segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Comprar imóveis na planta ficou mais seguro



Já ouviu falar em MP 656? A sigla refere-se à medida provisória anunciada há alguns meses sobre uma transação imobiliária: a de comprar imóveis na planta. Saiba do que se trata e informe seus clientes!
O objetivo inicial da medida era incentivar o financiamento de imóveis, porém a maneira como foi feita garante mais segurança ao comprador ao mesmo tempo em que estimula o mercado como um todo.



É que a legislação como estava cedia igual tratamento a construtoras e compradores. Assim, pouco se podia fazer caso a primeira passasse por maus tempos financeiramente. Muitas vezes, então, quem pagava por isso eram os compradores, que tinham as unidades retidas pelos credores.
Comprar imóveis na planta – Manual do Corretor A MP 656 diz que, em caso de problemas financeiros, os credores poderão valer-se apenas dos imóveis ainda não comercializados. Sendo assim, comprar um imóvel na planta é, a partir dessa sexta-feira (7 de dezembro), um negócio muito mais assertivo.
O primeiro impacto de tal medida é aumentar a facilidade para conseguir um financiamento para comprar um imóvel novo. O segundo é o aumento da procura de compradores e, consequentemente, do trabalho dos corretores.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Imóveis usados podem ser encontrados com descontos de até 20%

Quem procura por um imóvel usado, já encontra opções com preços mais baixos do que os anunciados.
Segundo o gerente-geral de vendas da imobiliária Apsa, Rogério Quintanilha, o motivo para a redução dos valores seria a constatação de que o Rio de Janeiro não se beneficiou tanto quanto se esperava da realização da Copa do Mundo, das Olimpíadas e da indústria de extração de óleo e gás. Os descontos podem chegar a 20%.

“Os preços atingiram valores altos na cidade porque o Rio era visto como a bola da vez no Brasil. Muitas coisas melhoraram, mas não como se esperava. O crescimento dos juros e da inflação também inibiu a intenção de compra da população”, analisa.
Na Apsa, este ano, os valores de ofertas na cidade tiveram um crescimento acumulado de 5,8%. Os fechamentos estão ocorrendo, em muitos casos, em valores que variam de 10% a 20% abaixo dos ofertados. Há mais negociação, os compradores estão cautelosos e os proprietários vivendo uma nova realidade no mercado. “Vende mais rápido quem aceita conceder algum desconto”, diz o diretor da imobiliária.
Na Tijuca e no Méier, por exemplo, onde nos dois bairros a procura por imóveis ainda é maior, os preços mantêm a valorização média em torno de 5%. Mas, no Leblon, que tem os endereços mais caros da cidade, o valor já apresenta queda de 0,7% no ano. Na vizinha, Ipanema, o aumento ficou em 1,3%.
Para Sandro Sawala, diretor da Sawala Imobiliária, os preços não estão dobrando como acontecia anteriormente, mas imóvel continua o melhor investimento e o desconto se aplica, muitas vezes, aos casos de pagamento à vista.
“O abatimento varia de negociação, pois no avulso, ou imóvel usado, cada unidade tem um proprietário. Não vejo um recuo de preços, vejo mais negociação entre as partes”, comenta Sawala.
Uma das empresas que oferece descontos em unidades prontas é a STR. No Giverny, edifício com 40 unidades na Freguesia, os imóveis têm 10% de abatimento.
Redução também no aluguel
Edison Parente, vice-presidente comercial da Renascença Administradora de Imóveis, explica que, na locação, o normal é conceder de 5% a 10% de abatimento no valor.
“Em algumas regiões muito ofertadas como a Barra da Tijuca, esses descontos chegam a 15%, mas não é tão comum”, afirma Edison Parente.
Ele lembra que para fechar o negócio com segurança é preciso ler atentamente todas as cláusulas do contrato, e exigir vistoria detalhada do imóvel.
“É importante solicitar recibo discriminado o que foi pago, separando o que é aluguel, o que é condomínio, IPTU e demais taxas, além de esclarecer com o síndico, quando houver cota extra, qual a motivação da cobrança para saber se o encargo é do inquilino ou do proprietário”, diz.
Fonte: Abadi

sábado, 29 de novembro de 2014

Empreendimentos com células de subsistência mudam o perfil do mercado imobiliário.


