quinta-feira, 21 de junho de 2018

Preço do aluguel sobe pelo sexto mês consecutivo em maio




O Índice FipeZap de Locação subiu 0,13% em maio, abaixo da inflação no mês. Veja o comportamento dos preços e o valor médio do metro quadrado na sua cidade

São Paulo – O preço do aluguel de imóveis subiu pelo sexto mês consecutivo em maio. O Índice FipeZap de Locação, que acompanha o preço médio de imóveisanunciados para alugar em 15 cidades brasileiras, subiu 0,13%.
A alta foi menor que a inflação medida pelo IPCA no mês, de 0,40%. No ano, o preço de locação avança 1,90% e também supera a inflação no período, de 1,33%.
Nos últimos 12 meses, o preço da locação subiu 0,60%. Considerando a inflação acumulada de 2,85%, o índice registra queda real de 2,19% no período.
Sete das quinze cidades monitoradas pelo Índice FipeZap acompanharam o movimento de alta no preço médio do aluguel residencial em maio, com destaque para Distrito Federal (+0,94%), Belo Horizonte (+0,88%) e Recife (+0,80%). Já as cidades que registraram as maiores quedas no período foram Florianópolis (-0,89%), Niterói (-0,59%) e São Bernardo do Campo (-0,42%).
O valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de 28,50 reais por metro quadrado. São Paulo se manteve como a cidade com o maior valor médio por metro quadrado do país, de 36,64 reais. Já a cidade com o valor do aluguel mais barato por metro quadrado, de 16,15 reais, foi Goiânia.
A seguir, confira o preço médio do metro quadrado anunciado para locação e a variação dos preços nas 15 cidades pesquisadas pelo Índice FipeZap:
CidadePreço médio do metro quadrado em maioVariação do preço em maioVariação do preço nos últimos 12 meses
São PauloR$ 36,640,13%3,13%
Rio de JaneiroR$ 31,24-0,22%-6,56%
Distrito FederalR$ 29,620,94%4,61%
SantosR$ 29,20-0,07%1,84%
RecifeR$ 25,090,80%5,70%
FlorianópolisR$ 22,77-0,82%3,05%
Porto AlegreR$ 21,180,12%-0,45%
CampinasR$ 20,91-0,15%-0,37%
NiteróiR$ 20,52-0,59%-6,25%
SalvadorR$ 20,31-0,12%4,84%
Belo HorizonteR$ 20,170,88%2,35%
São Bernardo do CampoR$ 18,65-0,42%0,44%
CuritibaR$ 17,13-0,25%3,80%
FortalezaR$ 16,260,21%-1,94%
GoiâniaR$ 16,150,46%4,94%

Retorno do investimento em imóveis

Em maio, o retorno médio para investidores que optaram por alugar seu imóvel foi de 4,40% ao ano. A taxa avalia o retorno médio que um proprietário teria em 12 meses com a locação do imóvel, sem considerar possível ganhos com valorização ou desvalorização decorrente do aumento ou da queda no preço dos imóveis no período.
A rentabilidade do aluguel é calculada por meio da divisão entre o preço médio de locação mensal e o preço médio de venda mensal. A taxa ao ano é obtida multiplicando-se o resultado por 12.
O retorno do aluguel de imóveis ficou abaixo da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. A taxa está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.
Ou seja, há outras opções de investimentos de renda fixa mais atraentes do que o aluguel de imóveis. Os fundos imobiliários também são alternativas para quem gosta de investir em imóveis, mas busca retornos maiores.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Saiba como funciona um carro elétrico




Foi em 1997, no Japão, que começaram a surgir os primeiros carros elétricos, com produção de grande escala do mundo. Apesar desses veículos ainda não serem tão comuns pelas ruas brasileiras, muitas pessoas já enxergam nesse modelo a oportunidade de facilitar o abastecimento.

BKO, desde 2010 já vem seguindo essa tendência mundial, e vem desenvolvendo em seus empreendimentos uma estrutura para carregamentos de carros elétricos.

Além, de oferecer maior comodidade para os moradores, que podem utilizar o próprio prédio para abastecer o carro, essa estrutura tem grande influência na sustentabilidade, um dos pilares da BKO.

Outro pilar da BKO, que é decisivo para a construção dessa estrutura, é a tecnologia.

Possuímos um departamento de inovação, que está sempre atento as novidades do mercado imobiliário e de tecnologia pelo mundo, para oferecer maior conforto, praticidade e bem-estar aos moradores dos nossos empreendimentos.

A estrutura dos carros elétricos
Os carros elétricos têm como principal benefício a emissão zero de poluentes, além de serem bem silenciosos devido a forma como os motores elétricos são movidos.

O motor dos carros elétricos é diferente dos modelos convencionais, que funcionam por combustão interna. Nesses veículos, o motor tem sua alimentação movida por um regulador e baterias recarregáveis.

Sendo assim, além de contribuírem com a redução da poluição sonora, eles são uma alternativa de tecnologia sustentável, preservando o meio ambiente.

A autonomia dos carros elétricos
Além de contribuir com o meio ambiente, os carros elétricos ainda permitem que os motoristas percorram distâncias muito maiores do que os veículos convencionais.

