segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Comprar imóveis na planta ficou mais seguro



Já ouviu falar em MP 656? A sigla refere-se à medida provisória anunciada há alguns meses sobre uma transação imobiliária: a de comprar imóveis na planta. Saiba do que se trata e informe seus clientes!
O objetivo inicial da medida era incentivar o financiamento de imóveis, porém a maneira como foi feita garante mais segurança ao comprador ao mesmo tempo em que estimula o mercado como um todo.



É que a legislação como estava cedia igual tratamento a construtoras e compradores. Assim, pouco se podia fazer caso a primeira passasse por maus tempos financeiramente. Muitas vezes, então, quem pagava por isso eram os compradores, que tinham as unidades retidas pelos credores.
Comprar imóveis na planta – Manual do Corretor A MP 656 diz que, em caso de problemas financeiros, os credores poderão valer-se apenas dos imóveis ainda não comercializados. Sendo assim, comprar um imóvel na planta é, a partir dessa sexta-feira (7 de dezembro), um negócio muito mais assertivo.
O primeiro impacto de tal medida é aumentar a facilidade para conseguir um financiamento para comprar um imóvel novo. O segundo é o aumento da procura de compradores e, consequentemente, do trabalho dos corretores.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Imóveis usados podem ser encontrados com descontos de até 20%

Quem procura por um imóvel usado, já encontra opções com preços mais baixos do que os anunciados.
Segundo o gerente-geral de vendas da imobiliária Apsa, Rogério Quintanilha, o motivo para a redução dos valores seria a constatação de que o Rio de Janeiro não se beneficiou tanto quanto se esperava da realização da Copa do Mundo, das Olimpíadas e da indústria de extração de óleo e gás. Os descontos podem chegar a 20%.

“Os preços atingiram valores altos na cidade porque o Rio era visto como a bola da vez no Brasil. Muitas coisas melhoraram, mas não como se esperava. O crescimento dos juros e da inflação também inibiu a intenção de compra da população”, analisa.
Na Apsa, este ano, os valores de ofertas na cidade tiveram um crescimento acumulado de 5,8%. Os fechamentos estão ocorrendo, em muitos casos, em valores que variam de 10% a 20% abaixo dos ofertados. Há mais negociação, os compradores estão cautelosos e os proprietários vivendo uma nova realidade no mercado. “Vende mais rápido quem aceita conceder algum desconto”, diz o diretor da imobiliária.
Na Tijuca e no Méier, por exemplo, onde nos dois bairros a procura por imóveis ainda é maior, os preços mantêm a valorização média em torno de 5%. Mas, no Leblon, que tem os endereços mais caros da cidade, o valor já apresenta queda de 0,7% no ano. Na vizinha, Ipanema, o aumento ficou em 1,3%.
Para Sandro Sawala, diretor da Sawala Imobiliária, os preços não estão dobrando como acontecia anteriormente, mas imóvel continua o melhor investimento e o desconto se aplica, muitas vezes, aos casos de pagamento à vista.
“O abatimento varia de negociação, pois no avulso, ou imóvel usado, cada unidade tem um proprietário. Não vejo um recuo de preços, vejo mais negociação entre as partes”, comenta Sawala.
Uma das empresas que oferece descontos em unidades prontas é a STR. No Giverny, edifício com 40 unidades na Freguesia, os imóveis têm 10% de abatimento.
Redução também no aluguel
Edison Parente, vice-presidente comercial da Renascença Administradora de Imóveis, explica que, na locação, o normal é conceder de 5% a 10% de abatimento no valor.
“Em algumas regiões muito ofertadas como a Barra da Tijuca, esses descontos chegam a 15%, mas não é tão comum”, afirma Edison Parente.
Ele lembra que para fechar o negócio com segurança é preciso ler atentamente todas as cláusulas do contrato, e exigir vistoria detalhada do imóvel.
“É importante solicitar recibo discriminado o que foi pago, separando o que é aluguel, o que é condomínio, IPTU e demais taxas, além de esclarecer com o síndico, quando houver cota extra, qual a motivação da cobrança para saber se o encargo é do inquilino ou do proprietário”, diz.
Fonte: Abadi