Segundo Rogério Santos, Diretor da RealtON – outlet de imóveis novos no Brasil, cresce a procura por imóveis com características de sustentabilidade que garantam qualidade de vida e promovam autonomia para os moradores.




Já é uma preocupação de novos condomínios, especialmente os de alto padrão, mas que deve se disseminar por todo o mercado imobiliário, garante Rogério. A tendência é deixar de considerar investimentos públicos em geração de energia e fornecimento de água, por exemplo, e buscar alternativas próprias. “Já temos imóveis à vendas com essas características, e muitos pedidos por parte dos consumidores por imóveis nessa linha”, explica o especialista, que tem mais de 27 anos de mercado imobiliário.
Para Rogério, é possível que, em breve, os novos empreendimentos já tenham como premissa criar células básicas de subsistência, e as pessoas farão questão de pagar por isso: “a atual crise da água, o fantasma da energia elétrica e a maior preocupação com a sustentabilidade estão mudando os hábitos e o desejo do consumidor”, garante ele.
Fonte: Portal VGV

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Banheiro como Spa particular é tendência na arquitetura.

Arquiteta apresenta banheiro projetado para ser um espaço para relaxar.
Independentemente do tamanho do banheiro, o importante é aproveitar da melhor forma possível o espaço disponível, ao mesmo tempo em que se cria uma atmosfera estimulante para os sentidos. É no que propõe o projeto da arquiteta e designer Sumara Bottazzar.



“É importante levar em consideração a cor adotada no ambiente. Procurei aplicar cores claras nos revestimentos”, explica a arquiteta que escolheu o branco como cor predominante e pontuou tons de verde nos objetos e acessórios. “A neutralidade dos tons é importante na medida em que não cansam o usuário, ao mesmo tempo em que não há cores e elementos que marquem época – a atemporalidade é também um dos principais objetivos na escolha dos revestimentos, louças e metais, sendo esta uma das principais características da arquiteta.”
Neste espaço também foram empregadas algumas soluções inteligentes, como o espelho da bancada. “Sobreposto ao grande painel de flores rosadas que traz feminilidade ao ambiente, utilizei um espelho que desliza ao longo de toda a extensão da bancada, podendo ser utilizado em qualquer ponto.”


Além do painel da bancada, foi utilizado um painel de vidro jateado que delimita a área do chuveiro e permite que a luz passe de maneira uniforme. Do outro lado do painel está a banheira, próxima ao degrau que eleva toda a área molhada em relação ao nível da porta de entrada.
Outro aspecto relevante é a iluminação. “Invista em uma iluminação que atenda às necessidades funcionais do banheiro e que também possa criar diferentes cenários. A luz intimista e pontual te ajudará a relaxar e recarregar as energias, enquanto a luz geral e difusa é importante para momentos em que é necessário visualizar detalhes e evitar sombras no rosto ao aplicar maquiagem, por exemplo.” As luzes da cromoterapia e os sais de banho e flores da aromaterapia também contribuem para a atmosfera de bem estar. Assim, foi concebido um espaço totalmente sensorial.
“Com a correria do cotidiano, é importante ter um momento e um local adequado para repor as energias. Portanto, transformar um espaço que era basicamente utilitário em um espaço que remete aos antigos rituais de banho agrega maior qualidade de vida”, finaliza Sumara.
Fonte: Lugar Certo


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Crise passa longe e mercado imobiliário de luxo atrai investidores

A crise parece não ter chegado ao mercado imobiliário brasileiro, e passou bem longe dos prédios de luxo.
Os investidores, temendo os resultados da Bolsa e possíveis mudanças na poupança, partiram para o investimento que consideram mais conservador.


Investir em imóvel nunca é risco. O investidor sempre vai ter de o retorno do valor do imóvel e mais um pouco. As regiões de São Paulo, por exemplo, estão valorizando”, afirmou a gerente-geral da Lello Imóveis, Roseli Hernandes.
Considerando o estado da propriedade, a localização e outros fatores de oferta e procura, o retorno do investimento feito pelo proprietário pode ser mais atrativo do que em outras aplicações financeiras.
“O dinheiro aplicado é valorizado com os anos, pois, em geral, as propriedades ganham valor no decorrer do tempo, especialmente nos centros das cidades”, explicou o gerente-geral de Aluguéis da Auxiliadora Predial, Alexandre Arruda.

