sexta-feira, 30 de outubro de 2015


Leilão de imóveis: saiba como funciona e entenda os cuidados para bons negócios




Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três, vendido para o rapaz de camisa azul. Quem nunca viu cenas de leilão e pensou nas excelentes barganhas que estavam sendo negociadas? Participar de leilões de imóveis, especificamente, pode garantir boas aquisições, desde que algumas regras fundamentais sejam estipuladas – e cumpridas. 
A primeira coisa a saber sobre um leilão é que os imóveis ali sendo ofertados normalmente são originados de ações de execução ou foram retomados por instituições financeiras por falta de pagamento. Com menos recorrência, podem ser patrimônios de empresas públicas ou privadas, que optam pela venda por meio de leilão. Ou seja, nem sempre o morador ou antigo proprietário está de acordo com a comercialização do bem. Essa é uma das fontes de dores de cabeça em compradores inexperientes: é importante conhecer seu histórico, saber se existem inquilinos ou moradores, qual seu estado de uso, se existem dívidas ou se necessita de reformas. Por isso, quem atua na área indica como premissa fundamental visitá-lo antes do leilão. 
“Os imóveis são vendidos no estado em que se encontram. No caso de imóveis ocupados, o interessado deve negociar a visita com o ocupante”, indica Reinaldo Pestana Gomes, diretor da Pestana Leilões.
Qualquer pessoa maior de 18 anos (ou emancipado) pode participar de um leilão, porém, quem se prepara melhor anteriormente, investe tempo conhecendo os imóveis de seu interesse e planeja o momento do arremate tem menos chance de errar.
“O pregão é só a consolidação de toda uma pesquisa feita anteriormente”, garante Rafael Severo, da Trend Investimentos. Segundo ele, inclusive o tempo investido na preparação para o leilão deve ser considerado no momento de definir o lance máximo que se dispõe a pagar.
Severo explica que se o imóvel não for arrematado no primeiro leilão, ocorre uma segunda chamada, em que os valores podem chegar a até 60% da avaliação inicial. “Algumas vezes acontece de, em um primeiro pregão, não sair lance nenhum, normalmente quando estão presentes investidores com mais experiência.”
O Diário Oficial da União concentra as informações referentes a próximos pregões, que também são divulgadas na mídia e em sites de empresas de leilão.
Dicas de quem conhece• Contrate um bom advogado com experiência em leilões. Problemas legais ou judiciais poderão ser descobertos anteriormente com a ajuda desse profissional;
• Não existe regra de estado de uso do imóvel que vai à leilão. Por isso, visite-o anteriormente, conheça seu real estado e estime quanto será gasto em reformas;
• Considere todos os investimentos, como taxas de cartório, registro, negativas. Se quiser revender, inclua valores de anúncio;
• Conheça possíveis dívidas. Levante principalmente negativas de IPTU, luz, água e condomínio. Essas contas são vinculadas à matrícula e migram para o comprador; 
• Dê muita atenção ao edital do leilão. Nele estarão descritas informações importantes, como condições do imóvel, organizadora, valor de avaliação. Algumas vezes também consta se o bem tem ou não inquilinos; 
• Se houver inquilinos, pode ser necessário mover um processo judicial. Algumas vezes, uma negociação é possível, como pagar alguns meses de aluguel para que ele desocupe o imóvel. Inclua essa despesa na lista de gastos com o bem, para avaliar o real valor do lance; 
• Nem sempre os valores ofertados no leilão são inferiores aos praticados no mercado. Estime qual seria o preço de venda do bem, considerando seu estado de uso e localização; 
• Vá para o pregão sabendo quanto deseja pagar. Não se deixe levar pelo calor do momento: nunca aumente o valor do lance sem pesar friamente todos os gastos;
• Lembre-se, um negócio fechado em leilão só será desfeito sob multa de 20% do valor do arremate, conforme Decreto Lei 21.981/32.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Vantagens ao contratar uma imobiliária e o corretor de imóveis para intermediar a venda ou a compra do seu imóvel.



