoas mais dentro de casa. Mesmo assim, a localização ainda exerce uma influência importante no preço de um imóvel. E por localização, entende-se a vizinhança e toda a infraestrutura que ela pode oferecer a quem decidir pela compra de um imóvel. 

Imóveis que ficam próximos de pontos importantes de transporte público, como avenidas, terminais e estações de metrô, por exemplo, costumam ser muito valorizados. Assim como aqueles localizados em bairros com boa estrutura de comércio e serviços, com baixos níveis de criminalidade e que sejam bem abastecidos por serviços básicos, como luz, água e gás. 

2. Metragem e número de cômodos

O tamanho é outra característica que tem influência direta no preço dos imóveis. Quanto maior for a sua metragem, mais valorizado será o apartamento ou a casa. 

Além disso, o número de cômodos como quartos, banheiros e área de serviço são fatores que influenciam no preço.

3. Planta flexível

Muitas pessoas compram imóveis já vislumbrando possíveis mudanças no ambiente, como fazer uma cozinha americana ou dividir um banheiro em dois, por exemplo. Por isso, imóveis com plantas mais flexíveis, que permitam uma mudança estrutural interna, tendem a ser mais valorizados. 

Isso é mais comum, por exemplo, em casas. Em apartamentos, pode acontecer de um imóvel ter paredes que não podem ser derrubadas, por fazerem parte da estrutura de todo prédio.

4. Idade do imóvel e estado de conservação

Quanto mais novo for o imóvel, mais valorizado ele será. Imóveis mais antigos tendem a apresentar mais sinais de deterioração, a não ser que passem por uma reforma geral antes de serem vendidos. 

Além disso, independentemente da idade do imóvel, o seu estado de conservação é fundamental na estipulação do preço e costuma permear muito das negociações entre comprador e vendedor. 

Muitas vezes, a pessoa vai comprar uma casa ou apartamento, mas percebe problemas como rachaduras, pintura descascada, vazamentos, portas, janelas e acabamentos como metais dos banheiros e cozinha em estado ruim de conservação. Tudo isso, caso a pessoa decida pela compra, irá significar um gasto futuro. E um trunfo pro comprador na busca por um preço melhor na negociação.

5. Garagem e o preço dos imóveis

Tanto em casas quanto em apartamentos, o fato de o imóvel ter ou não garagem influencia no seu preço, pra mais ou pra menos. 

E especialmente no caso de apartamentos, onde o morador divide a área comum com todos os outros condôminos, ter mais de uma vaga pode significar um valor mais alto em comparação a imóveis similares com uma vaga só. E especialmente em comparação com aqueles sem nenhuma vaga.

6. Opções de lazer

Nas casas, boas áreas externas, com opções como churrasqueira e piscina, fazem o preço pelo conjunto todo se tornar mais alto, uma vez que você compra o que está do muro pra dentro. 

No caso dos apartamentos, a lógica é mais ou menos parecida. Tanto em áreas privativas, como piscina interna, churrasqueira ou uma boa e espaçosa varanda, como nas amenidades e facilidades oferecidas nas áreas comuns do condomínio, como piscina, sauna, salão de festas, playground, academia de ginástica, entre outras.

7. Número de andares no prédio

Em prédios mais antigos, mais baixos e com poucos apartamentos, por exemplo, é muito comum não existir elevador. E esse é um item que, pra muita gente, pode fazer falta na hora de comprar um apartamento. Até mesmo, em alguns casos, por questões de acessibilidade.

Portanto, quanto mais andares tiver o prédio, maior será a infraestrutura pra locomoção de seus moradores pelas áreas comuns. E isso implica, pelo menos, na existência de um ou mais elevadores. O que valoriza os imóveis daquele edifício.

8. Incidência de sol

Os imóveis mais valorizados, especialmente em se tratando de apartamentos, são aqueles que recebem recebem sol pela manhã. É o horário em que a incidência dos raios solares é menos danosa à pele. Além disso, o imóvel fica um pouco mais fresco na parte da noite, pois não passa a tarde inteira exposto ao calor do sol.