Mercado de luxo.
Um segmento que se destacou em meio à crise foi o de prédios de luxo. Com preço mínimo por metro quadrado de R$ 6 mil, eles são feitos para um público bastante exigente, que busca, acima de tudo, privacidade.
“O número de unidades é uma característica importante, em geral, quando se fala em alto padrão, trata-se de um apartamento por andar”, explicou Roseli.
O elevador é privativo, com senha. Na parte externa, normalmente há piscina, espaço gourmet, pista de cooper, área fitness, sauna, solário, área para diversão de bichos de estimação e muitas vagas na garagem (para carros de grande porte). O público de alto padrão também quer muita segurança, porem com facilidade de acesso às suas residências.
Mas a novidade é que cada vez mais os edifícios de alto padrão estão trazendo toda esta comodidade para o lado de dentro dos apartamentos. “Eles pagam por isso”, disse a gerente geral da Lello.

Uso das prioridades
De acordo com Roseli, grandes partes dos compradores desses imóveis de alto padrão os adquirem para morar. Em São Paulo, bairros com Vila Nova Conceição, Jardins, Tatuapé, Moóca, Higienópolis e Moema são áreas bastante atrativas.
Além de moradores, esses imóveis também atraem investidores. Eles compram na planta, esperam a construção terminar e vendem. “Se a pessoa comprar bem, o imóvel valoriza bastante”, afirmou Roseli.
Existem também as pessoas que deixam esse imóvel para alugar. Um exemplo são famílias que diminuem porque os filhos casam. Os pais, então, buscam um outro apartamento para morar, de menor tamanho, e deixam o de alto padrão para locar. O valor mensal da locação chega a R$ 18 mil.
Este valor também vem acompanhado do condomínio. Em um prédio de luxo, Roseli afirmou que facilmente a pessoa chega a pagar R$ 5 mil de condomínio.
Fonte: Web luxo