Quando as partes, COMPRADORES e VENDEDORES contratam uma Imobiliária / Corretor de Imóveis, desde que legalmente habilitados e credenciados junto ao CRECI – Conselho Regional de Corretores de Imóveis terão as vantagens e segurança que realizarão um bom negócio e que ambos ficarão satisfeitos.
Em São Paulo / Capital, informações sobre a idoneidade da Imobiliária e do Corretor de Imóveis que esta lhe atendendo, pode ser obtido junto ao CRECI, o nosso Conselho Regional na Rua Pamplona, 1200 – Jardim Paulista ou através do telefone: 3836-4900 ou do Site: www.crecisp.gov.br, e ao abrir, do lado esquerdo em busca, clicar em imobiliárias ou corretores.
Aqueles PROPRIETÁRIOS que por falta de informação NÃO buscar uma Assessoria de Imobiliária / Corretor de Imóveis e tentar negociar o seu imóvel por conta própria, sem a participação efetiva de um profissional da área, estarão sujeitos a terem dificuldades operacionais, administrativas, jurídicas e financeiras, entre outros, no inicio, durante, na conclusão e pós-processo da Venda e Compra, correndo o risco de fazer um mau negócio ou até mesmo cair em algum golpe.
Durante o processo de uma venda e compra, felizmente, é uma minoria de proprietário que NÃO buscam a presença destes profissionais habilitados / credenciados, mas percebo no dia a dia que a tendência é de melhora deste índice, pois eles acabam tomando conhecimento que, conhecidos, amigos e familiares já tiveram algum dissabor “dores de cabeça” quando ocorreu alguma negociação sem a participação de uma Imobiliária / Corretor de Imóveis.
Certamente muitas pessoas desconhecem as vantagens da participação da Imobiliária e do Corretor, e entendo ser pertinente chamar a atenção para que uma transação imobiliária não venha ser uma “grande dor de cabeça” e às vezes com amargos prejuízos financeiros, PORTANTO, relaciono abaixo, alguns motivos para que PROPRIETÁRIOS busquem uma Imobiliária e Corretor de Imóveis da sua confiança e credenciados pelo CRECI para ajudá-los e dar a devida tranquilidade e segurança nas várias etapas e que são diversas, até a finalização do processo de venda ou compra do seu imóvel (patrimônio), ou seja:
PROPRIETÁRIOS VENDEDORES
Fases e procedimentos necessários a serem analisados e observados no caso de VENDA DE IMÓVEIS, ou seja:
AVALIAÇÃO DO IMÓVEL: Os proprietários necessitam obter uma noção clara e isenta do que realmente vale o seu bem, e sendo o profissional do ramo imobiliário que conhece a realidade do mercado na região e detém o conhecimento das transações realizadas e em andamento naquele mercado, ao aplicar o método que julgo ser o mais eficaz, ou seja, (Método da Comparação de Dados de Mercado), por comparação com imóveis semelhantes transacionados ou a venda onde se situa o imóvel avaliado, o dono terá uma AVALIAÇÃO JUSTA de sua propriedade.
DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL: é importantíssimo estar legalmente em ordem, pois influencia no valor de mercado e facilidade ou não da venda, e a Imobiliária e Corretor de Imóveis é que detém a expertise para poder examinar, aconselhar, sugerir medidas para a devida regularização, a fim de agregar valor e facilitar a venda à vista / financiamento e/ou liberação de FGTS.
PROPAGANDA EM MÍDIAS: Todos sabem do jargão popular que a propaganda é a “alma do negócio”, e sendo assim, a Imobiliária providencia publicações e divulgação do seu imóvel em seus Sites e Portais sem nenhum custo ao proprietário, assim, as chances de vender o seu imóvel aumentam.
TEMPO E VISITAÇÃO: O Corretor de Imóveis elabora um plano de atendimento aos interessados com relação ao “perfil” do imóvel o que demanda muito tempo do profissional via telefone e presencial na Imobiliária, poupando os proprietários deste precioso tempo e dos custos decorrentes, bem como, a conciliação das visitas considerando a disponibilidade da família vendedora (dias e horários).
APROXIMAÇÃO DAS PARTES: As Imobiliárias e Corretores de Imóveis já mantém um diálogo interativo e centrado nas necessidades dos clientes e muitas vezes já tem alguns cadastrados interessados em imóveis com o “perfil” e dentro do valor ou próximo do colocado à venda pelos Vendedores, e assim, facilita eventual negócio com mais rapidez.
PROPOSTAS, NEGOCIAÇÃO E FECHAMENTO DO NEGÓCIO: Para que seja mais produtiva e eficiente, as reuniões devem ocorrer preferencialmente em local neutro, ou seja, em um ambiente que não tenha ligação com nenhuma das partes, e via de regra ocorre nas dependências da Imobiliária, onde os COMPRADORES ficarão mais a vontade e seguro com o respaldo da Administradora, a qual sempre buscará o equilíbrio, através de uma “negociação contributiva”, ou seja, também denominada de “Ganha – Ganha”, onde os envolvidos na negociação fiquem satisfeitos com o acordo obtido, bem como, no longo prazo, com o resultado do negócio realizado.
RESPALDO JURÍDICO: A Imobiliária tem a responsabilidade de elaborar um “Instrumento Particular de Venda e Compra”, onde serão consignados de forma clara e detalhada os valores de venda e todas as condições e formas de pagamento acordadas entre as partes, bem como, demais cláusulas legais a fim de manter o contrato juridicamente “perfeito” e permitir as garantias para ambas às partes.