Um imóvel sem uma boa exposição à luz do sol pode ser um ambiente propício ao surgimento e à proliferação de mofo, ácaro e bolor, que são agentes que causam problemas alérgicos e respiratórios.



terça-feira, 13 de abril de 2021

 

Como funciona o sistema fotovoltaico com back-up de baterias

Os painéis fotovoltaicos podem ser usados de diversas formas, uma delas cada vez mais requisitada devido constantes faltas de energia é o sistema fotovoltaico conectado na rede elétrica com um back-up de baterias para energia solar.
De uma forma simples, ele funciona exatamente como o tradicional sistema fotovoltaico conectado a rede, porém, utiliza um banco de baterias para quando faltar energia.
Veja na 1° imagem abaixo como o sistema funciona quando não temos problema de falta de fornecimento de energia por parte da distribuidora e na 2° imagem como funciona o sistema de back-up quando acaba a energia da distribuidora.


Passo 1 Os Painéis solares transformam a luz do sol em energia elétrica (CC – Corrente Continua).
Passo 2 O controlador de carga controla o carregamento da Bateria.

Passo 3 A bateria armazena a energia produzida pelos painéis solares.

Passo 4 O inversor solar transforma a energia de CC (Corrente Continua) em energia para a sua casa (CA – Corrente Alternada).

Passo 5 A energia passa pelo quadro de luz e alimenta tudo o que estiver plugado na tomada consumindo energia elétrica.

Passo 6 O excesso de energia que você produz durante o dia vai para a rede da distribuidora. Essa energia que você mandou para a rede elétrica da distribuidora vira um crédito de energia que será usado para abater o seu consumo durante a noite ou em algum mês que você consuma mais energia do que produziu com o seu sistema fotovoltaico. (Leia sobre a regulamentação dos créditos de energia solar)

Passo 7 Quando você não produz energia suficiente com os seus painéis solares, por exemplo durante um dia muito chuvoso, você utiliza normalmente a energia da distribuidora.

Quando temos uma falta de luz em nossa rua, o sistema fotovoltaico com back-up de baterias será isolado automaticamente da rede elétrica e a sua casa terá energia por um determinado número de horas de acordo com o tamanho do seu banco de baterias:





Passo 1 - Painel Solar
 Painel Solar produz energia com a luz do Sol

Passo 2 - Controlador de Carga Controlador de carga carrega a bateria

Passo 3 - Bateria A energia produzida pelos painéis solares é armazenada na bateria

Passo 4 - Inversor Solar O inversor solar transforma a energia da bateria em 110/220V

Passo 5 - Quadro de Luz O quadro de luz distribui a energia para a casa.

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O SISTEMA FOTOVOLTAICO COM BACK-UP DE BATERIAS

a) Quanto tempo de energia o back-up de baterias aguenta?

Isso varia de acordo com a quantidade de baterias que você tem e quanta energia você vai consumir.  Normalmente faz-se uma ligação específica no quadro de luz para que o banco de baterias alimente somente o que é realmente necessário como, por exemplo, as luzes nos equipamentos mais importantes: a geladeira, o freezer, o modem de internet e um computador.

b) Quanto custa o sistema fotovoltaica com back-up de baterias?

Depende do tamanho (potência do sistema) e quantidade de baterias (autonomia). Em média ele custa de 30 a 50% mais do que um sistema fotovoltaico normal variando com a quantidade de baterias que você precisa (veja quanto custa a energia solar). Quanto mais horas de autonomia, por consequência mais baterias, maior será o investimento inicial.

c) Todos os inversores de energia solar podem ser usado em um sistema com back-up?

Não precisa ser um Inversor Solar específico para esses sistemas. Ele tem que poder trabalhar tanto conectado na rede quanto isolado da rede elétrica.

d) O custo de manutenção é maior que o de um sistema tradicional?

Um pouco maior, variando principalmente de acordo com o tipo de baterias que você usar. Ex: Se você utilizar baterias de carro você vai ter que trocar aquelas baterias a cada 2-3 anos e isso vai encarecer a manutenção. Caso você opte por usar uma bateria melhor, que dure 10 anos, o custo da manutenção não aumenta tando mas o seu investimento inicial será maior pois estará comprando baterias especiais para durarem mais.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

A principal Vantagem do sistema fotovoltaico com back-up de baterias é que quando acaba a luz na rua você ainda tem por algumas horas a energia na sua casa ou empresa.
A desvantagem é o custo, que é maior devido ao uso de baterias.

Fonte : Portal Solar