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Estamos em uma bolha imobiliária residencial?
Por Márcio Fenelon
Olhando para minha infância, eu lembro muito bem como foi uma enorme conquista para minha família ter uma casa própria. Foram muitos anos de aluguel, que deixava minha mãe angustiada.
Era difícil porque simplesmente não se tinha acesso a financiamento. Veja só: a primeira casa que meu pai comprou foi paga em 18 meses diretamente com o proprietário. E agora o financiamento mais fácil tem sido um grande fator da dinâmica dos imóveis.
Semana passada, na primeira newsletter da série especial de Imóveis, comentei sobre a definição de bolha imobiliária e as condições que levaram para tal situação no caso dos Estados Unidos. Agora vamos comparar o caso americano com o brasileiro.
Primeiro olharemos as coincidências. O mercado americano apresentou um incrível aumento de preço em poucos anos. Olhando friamente o comportamento do mercado brasileiro de imóveis residenciais, tivemos aumentos até mais fortes.
Este gráfico mostra que o índice de preço de imóveis residenciais dados em garantia para financiamentos, divulgado pelo Bacen (IVG-R), mais do que quintuplicou em bases nominais, saindo de 100 em março de 2001 para 550 em junho de 2014. Especialmente nos últimos anos, desde 2007, o preço mais que dobrou de valor.
Mas somente uma alta de preços não é suficiente para configurar uma bolha. Você precisa de causas insustentáveis para ter um quadro de bolha.
Outra coincidência com o mercado americano e uma das causas para o avanço de preços dos imóveis brasileiros certamente está relacionada com o financiamento imobiliário. Em primeiro lugar houve um fortíssimo crescimento no volume de financiamento.
O saldo de crédito de financiamentos imobiliários cresceu de 1,6% do PIB em 2007 para 9,3% em 2014. De novo, mais de cinco vezes maior.
Para se ter uma ideia, em 2007 foram feitos financiamentos imobiliários totalizando R$ 18 bilhões. Em 2013 tivemos “só” R$ 109 bilhões.
Além disso, houve outros três aspectos importantes.
1) Aumentou-se o prazo para pagamento passando de aproximadamente 15 anos para até 35 anos, atualmente.
2) O total financiado aumentou de 50% do imóvel para 80%.
3) O custo dos empréstimos reduziu de TR+12% ao ano para algo como TR+8,5% ao ano, ou até menos em empréstimos para o programa Minha Casa Minha Vida.
Até aqui as semelhanças entre a situação americana e brasileira são assustadoras - aumento de crédito e aumento de preços muito fortes.
Agora vejamos as diferenças.
O crescimento em si do crédito não caracteriza uma bolha. A não ser que esse crescimento ocorresse com empréstimos mal feitos.
A dívida imobiliária americana representava 90% do PIB, no auge. A dívida brasileira representa pouco mais de 9% do PIB.
Mais importante do que isso, as famílias americanas estavam pagando o equivalente a 36% da renda nas prestações de seus financiamentos imobiliários, enquanto no Brasil esse número está em 17%.
A disciplina na concessão de crédito no Brasil é muito maior que a americana. Só se empresta para as pessoas com renda pelo menos três vezes maior que as prestações (exceção para o Minha Casa Minha Vida), enquanto que nos EUA estavam fazendo os famosos empréstimos NINJA (No Income, No Job, No Asset) para pessoas sem renda, sem trabalho e sem ativos.
A disciplina é tanta que a inadimplência continua sob controle, se situando na faixa de 2%. De novo, a exceção é o programa Minha Casa Minha Vida, com inadimplência bem maior.
Além disso, um ponto importante de diferença entre a situação americana e a brasileira foi o crescimento da renda das pessoas.
A renda per capita brasileira subiu 72% entre 2007 e 2013, enquanto nos EUA não houve nenhum aumento de renda durante a bolha imobiliária.
Resumindo, temos aqui um efeito quádruplo:
- Disponibilidade de financiamento;
- Aumento do percentual financiado dos imóveis;
- Custos menores e prazos maiores;
- Aumento de renda per capita.
O que isso significa na prática?
Vamos supor que uma pessoa ganhasse R$ 5 mil em 2007. Com esse salário e com as condições de prazo, custo e recursos próprios, ela poderia financiar no máximo R$ 125 mil e comprar um imóvel de, no máximo, R$ 250 mil.
Agora vamos supor que a renda dessa pessoa subiu na média da renda per capita brasileira, ou seja, essa pessoa está ganhando agora R$ 8.600. Com melhores condições de financiamento, maior prazo, menor custo, e percentual de financiamento, ela poderia financiar R$ 330 mil e comprar um imóvel de R$ 660 mil. Um valor 165% maior com o mesmo comprometimento de renda.
Para sermos justos, se supormos que essa pessoa possa entrar com só 20% de recursos próprios, então ela poderia comprar um imóvel de R$ 412,5 mil, 65% maior do que nas condições anteriores.
A conclusão é que, do ponto de vista de capacidade de pagamento, o crescimento de preços que aconteceu entre 2007 e 2014 é consistente e justificável.
Porém fica claro que os preços atuais estão tão caros quanto estavam em 2007. Avançamos muito para chegar no mesmo lugar.
E, apesar de importante, só com essa conclusão não dá para cravar que não há bolha imobiliária. Ainda temos os outros fatores que elevaram a demanda.
Resta saber como se comportarão em um mercado mais devagar tanto na renda quanto com a nova realidade das condições de financiamento imobiliário.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Casal fatura mais de US$ 2 milhões com imóveis em Miami