FINANCIAMENTO E / OU LIBERAÇÃO DE FGTS: A grande maioria dos negócios que são realizados o pagamento não é à vista e sim através de recursos emprestados junto aos agentes financeiros e às vezes utilização de FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de serviço a fim de complementar o valor do imóvel, é não adianta o COMPRADOR informar os VENDEDORES que mantém conta por X anos no Banco A ou B e que o seu Gerente já lhe garantiu uma “Carta de Crédito”, pois, se a VENDA não esta sendo conduzida por uma Imobiliária / corretor ou um profissional com experiência em financiamento habitacional para analisar toda a documentação dos (vendedores / compradores e do imóvel) para preparar e acompanhar todo o processo até o recebimento dos recursos, CUIDADO, pois a probabilidade de alguma coisa dar errado e não sair o financiamento é potencialmente grande e aí, como provavelmente já existe um Instrumento Particular de Venda e Compra assinado entre as partes, e dependendo das cláusulas previstas, os VENDEDORES estarão “amarrados” sobre a possibilidade de não poder assinar um distrato do contrato, e assim, amargar prejuízos e não poder negociar o imóvel, aguardar decisão judicial, etc..
RECEBIMENTO TOTAL DOS VALORES / PÓS VENDA: A Imobiliária e Corretor de Imóveis tem a responsabilidade junto aos VENDEDORES de conduzir todo processo até a liberação e recebimento de todos os valores devidos pelos COMPRADORES, e os honorários só deverão ser pagos nesta oportunidade.
Portanto, CUIDADO, evite aborrecimentos, stress e prejuízos financeiros, procurando sempre comprar ou vender o seu imóvel através de uma Imobiliária e Corretor de Imóveis habilitados e credenciados junto ao CRECI – Conselho Regional de Corretores de Imóveis.
Em outra edição, comentaremos sobre as VANTAGENS e os cuidados a serem observados pelos COMPRADORES.
Autor:
Gerson Antoniel
Gestor de Negócios Imobiliários

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Rede de hotéis de luxo Four Seasons chega ao Brasil



