sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Êxodo de brasileiros para EUA é o maior dos últimos cinco anos



Êxodo de brasileiros para SÃO PAULO – Com a instabilidade econômica que o Brasil está passando e com os altospreços dos imóveis nas grandes cidades, muitos brasileiros estão considerando se mudar para outros países.
De acordo com dados da corretora de imóveis Miami Luxury, os brasileiros representam 13% dos compradores internacionais do estado da Flórida, nos Estados Unidos, ficando atrás apenas dos canadenses.


Desse total, 47% adquirem imóveis para passar férias e 17% como investidores. Além disso, a expectativa é que o primeiro semestre de 2015 seja registrado por um aumento de 20% no número de compradores.O diretor da Miami Luxury, José Carlos Bede Souza, afirma que existem dois perfis básicos dos compradores que vão para os Estados Unidos: os casais já com certa idade, com mais dinheiro e que estão pensando nas férias e aposentadoria; e os jovens bem qualificados que estão descrentes com a política nacional.=
A demanda principal é por imóveis em Miami. “Normalmente, são apartamentos e studios em condomínios modernos, sofisticados e totalmente equipados”, explica Souza.
A maior vantagem é o preço: um apartamento em Miami, formato de Studio, de 64 m², com um quarto e um banheiro, em um dos lugares mais nobres de Miami, cozinha e banheiro completos, piso acabado em todo apartamento, pronto para morar com 3 mil m² de área delazer custa US$ 273 mil, o equivalente a R$ 773 mil, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 10 de fevereiro de 2015.
Em São Paulo com este valor, só dá para comprar um imóvel com características semelhantes na zona oeste de São Paulo, porém, com a metade da metragem de Miami, sem estar mobiliado, precisando de reforma. Nos Jardins, um dos pontos mais valorizados na capital paulista, o valor seria pelo menos o dobro.
A dica do diretor para quem quer sair do País é pesquisar bastante sobre o local e a imobiliária, ir conhecer o imóvel pessoalmente, entrar em contato com um advogado para avaliar o contrato e ter um contato local para cuidar do imóvel quando você não estiver por lá.
Fonte:Infomoney

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Caixa Econômica Federal institui registro eletrônico de contratos de imóveis em São Paulo



Projeto piloto da Caixa Econômica Federal, em parceria com a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), reduz de 30 para cinco dias o prazo de registro dos documentos no estado de São Paulo. Agora o registro dos contratos habitacionais em agências localizadas no estado é eletrônico, o que deve garantir a redução do tempo para liberação do financiamento imobiliário na região. De acordo com a Caixa, a iniciativa permite que os clientes de financiamentos habitacionais do banco tenham uma significativa redução no prazo do registro do imóvel e não necessitem ir ao cartório registrar o contrato.



Pelo novo modelo, a Caixa envia o contrato eletronicamente para o cartório de imóveis. A solução tecnológica também garante mais segurança ao processo e a redução do uso de papel. “Esta é uma inovação trazida pela Caixa. O cliente não precisa levar o contrato no cartório e depois voltar para buscá-lo registrado. Tudo é feito de forma digital, com assinatura eletrônica, eliminando o risco de fraudes e reduzindo a quantidade de contratos em papel emitidos pelo banco”, avalia o diretor de Habitação da Caixa, Teotonio Rezende.
Para o diretor da Caixa, o ano de 2015 será de aprimoramento do registro eletrônico, com o lançamento de novos projetos em várias regiões do país. A previsão é de que o sistema esteja funcionando de maneira abrangente em 2016.  (Com informações da Assessoria de Imprensa da Caixa – São Paulo)
Fonte: CBIC

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Ar condicionado a energia solar pode chegar ao Brasil em breve


O sistema reduz em cerca de 50% o consumo de energia elétrica e pode ser uma solução para economizar na conta de luz
Está perto de chegar ao Brasil um ar condicionado que consome 50% a menos de energia. Isso porque boa parte de seu funcionamento é a base de energia solar e a instalação é mais simples do que a de um ar condicionado convencional.