Casal prospera com corretora multinacional que vende e aluga propriedades nos Estados Unidos para brasileiros.
Orlando e Miami há muito tempo estão entre os destinos turísticos mais visitados pelos brasileiros, mas as reviravoltas da economia mundial nos últimos anos levaram muita gente a criar vínculos mais permanentes com o sul dos Estados Unidos, adquirindo imóveis na região.
A combinação da crise do mercado imobiliário norte-americano a partir de 2008, que derrubou os preços por lá, e o boom dos preços do setor no Brasil no mesmo período, fez com que muitos brasileiros passassem a investir em imóveis
Mesmo sem ter nenhuma experiência no ramo (Edna é formada em direito e seu marido trabalhava no setor de câmbio), o casal topou o desafio. “Por ser advogada, eu tinha facilidade nesta parte de legislação, e a parte do trabalho de corretor nós aprendemos com eles, que já tinham muita experiência nesta área”, revela.
A parceria deu tão certo que, após alguns anos, o casal tinha tantos clientes próprios que não estava mais dando conta de auxiliar a corretora local. Foi então que, em 2004, os dois decidiram montar o seu próprio negócio. Inicialmente, a maior parte dos clientes da empresa eram norte-americanos, mas Edna e Helio sempre mantiveram o foco no Brasil.
“No começo, o mercado brasileiro era muito fechado e nossos clientes brasileiros eram apenas gente da classe média alta. Nos últimos anos, porém, a classe média também passou a viajar para Miami e Orlando, pois são destinos mais baratos do que dentro do próprio Brasil. Além disso, o custo de um pequeno apartamento em São Paulo hoje é o mesmo de uma casa de quatro quartos em Orlando, então as pessoas ficam atraídas mesmo”, explica Edna.
O sucesso do negócio levou o casal a abrir um escritório em São Paulo em 2012. Desde então, o volume de negócios com brasileiros cresceu cerca de 50%. Agora, eles pensam em inaugurar novas unidades em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, e talvez até transformar a Vitoria Realty em uma franquia.
“Ter um escritório no Brasil ajuda bastante. As pessoas são muito desconfiadas, e falar com o vendedor pessoalmente passa maior credibilidade. Este ano devemos negociar US$ 16 milhões em empreendimentos. Aos poucos, os brasileiros estão percebendo que os imóveis em Orlando e Miami são muito mais acessíveis do que eles imaginavam”, finaliza Edna.
na Flórida. Aproveitando essa oportunidade, o casal Edna e Helio Batini montou a Vitoria Realty, corretora especializada em alugar e vender imóveis para brasileiros em Orlando e Miami que faturou mais de US$ 2 milhões em 2014.
O grande trunfo do casal foi detectar essa tendência muito antes de ela se tornar uma verdadeira febre por aqui. A Vitoria Realty foi criada em 2004, depois que Edna e Helio entraram no mercado imobiliário norte-americano quase por acaso ao se mudarem para Orlando, há 18 anos. “Compramos duas casas, uma para nós e outra para meu pai passar as férias por lá. Porém, no restante do ano este imóvel ficava sem uso, e fomos procurados por uma empresa de lá para alugá-lo. Ao mesmo tempo, eles viram que a gente tinha contato na América Latina e nos convidaram para assessorá-los”, lembra Edna.
Fonte: Economia

Corretor de imóveis um profissional


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Subsidio da Caixa

Como funciona o subsídio da Caixa e quem tem direito?


Veja a explicação do que é e como funciona o subsídio complemento para financiamentos habitacionais para pessoas de baixa renda no programa Minha Casa Minha Vida.
Fazer o financiamento da casa própria nunca esteve tão fácil como agora, isto porque o governo vem criando alternativas bastante atraentes para quem não tem dinheiro para comprar uma casa ou apartamento a vista ou não pode arcar com uma prestação muito alta. Para isso o programa Minha Casa Minha Vida introduziu alguns elementos que barateou o valor da prestação tornando-a acessível a milhares de pessoas. Entre esses elementos estão a taxa de juros reduzidas e o subsídio.

O que é o subsídio?

É um valor que o governo dá para pessoas com baixa renda e que é usado para diminuir o valor financiado. Imagine uma casa no valor de R$ 150.000,00 e uma pessoa de baixa renda para comprá-la. Se for feito o financiamento comum, o valor da prestação ficaria muito alto, então o governo oferece um subsídio de R$ 25.000,00 (isto é apenas um exemplo), assim o valor a ser financiado não é mais R$ 150.000,00 e sim R$ 125.000,00.

Quem tem direito ao subsídio do governo

Famílias de baixa renda. Contudo é preciso avaliar que o subsídio não é o mesmo para todas as pessoas, tudo dependerá da renda de cada família. Fiz algumas simulações no site da Caixa com um imóvel no valor de R$ 150.000,00 na cidade de São Paulo, oferecendo rendas diferentes. Veja o resultado:

Renda familiar de R$ 1.500,00

valor subsidio renda 1500
Neste caso o valor do subsídio chega a R$ 25.000,00, algo bastante significativo. O valor da prestação neste vaso foi simulada em R$ 450,00

Renda familiar de R$ 2.200,00

valor subsidio renda 2200
Aqui e com a renda de R$ 2.200,00 o valor do subsídio já cai para pouco mais de 13 mil e o valor da prestação fica em torno de R$ 659,99.