Ignorando a crise, rede especializada em hotelaria de alto luxo anuncia hotel em prédio de 29 andares na capital paulista
A crise financeira que abala o Brasil parece não estar assustando alguns investidores internacionais. Esse é o caso da rede canadense de hotéis de alto luxo Four Seasons. A empresa confirmou oficialmente nesta semana -com a entrada de um grupo de investidores dos Emirados Árabes Unidos na parceria- a abertura de sua primeira unidade no Brasil.
O Four Seasons São Paulo Nações Unidas deve entrar em operação em 2017, na avenida das Nações Unidas, na região da Berrini (zona Sul).
O hotel ficará em um prédio de 29 andares de uso misto –em 16 deles, haverá 254 quartos; nos outros 13 pavimentos, 84 unidades residenciais.
O imóvel começou a ser construído em dezembro do ano passado, mas só neste mês, com a confirmação da sociedade com o fundo Tamweelview European Holdings, subsidiária da Abu Dhabi Investment Authority, a rede confirmou o empreendimento; a Iron House, empresa brasileira de desenvolvimento imobiliário, é a terceira integrante da parceria.
“Estar presente no Brasil é essencial para alavancar oportunidades de crescimento na América Latina” disse, em comunicado enviado à imprensa, Allen Smith, presidente e CEO da Four Seasons.
“O Brasil não só é destino de interesse para viajantes de alta renda como também os brasileiros constituem um número significativo entre hóspedes dos Four Seasons em todo o mundo”.
A rede Four Seasons foi fundada em 1960 e tem hoje 94 hotéis e resorts em cerca de 40 países. A empresa emprega aproximadamente 44 mil funcionários.
Nos Estados Unidos são 37 hotéis (em breve, 38 pois a rede constrói atualmente um hotel na orla de Fort Lauderdale.
Já na América do Sul, a Four Seasons já está presente em Buenos Aires (Argentina) e Bogotá (Colômbia).
Fonte: Web Luxo

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Quanto custa comprar um imóvel em São Paulo



Ter a casa própria é o sonho de muita gente. Em 2015 o mercado imobiliário da cidade de São Paulo cresceu 1,01%, de acordo com dados do portal imobiliário Agente Imóvel.
Em média, na capital paulista, um imóvel residencial usado custa R$ 7.359 por metro quadrado. E quem pretende comprar um imóvel terá que desembolsar uma média de R$ 1.128.700.
O metro quadrado mais caro da cidade são de imóveis de 1 dormitório, que valem em média R$ 10.549/m². Já um imóvel de 2 dormitórios custa R$ 6.884/m², o de 3 dormitórios R$ 6.903/m², o de 4 dormitórios R$ 8.358/m², e imóveis com mais de 4 dormitórios são avaliados em R$ 7.116/m².
Segundo Johan Jonsson, CEO do Agente Imóvel, os apartamentos de 2 e 3 dormitórios são os mais procurados no site por quem quer comprar um imóvel.
Atualmente, estão disponíveis para venda 159.413 imóveis usados de todos os tipos, entre apartamentos, casas, coberturas, quitinetes e conjugados.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Quando uma reforma desvaloriza um imóvel



Reformar um imóvel para a venda pode desvalorizá-lo aos olhos do mercado.

São Paulo - O sonho de todo proprietário que deseja se desfazer de um imóvel é conseguir um bom preço. Muitas pessoas chegam a investir em reformas para deixar a residência mais atraente para potenciais compradores. Só que não há nenhuma garantia de que o dinheiro investido vai retornar para os bolsos do vendedor.
Atitude que especialistas do setor imobiliário consideram um erro financeiro. “Uma proprietária uma vez gastou uma fortuna com paisagista. O jardim ficou maravilhoso”, conta Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis, uma das maiores imobiliárias de São Paulo. O problema é que o novo proprietário literalmente arrasou com o jardim recém-construído para a construção de mais uma garagem.
A opinião de quem entende é unânime: grandes reformas, principalmente estruturais, feitas com a intenção de valorizar um imóvel são uma péssima ideia. Luiz Paulo Pompeia, diretor de estudos de mercado da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), crê que oferecer um imóvel bem conservado é de extrema importância para garantir uma boa velocidade de venda e preço coerente com o mercado. Contudo, ele alerta que qualquer coisa que vá além da pintura e atualização de pisos ou azulejos não justifica o custo e o esforço envolvido numa grande reforma. “Quem vende deve deixar a reforma para quem compra”, sugere.