Dono da empresa mineira LuxTherm Soluções Sustentáveis, o empresário Gilberto Rodrigues, conta que já está em negociação para trazer o produto ao Brasil.
“É um ar condicionado que possui tubos de vidro a vácuo que captam a energia solar. A partir disso ele faz o ar condicionado funcionar com 50% a menos de energia. É um sistema híbrido, ele é ligado a energia convencional, mas utiliza em parte a energia solar”, explica.
Ainda segundo o empresário, a ideia é tentar importar o produto a um preço mais acessível. “A expectativa é que em dois meses ele já esteja sendo vendido aqui. O problema é que a tarifa para ar condicionado é mais alta do que para outros produtos elétricos, mas estamos tentando arrumar um jeito. Pode ser que ele custe em torno de R$ 2.500. Mas é um aparelho que se paga ao longo do tempo pelo tanto que você vai economizar na conta de luz”, explica.
A empresa que foca em soluções sustentáveis também trabalha com painéis solares que transformam energia solar em energia elétrica, e aquecedores solares.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Mercado imobiliário está cheio de oportunidades, diz estudo


São Paulo – Um estudo da consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária, divulgado com exclusividade para EXAME.com, revela as 100 melhores cidades com menos de 1 milhão de habitantes para investir em imóveis no país.                                                                                                                                                             De acordo com o resultado, São Bernardo do Campo, na região do ABC, no estado de São Paulo, é a cidade com mercado imobiliário mais atrativo do Brasil.