Renda familiar de R$ 3.500,00

valor subsidio renda 3500
Aqui e com a renda de R$ 3.500,00 o valor do subsídio desaparece e o valor da prestação sobe bastante chegando ao valor de R$ 1,049,99. Neste caso a taxa de juros também subiu de 5% a.a. para mais de 7% a.a.

domingo, 28 de setembro de 2014

Comprando imóvel com dívida



Um imóvel com dívida pode ser uma oportunidade para fazer negócio com preço abaixo do mercado para uns e motivo de fuga em disparada para outros. O fato é que os imóveis com dividas estão no mercado e você já deve ter esbarrado com um ou mais por ai.
A dívida pode estar relacionada ao próprio imóvel – referente ao IPTU ou condomínio, por exemplo, ou associada ao proprietário – que pode estar envolvido em processo de falência ou disputa judicial. Especialistas afirmam que o interessado em comprar esse tipo de imóvel deve identificar a soma total da dívida, qual sua origem e que a dívida total em relação ao valor do imóvel não ultrapasse 25%.
Se for sua vontade comprar um imóvel com dívidas, dificilmente conseguirá financiamento ou sacar o FGTS, pois dificilmente as instituições financeiras permitirão a transação. Então, esteja preparado para pagar à vista.
Depois de identificar as dívidas relacionadas ao imóvel, o comprador e vendedor negociam um acordo. Na prática, o comprador se compromete em pagar as dívidas, que devem ser abatidas do valor do imóvel, e ainda negocia um abatimento no valor total, já que poucas pessoas topam comprar um imóvel nessas condições. Esse abatimento é habitual nesse tipo de transação.
Feita a negociação, um acordo deve ser formalizado através de um compromisso prévio de compra e venda registrado em cartório que deve constar os débitos do imóvel. Neste momento, o comprador deve iniciar à negociação para quitar as dívidas – para tanto, precisará de um instrumento de procuração do vendedor, providenciando em seguida todas as certidões negativas. Só então deve assinar a escritura definitiva e realizar a quitação do bem.
Após quitar todas as dívidas do imóvel, os débitos podem levar um tempo para estejam regularizados. Paciência e tranquilidade nesse momento.
Bom negócio!

Fonte: Agente Imóvel

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Imóveis compactos

Imóveis compactos trazem boas oportunidades para investidor

O investidor no mercado imobiliário, como se sabe, pode ganhar de duas formas na aplicação: através da renda obtida com os aluguéis e com a valorização do imóvel na hora da venda. A nova tendência de investir em imóveis compactos traz os dois tipos de ganho ao investir.

No caso do aluguel, o valor cobrado tende a ficar entre 0,5% e 0,6% do valor total do imóvel, mas no caso de imóveis menores, com boa localização e bem conservados, o aluguel pode chegar a 1%.
Este tipo de imóvel chama muito a atenção de profissionais solteiros e executivos estrangeiros, um perfil de locatário interessante aos novos inquilinos. Este público vai procurar apartamentos bem localizados e com boa oferta de serviços nos prédios, e está, no geral, disposto a pagar pela comodidade oferecida.
Além disso, os valores de venda deste tipo de imóveis têm registrado valorizações importantes nos últimos meses, mostrando a sua boa aceitação no mercado. Ou seja: na hora de investir em imóveis, vale ficar atento a boas oportunidades no mercado de imóveis compactos!