Pompeia considera que, mesmo melhorias feitas na parte hidráulica e elétrica do imóvel, precisam ser bem-avaliadas . “Essas reformas devem ser feitas apenas se estiverem em péssimas condições. Do contrário, o que precisar ser mexido deve ficar à cargo de quem for entrar na propriedade."
Luiz Fernando Gambi, diretor de comercialização do SECOVI-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), também é partidário da ideia do “menos é mais”. Ele lembra de um apartamento de 4 quartos, “imóvel caro, metragem alta”, transformado pelos donos em um charmoso e moderno loft. Mais um fracasso, que acabou desvalorizando o apartamento em relação as outras unidades no mesmo prédio. “Fazer reforma que muda o desenho original é desvalorização na certa, além de ter uma velocidade de venda baixíssima”, explica.
Ainda segundo ele, em qualquer reforma, mesmo que seja de uso da família, sem pensar em venda, o dinheiro investido é irrecuperável. “Pode trazer até prejuízo, pois, além dos gastos com a reforma, o próprio imóvel pode valer menos que o que valeria o projeto original." Na opinião dele, sempre haverá perda daquilo que foi investido pois a grande maioria dos compradores de imóveis usados pensa em reformar de acordo com seu gosto pessoal e necessidades específicas. Sob a perspectiva de reformar e recuperar o investimento feito na hora da venda, Gambi é enfático: a atitude tem de ser encarada como despesa jogada fora.
Então como valorizar?
Se ao reformar um imóvel corre-se o risco de perder dinheiro, existem alguns cuidados que, além de contribuir para uma rápida venda, enchem os olhos de quem pode ter a intenção de comprá-lo. Pompeia explica que tudo o que estiver mal conservado e que pode impressionar possíveis compradores deve e pode ser mexido. Ou seja, no que diz respeito a reformas de cunho estético, pode ser mexido pois é a primeira impressão dos compradores que pode determinar quando o imóvel será vendido e quanto será pago por ele. “Quando compradores percebem azulejos quebrados, por exemplo, já reduz a liquidez do imóvel”, alerta.
Isso acontece com frequência, explica ele, em imóveis antigos, cujos azulejos, por exemplo, são difíceis de encontrar. Neste caso, ele aconselha que se troque tudo se for o caso, pois é melhor fazer a troca antes de que um possível comprador tenha a chance de barganhar o preço pelo qual o bem está sendo oferecido. O mesmo deve ser feito em cômodos como a cozinha, por exemplo. É melhor tirar armários em estado duvidoso, deixando apenas a parede pintada e a pia, que correr o risco de ter de lidar com propostas de compra desagradáveis.
Roseli, que lida com compra e venda de imóveis todos os dias, crê que atualizar pisos, cores e até mesmo banheiros com aspecto ultrapassado são valorização na certa e podem sim render o valor investido. Tudo o que é básico - leia-se pintura, danos aparentes, umidade no teto ou na parede ou piso quebrado, recebem um categórico “faça” por parte da diretora imobiliária.
Gambi cita a utilização de materiais que não exigem manutenção corrente, como um bom piso, de limpeza fácil e aspecto neutro como outros tiros certeiros. Segundo ele, reformas que simplifiquem a manutenção de alguma característica são muito bem vistas pelo mercado. Outro ponto chave são melhorias que dizem respeito à sustentabilidade do imóvel. “Captação de água fluvial para uso e aquecimento solar são benfeitorias”. Nesses casos, ele crê ser perfeitamente possível que o investimento colocado no projeto seja devolvido ao bolso de quem vende o imóvel. 
Fonte Exame

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

10 Dicas Incríveis para Investir em Imóveis



Com a taxa básica de juro (Selic) em valores historicamente baixos, cada vez mais pessoas buscam uma alternativa conservadora para a renda fixa.
No ano passado, triplicou o número de investidores em Fundos de Investimento Imobiliário (FII).
O problema é que FII não é renda fixa. No caso de uma crise econômica, financeira ou imobiliária, é melhor ter um imóvel físico no seu nome do que cotas de um fundo administrado por terceiros.
Você mesmo pode investir diretamente em imóveis. Pode formar um grupo de amigos e parentes para empreender neste setor.

10 Dicas para Investir em Imóveis

Pensando nisto resolvi escrever um livro digital chamado “Como Investir em Imóveis” e quero compartilhar com vocês algumas poucas dicas inspiradoras que no livro são expostas de forma mais aprofundada.