Na segunda posição do ranking está Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul e em terceiro lugar aparece Santo André, também no ABC (veja a lista completa das 100 melhores cidades).
Para mostrar quais são as cidades com maior potencial, a consultoria, que tem base em Maceió, desenvolveu um indicador que analisa a atratividade dos municípios a partir do cruzamento de uma série de variáveis.
O estudo é inovador na medida em que utiliza dados de demanda para observar as oportunidades de investimento, em vez de focar na oferta, como é a praxe na maioria das análises imobiliárias.
A Prospecta analisou 94% das cidades brasileiras para chegar às conclusões do P2i-Lead. “O objetivo do indicador é conduzir os investidores e empresários a lugares que são atrativos, mas ninguém está olhando”, afirma Cristiano Rabelo diretor de Novos Negócios da Prospecta.
Segundo ele, as cidades mais populosas não foram incluídas no ranking justamente porque o indicador visa destacar as regiões que estão com crescimento latente. “Algumas capitais já estão com um certo nível de saturação e o objetivo é entender o que despontaria como oportunidade para investimentos”, diz Rabelo.
O mercado não está em crise
Segundo a empresa, o estudo mostra que o mercado imobiliário não está saturado. A consultoria observa que o aumento de renda da população brasileira provocou um boom imobiliário, decorrente da inclusão das classes menos favorecidas no mercado.
No entanto, quando as condições de crédito, emprego, aumento de renda, juros e inflação controlada se alinharam, e uma camada maior da população passou a comprar imóveis, os agentes do mercado disponibilizaram produtos de forma desordenada.
Assim, a falta de planejamento proporcionou movimentos de oferta concentrados em algumas regiões, gerando superoferta e elevação de estoques.
Nas conclusões do estudo, a consultoria afirma: “As localidades mais aquecidas normalmente são os mesmos alvos dos investidores e com tantos players olhando para o mesmo lugar, com o tempo é natural que as oportunidades na localidade diminuam”.
Conforme defende Cristiano Rabelo, o mercado não está em crise, os investidores é que estão olhando para os lugares errados. “O P2i-Lead mostra que existem muitas regiões com demanda reprimida e que possuem populações com alta capacidade financeira para comprar imóveis”, diz.
De olho na demanda
Enquanto muitos estudos usam o valor médio do metro quadrado para apresentar o potencial de uma determinada região, concentrando as atenções sobre as características dos imóveis ofertados, a Prospecta buscou avaliar a atratividade das cidades a partir da demanda.
A empresa justifica que ao observar a oferta, a análise se volta para dados que já ocorreram. Já ao olhar a demanda é possível observar melhor o que está por vir.
“O mercado está acostumado a olhar atratividade pela oferta, nós queremos dar esse contraponto pela ótica da demanda, uma vez que a demanda é que decide o que comprar, quando comprar e onde comprar”, afirma Cristiano Rabelo.
Ele explica que as cidades que aparecem nas 100 primeiras posições do P2i-Lead atingiram uma nota alta no índice a partir do preenchimento de quesitos como: alta renda per capita, alto número de pessoas economicamente ativas, déficit imobiliário considerado atrativo, nível de instrução elevado, alta capacidade de endividamento, entre outros.
O indicador observa a renda, por exemplo, para mostrar se a população da cidade tem capacidade financeira para comprar imóveis. O nível de instrução, de forma semelhante, mostra se a cidade tem uma população que tende a ter maior nível de renda.
Um dos pontos de destaque ainda é a avaliação dos movimentos migratórios das cidades, que têm forte correlação com o aumento no consumo dos produtos imobiliários.
Como as variáveis trabalhadas são focadas na demanda do ponto de vista das pessoas físicas, O P21-Lead foca principalmente em imóveis residenciais.
Dessa forma, ele pode ser útil tanto para empresas que buscam investir em empreendimentos imobiliários, quanto investidores que buscam as melhores cidades para comprar um imóvel com o objetivo de obter renda.
Cristiano Rabelo ressalta, no entanto, que o indicador não deve ser o único critério usado para a decisão do investimento.
“O P2i-Lead sinaliza que ali existe um mercado para que eu possa comercializar, mas é preciso analisar também a oferta. Uma coisa é saber que existe demanda, e de qualidade. Depois é preciso analisar se o local já possui oferta para o tipo de produto que a empresa ou o investidor estão buscando oferecer”, diz o diretor.
Além de apresentar uma nota sobre a cidade, que define em qual posição ela está no ranking, o indicador também mostra o potencial da cidade para investimentos em imóveis de alto, médio e baixo padrão.
Para cada um desses três padrões é atribuída uma classificação, que vai de péssimo a ótimo. São Bernardo do Campo, que é a cidade líder do ranking, tem ótimo potencial para os três padrões de imóveis.
No entanto, entre as 100 cidades com melhores notas, algumas podem ter um péssimo potencial para imóveis de alto padrão e ótimo potencial para empreendimentos de baixo padrão, por exemplo.
Metodologia
O estudo incluiu apenas cidades com menos de 1 milhão de habitantes, segundo a projeção de população para 2013 da empresa Onmaps-Geofusion, plataforma de inteligência geográfica que reúne informações sociodemográficas.
A consultoria selecionou em um primeiro momento as variáveis socioeconômicas e demográficas que considera relevantes para indicar a atratividade imobiliária de uma região.
A partir desses critérios, foram realizados testes de correlação estatística para definir a ponderação mais precisa entre os dados levantados.
Como o objetivo do indicador é identificar atratividade imobiliária, traduzida por dados que caracterizam a demanda, só foram consideradas variáveis que se mostraram no mínimo relevante.
As variáveis foram divididas em três diferentes níveis, definidos a partir de cálculos que mostraram a correlação mais apropriada das informações.
No primeiro grupo foram relacionadas as variáveis relevantes, que são: área da cidade, densidade demográfica, Índice de Gini (indicador de desigualdade social), empresas atuantes, habitantes com ensino fundamental completo e médio incompleto.
As variáveis muito relevantes foram enquadradas no segundo grupo, que inclui: PIB, empregos formais, habitantes sem instrução ou com ensino fundamental incompleto; habitantes com ensino médio completo e superior incompleto; e domicílios na condição de próprio e quitado.
E no terceiro grupo foram incluídas as variáveis indispensáveis, que são: taxa de urbanização, renda domiciliar, população com faixa etária entre 20 e 49 anos, migrantes de data fixa, habitantes com ensino superior completo, domicílios na condição de déficit; IDH-M.
Cada grupo teve um peso diferente no cálculo, de acordo com sua importância.
Em seguida, foi realizada uma análise comparativa embasada na quantidade de domicílios por faixa de renda para identificar a potencialidade de cada cidade para cada tipo de empreendimento: de baixo, médio e alto padrão.
Nessa análise foram considerados domicílos da classe A para alto padrão, domicílios da classe B para médio padrão e domicílios da classe C para baixo padrão.
A empresa avalia que essas diversas variáveis, aparentemente desconectadas, se complementam quando analisadas em conjunto e cumprem o objetivo final de mostrar se a população da cidade tem condições favoráveis à compra de imóveis.
Todo o trabalho de desenvolvimento dos cálculos e de seleção e agrupamento das variáveis foi coordenado por Juliana Oliveira, gerente de projetos da Prospecta e mestre em economia aplicada, e Thiago Tito, que atua nas análises estatísticas e demográficas da Prospecta e é mestre em geografia.
As fontes utilizadas para o estudo contemplam instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Ministério do Trabalho, Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Data SUS e Onmaps-Geofusion.
Fonte: Exame