Para se ter uma ideia, a autonomia de um modelo elétrico pode ser até dez vezes maior do que um carro a gasolina, podendo percorrer uma distância bem maior, com um gasto muito menor.

O futuro dos carros elétricos
Especialistas em automóveis no Brasil vem ano a ano buscando alternativas para que os carros elétricos se tornem cada vez mais comuns nas ruas do país.

E é por esse motivo que a BKO vem inovando em seus empreendimentos, para que quando essa realidade se tornar comum no país, tenhamos toda infraestrutura necessária para você carregar seu carro com comodidade, na sua própria casa.

Conheça os empreendimentos da BKO e se surpreenda com imóveis únicos, com plantas customizadas, tecnologias construtivas, inovação e sustentabilidade.


quarta-feira, 6 de junho de 2018

Locação Acessível Residencial é alternativa para a falta de moradia



O Secovi-SP desenvolveu o Programa LAR, destinado prioritariamente a famílias com renda entre 2 e 6 salários mínimos, que não conseguem contratar financiamento para a casa própria

No Brasil, em 2015, segundo a Fundação João Pinheiro, cerca de 84% do déficit habitacional de 6,3 milhões de unidades se concentrava na faixa de renda familiar de até 6 salários mínimos.
Na cidade de São Paulo, o déficit é de aproximadamente 470 mil unidades, levando-se em conta os domicílios precários (moradias improvisadas), a coabitação familiar (mais de uma família dividindo o mesmo espaço), o ônus excessivo com aluguel urbano (valor maior que 30% da renda das famílias) e o adensamento excessivo de domicílios alugados.
Além disso, há mais de 30 mil famílias que recebem bolsa aluguel só na capital paulista, o que significa algo em torno de R$ 180 milhões por ano aos cofres da prefeitura. Esse montante poderia ser revertido à iniciativa privada como estímulo ao investimento em locação social, resultando em organização mais eficaz, gestão profissional e economia de escala, dentre outros benefícios.
Em razão do alto custo da moradia, famílias menos favorecidas se alojam em favelas ou prédios invadidos, pagando, em média, R$ 500 ao mês por essas condições subumanas e arriscadas.
Debruçado na busca de soluções, o Secovi-SP desenvolveu o LAR – Locação Acessível Residencial, alternativa prevista na Política Nacional de Habitação, destinada prioritariamente a famílias com renda entre 2 e 6 salários mínimos, que não conseguem contratar financiamento para a casa própria (idosos, famílias e jovens sem poupança, estudantes vivendo longe de suas famílias ou imigrantes).
As unidades do Programa LAR são produzidas e geridas pela iniciativa privada por meio de linhas de financiamentos específicas, incentivos fiscais e urbanísticos e aperfeiçoamento na legislação locatícia, disponibilizados nas três esferas de governo.
Neste modelo, o município concede benefícios urbanísticos, como coeficiente de aproveitamento adicional, sem outorga onerosa, e previsão de transferência do direito de construir para o empreendedor que desejar construir unidades destinadas à locação acessível residencial.
O governo federal, por sua vez, cria um Programa Nacional, que define as diretrizes gerais e, fundamentalmente, disponibiliza fontes de financiamento nacionais (BNDES, FGTS, por exemplo) ou internacionais, para os custos de construção de unidades.
Em âmbito fiscal, aperfeiçoa-se a legislação de modo a prever a concessão de um regime especial de tributação do Imposto de Renda para a construção de empreendimentos destinados ao Programa LAR, medida que não resultará em oneração aos cofres públicos, já que se trata de estímulo à arrecadação de novos capitais.  
Como contrapartida, o empreendedor que aderir ao Programa LAR fica obrigado a oferecer unidades do empreendimento à locação residencial durante um período pré-estabelecido, com valores de aluguel de acordo com as regras do programa, que sejam suficientes para cobrir os custos de operação e o pagamento mensal dos juros da construção e cujo pagamento esteja garantido por fundo próprio.
Ainda, o governo federal e o Congresso Nacional aprimoram a Lei de Inquilinato (Lei 8.245/91) para que os empresários tenham a segurança jurídica necessária, que garanta a pronta e rápida desocupação dos imóveis ao final do período de locação, que poderá ser inferior a 30 meses, ou em caso de inadimplência ou de descumprimento de regras de conduta.
Os principais benefícios do Programa LAR, além de objetivamente minorar o déficit habitacional, consistem em:
  • Ampliar a oferta de moradia nos grandes centros urbanos, com geração de emprego e renda;
  • Acompanhar a tendência mundial de flexibilidade de moradia, em especial para estudantes, idosos, servidores públicos;
  • Estimular o eixo do desenvolvimento urbano para locais com infraestrutura instalada;
  • Propiciar a revitalização dos centros urbanos, trazendo a comunidade para locais hoje sub-habitados;
  • Retirar do poder público a gestão da moradia, ficando a cargo da iniciativa privada promover o atendimento social, com menos custos e burocracia.

Autor: Assessoria de Comunicação - Secovi-SP