1. Investir em terrenos

Eles são grandes geradores de riqueza. Eu conheci um aposentado que em 1997 investiu 10 mil reais em um terreno. Em 2012 ele vendeu este mesmo terreno 1.5 milhões de reais para uma construtora.
Se tivesse aplicado em CDB teria atingido R$ 118 mil, na poupança não passaria de R$ 39 mil nestes 15 anos de aplicação.
Investir em terrenos no entorno de grandes capitais é valorização garantida no longo prazo. Isto ocorre porque as cidades brasileiras estão se expandindo horizontalmente em ritmo acelerado.
Também existem diversas formas de se investir e lucrar com terrenos no curto e médio prazo.
Muitos condomínios de luxo no Brasil são construídos em verdadeiros brejos, terrenos alagados em volta de lagoas que não teria qualquer valor aos olhos de uma pessoa comum.

2. Investir em imóveis na planta

Nos últimos 4 anos, muita gente comprou imóveis na planta pagando apenas 20% a 30% do seu valor para revendê-los 1 ou 2 anos depois do início das obras com enormes ganhos.
Isto é possível com o uso da técnica que permite multiplicar a rentabilidade através de endividamento.
É necessário saber avaliar o imóvel corretamente. Nem todo imóvel na planta é realmente vantajoso quando se pretende vendê-lo antes da entrega das chaves para lucrar com o ágio.

3. Investir em imóveis usados

É no meio da lama que encontramos os diamantes. Neste exato momento, milhares de imóveis usados estão encalhados nas imobiliárias. São apartamentos e casas desprezados pelo consumidor final.
O investidor preparado é capaz de identificar estas oportunidades, lapidar estes imóveis e depois vendê-los com enorme retorno no curto prazo.
Este assunto é tão interessante que escrevi um longo capítulo sobre ele no meu livro.

4. Investir em imóveis para locação

O segredo da locação está na escolha correta dos imóveis. Existem ótimas oportunidades em segmentos diferentes como imóveis populares, flats, salas comerciais, lojas, galpões, casas de veraneio e hotelaria.
É importante conhecer cada um destes negócios. A melhor opção de investimento em alugueis pode depender das características da cidade onde você mora e do seu perfil de investidor.

5. Construir imóveis para vender ou alugar

Aqui temos outra máquina de multiplicar patrimônio. Quando você compra um imóvel pronto está pagando o custo de construção e o lucro de quem construiu. E acredite, este lucro é absurdamente alto.
Eu conheço um pequeno comerciante que antes de se aposentar comprou um terreno em um bairro pobre da cidade. Ele construiu um imóvel de 3 andares com 9 pequenos apartamentos. Ele investiu R$ 500 mil no terreno e na obra.
Antes das obras terminarem, já tinha alugado os 9 apartamentos por R$ 560 cada um. Ele conquistou uma ótima aposentadoria. O investimento garante um retorno superior a 1% ao mês e o prédio vale hoje mais de R$ 1 milhão.
Este tipo de investimento é muito praticado pelos investidores. No meu livro, apresento outro exemplo muito semelhante e dou diversas dicas sobre construir para alugar.

6. Investir com segurança

Investir em imóveis pode ser arriscado se antes você não investir em conhecimento. Comprar um imóvel não é como comprar um automóvel em uma concessionária.
O PROCON e a Justiça estão lotados de processos contra imobiliárias, incorporadoras e construtores.
Grandes empresas do mercado estão envolvidas em casos de desrespeito ao consumidor. E o que mais gera estes problemas é a falta de informação. Hoje em dia é barato comprar informação, só não se informa antes de investir quem não quer.

7. O valor de um imóvel depende do seu uso

Existem muitos imóveis próximos de você que estão sendo subutilizados.
Existem imóveis residenciais que são péssimos investimentos se forem adquiridos para uso residencial e ótimos se forem transformados em imóveis comerciais.
A situação contrária também pode acontecer. O investidor informado e preparado é capaz de identificar este tipo de oportunidade difícil de ser percebida pelo consumidor comum.

8. Investir com pouco dinheiro é possível

Você não precisa ter muito dinheiro para investir no mercado imobiliário. Tem até quem invista sem ter nenhum dinheiro através de imóveis financiados e adquiridos através de consórcio.
O uso da alavancagem na aquisição de lotes dentro de condomínios e imóveis na planta são ótimas estratégias para diversificar seus investimentos em imobilizar muito dinheiro.