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Barra Funda lidera lançamentos de imóveis comerciais em SP

A Barra Funda é um dos bairros mais desejados e valorizados de São Paulo.
Com a expansão de distritos adjacentes, como Perdizes e Pompeia, a Barra Funda atraiu centenas de empreendimentos e se tornou referência em desenvolvimento na Zona Oeste da capital.




É o que confirma uma pesquisa realizada pela Inteligência de Mercado da Lopes, especialista em análise do mercado imobiliário.
Segundo o estudo realizado entre novembro de 2011 e outubro de 2014, das 17.956 unidades comerciais lançadas em São Paulo, 1.967 foram empreendidas na Barra Funda, comercializadas a um preço médio de R$ 13.610 o metro quadrado, acima da média da capital de R$ 13 mil. Os valores mencionados já estão corridos pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC).
Com 1.604 lançamentos realizados, a Chácara Santo Antônio assumiu a segunda posição do ranking, com um preço médio de metro quadrado comercializado a R$ 14.130. Já o Tatuapé foi o bairro da Zona Leste com maior número de novos empreendimentos comerciais, 1.365 unidades, e fechou o período como o terceiro bairro com maior número lançamentos e preço médio de R$ 11.450 o m².
Quanto às zonas da capital paulista, o Centro se mostrou a região mais valorizada e atingiu a média de R$ 17.190 por m², com destaque para o Paraíso, localizado na região Centro-Sul, que fechou o período com o maior preço médio da cidade, R$ 23.450 o m². A Zona Oeste, região onde está localizada a Barra Funda, foi a que mais se aproximou da média da capital, e fechou o período com média de R$ 13.530 o m².
Fonte: Imobex

Melhor reduzir a parcela ou o prazo do financiamento?

Dúvida do internauta: Contratei um financiamento de 88 mil reais para pagar meu imóvel. Meu saldo devedor é de 74,6 mil reais e pago juros de 4,5% ao ano.
Tenho 20 mil reais, que posso usar para amortizar as 100 parcelas finais do empréstimo e diminuir o tempo da dívida de 300 para 246 meses.


Outra opção é usar o dinheiro para reduzir o valor das prestações de 594 reais para 435 reais. Qual é a melhor opção?
Resposta de Ronaldo Gotlib*
A melhor opção em casos como este é sempre amortizar o saldo devedor, que é a verdadeira dívida do mutuário. Ao reduzir o tempo de pagamento, você paga menos juros.
Diminuir prestações representa um alívio momentâneo, que não justifica o investimento de reservas como o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode ser utilizado para amortizar o valor da dívida.
A exceção é no caso de o valor da parcela ameaçar a capacidade de pagamento da dívida. Esse tipo de amortização tem a finalidade exclusiva de oferecer maior fôlego financeiro para quem deve.
Fonte:Exame.com