Corretor de imóveis

O corretor é um profissional extremamente necessário – Waldemir Bezerra



O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI-RN), Waldemir Bezerra, concedeu entrevista ao jornalista Pinto Junior no Alpendre do PN. Falou sobre os projetos e ações do Conselho e sobre o crescimento da atividade no mercado.
Qual a função do CRECI? O CRECI é quem fiscaliza, disciplina e regulamenta a profissão de corretor de imóvel no Brasil. Eu sempre digo que além de fiscalizar ele é, sobretudo, o órgão de defesa da sociedade, pois é através do o Conselho que protegemos os negócios imobiliários das mãos de transgressores e maus profissionais também, que adentram a profissão e não exercem aquilo que o nosso código de ética preceitua.
Qual a estratégia do CRECI-RN para chegar aos municípios mais distantes da capital? Nós precisamos levar essa profissão tão nobre, que é a profissão do terceiro milênio, para outras cidades do RN. Nós temos trabalhado nesse sentido hoje através de nosso delegados, corretores nomeados, e estamos ampliando essa atividade profissional. Já tem um contingente muito bom de profisisonais, em Mossoró , Parnamirim, Santa Cruz, Caicó, mas queremos ampliar ainda mais, fazer com que o profissional corretor de imóveis seja mais integrado na cadeia produtiva do mercado imobiliário da sua cidade, ajudando o líder, prefeito e autoridades da cidade a levarem a moradia a cada cidadão do Estado. Essa é a nossa missão, divulgar essa profissão pra que entendam que é tão importante quanto a de médico, engenheiro ou advogado.
O Sr. sempre se refere aos “delegados” do CRECI, qual o papel deles nesse setor? Delegado é um representante naquela cidade como conselheiro que está sempre a verificar o que o mercado precisa, a orientar o chefe municipal no plano diretor, cobranças, e plano de valores do município, influenciando no crescimento da cidade. Esse é o grande papel na gestão pública e o gestor municipal pode ter esse profissional junto à Administração da cidade ajudando no desenvolvimento.
Quem são os contraventores no mercado imobiliário? Contraventor é todo cidadão que se envolve pra intermediar ou realizar um negócio imobiliário sem o conhecimento da profissão. Ele é um perigo, danoso à sociedade porque pode colocar o patrimônio das pessoas em risco. Inclusive daqueles que guardam uma poupança, um dinheiro para investir na tão sonhada casa e ao cair na mão dessa pessoa pode ter um prejuizo muito grande. Então, o contraventor tem que ser realmente fiscalizado e entregue às autoridades porque exercer uma profissão ilegalmente é crime e nós do Conselho temos encaminhado muitos ao Ministério Público, nessa ação de coibir essa atividade que só traz malefícios à população. Tratar com o corretor de imóveis é a segurança que você tem para um bom negócio imobiliário.
O CRECI tem o Troféu Colibri. O que é esse troféu exatamente? Foi constituído pela diretoria do Conselho para agraciar profissionais, líderes comunitários, políticos e outras atividades que contribuem de alguma forma para que o mercado imobiliário se fortaleça. É um reconhecimento não só na área da atividade propriamente dita , mas na área educacional também, que propicia ao cidadão entrar nessa atividade imobiliária através de cursos. É uma forma de reconhecimento.
O CRECI homenageou com o Troféu Colibri a deputada Fátima Bezerra e a reitora da UFRN Ângela Paiva. O que elas fizeram em favor do setor? A homenagem à deputada Fátima foi uma recomendação da nossa diretoria em função dos institutos técnicos implantados no RN. Nós entendemos que podemos mudar o comportamento da nossa sociedade de uma maneira geral, e no nosso caso, ser um profissional corretor de imóveis se tiver educação. E a deputada Fátima com esse incansável trabalho junto à Educação foi agraciada com o emblema máximo da nossa categoria, que já tem mais de 7 mil corretores no Estado e com certeza ampliaremos muito mais ainda através desses institutos de educação. A reitora, foi pelo fato de também apreciar o projeto pedagógico do curso de gestão superior na área imobiliária, e por ser a primeira mulher reitora do nosso Estado.
O Sr. está há 18 anos na presidência do CRECI. O que ainda falta fazer em favor da categoria? Enquanto tiver sonhos eu estou trabalhando, pois só se constroi algo quando realmente temos sonhos. O meu sonho é que nós possamos mostrar ao jovem do ensino médio que tem perspectivas de uma profissão longa, uma vocação para a atividade imobiliária. Mas o meu trabalho na presidência de uma forma isolada não significa nada. São 54 conselheiros que se preocupam com essa área. Temos esse grande sonho de fazer com que a profissão chegue a todos os municípios do RN, para que cada um deles tenha um corretor de imóveis.
Qual a sua sugestão, sua dica, para o jovem que pensou em ser corretor ? Se ele conhece algum corretor, é bom tomar conhecimento com um profissional. Saber como está esse profissional hoje no mercado, se está trabalhando com satisfação, se consegue manter a sua família, se tem crescido profissionalmente e como se vê integrado na sociedade. O corretor hoje é visto como um profissional extremamente necessário na sociedade, um gerador de negócios e responsável por levar a casa própria para cada brasileiro . A profissão traz resultados financeiros, mas também há uma satisfação pessoal muito forte nesta profissão.


Fonte: Publicidade Imobiliária