9. Investir usando a razão e não a emoção

Enquanto a maioria das pessoas compra imóveis de forma emocional, movidas pelo impulso, pelos apelos visuais e sentimentais, o investidor trabalha racionalmente.
Transformar terrenos cheios de mato em um pedaço do paraíso é a especialidade dos investidores.
Para um investidor preparado não existe imóvel ruim, não importa se ele está dentro de uma favela ou no bairro mais nobre da cidade. Um bom imóvel para investimento não precisa ser bonito e bem localizado, ele precisa dar lucro.

10. Forme um grupo de investimento

Você tem um amigo advogado? Tem outro amigo que é engenheiro ou arquiteto? Você entende de finanças? Porque você não reúne seus amigos e cria seu próprio fundo de investimentos imobiliários?
Juntos, vocês são grandes e no mercado imobiliário isto faz diferença.
Existem grupos de amigos que se unem para comprar empreendimentos inteiros a preço de banana devido ao seu poder de barganha.
Outros preferem se unir para construir e depois alugar.
Muitos loteamentos, prédios comerciais e conjuntos habitacionais são fruto de investimentos de pequenos investidores.
Quantas oportunidades você já não perdeu na sua cidade nos últimos anos por falta de conhecimento?


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Investimento em imóvel é bom negócio? Vale a pena investir em imóveis?

Será que o investimento em imóveis é um bom negócio? Veja neste artigo um relato com os valores investidos na compra de um imóvel e os valores de venda e o lucro projetado.


Em tempos de inflação sob controle e taxas de juros cada vez mais baixas, os investimentos financeiros já não são tão atrativos como foram no passado. Embora os fundos de renda fixa sempre soem como um porto seguro e até mesmo a poupança, mas eles podem não ser a melhor alternativa para muitos casos.
Não sou especialista em investimentos, mas sempre ouvi dizer que investir em imóveis é um bom negócio e pude comprovar isso na compra e venda de uma casa. Em 2009 comprei uma casa para moradia e não para investimento, paguei R$ 95.000,00 e mais ou menos R$ 5.000,00 de documentação. Portanto o valor final dela foi de R$ 100.000,00.
Para entrar na casa tive de fazer a conclusão dela, já que era uma construção nova e não estava totalmente acabada. Foi pouca coisa, algo em torno de R$ 5.000,00. Depois de algum tempo morando na casa percebi a necessidade de fazer outras melhorias como uma garagem coberta, portão eletrônico, elevação de um muro, tirar as famosas infiltrações, trocar uma porta e uma janela por portas e janelas de madeira, colocar piso em todo o quintal, pintura e outras melhorias.
Para fazer isso eu gastei na época algo em torno de 11.000,00. Com isso a casa ficou melhor ainda e como eu não tinha intenção de vendê-la fiz tudo isso para uso da minha família. Mas no final de 2011, pouco mais de 2 anos após ter comprado a casa precisei vendê-la e me mudar para outra região da cidade, por problemas de logística e falta de serviço de internet adequado, já que eu usava e uso a internet como ferramenta de trabalho.
Vendi a casa no Natal de 2011 por R$ 160.000,00.
Com isso fiz o seguinte cálculo:
CompraR$ 95.000,00
DocumentaçãoR$ 5.000,00
1ª reformaR$ 5.000,00
2ª reformaR$ 11.000,00
TotalR$ 116.000,00
VendaR$ 160.000,00
LucroR$ 44.000,00
É difícil encontrar um fundo de investimento de renda fixa com uma projeção similar a esta. Talvez um fundo de renda variável em um bom momento da economia possa chegar a este patamar, mas há o fato riso envolvido nesse tipo de fundo.
Diante disso, creio que o investimento em imóveis é sim um bom negócio, mas há risco também e a compra é tão importante quanto a venda. Comprar bem significa não só comprar pelo preço certo, mas considerar fatores que possam valorizar o imóvel, como localização, planta do imóvel, terreno, entre outras.