sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Salvador terá terminal de aeroporto abastecido com energia solar





Meta do Salvador Bahia Airport é suprir 30% do consumo atual de energia do terminal de passageiros, além do seu compromisso com a sustentabilidade 

Em breve, o Salvador Bahia Airport, integrante da rede Vinci Airports, será abastecido por energia solar. Uma usina solar está sendo instalada na pista do aeroporto, tornando-se o primeiro do país a ter um terminal abastecido por sistemas fotovoltaicos. 
O total investido não foi divulgado, mas a previsão é que, quando entrar  em operação, a usina solar vai suprir mais de 30% do consumo atual do terminal de passageiros, o equivalente ao abastecimento de 3.800 casas populares Em relação à contribuição ambiental, o sistema de energia fotovoltaica vai reduzir em  30% a emissão de carbono do local, o que equivale a 690 toneladas ao ano.
“O desenvolvimento sustentável é o nosso compromisso, e orienta todas as nossas ações. Investimos em inovações tecnológicas para aprimorar nossos processos e engajar nossos colaboradores em prol da sustentabilidade”, comenta o gerente de Meio Ambiente do Salvador Bahia Airport, Rodrigo Tavares.
Um dos pontos mais importantes dos painéis solares instalados, segundo o coordenador de Instalações do aeroporto, Frederico Mascarenhas, é a tecnologia antirreflexo, diminuindo riscos de interferência com as aeronaves, além de ser capazes de suportar fortes ventos. “A previsão é que a usina entre em operação no final de fevereiro”, afirma.
Além de representar uma economia no consumo de energia elétrica do terminal, a adoção da energia solar no aeroporto baiano integra o seu compromisso com a sustentabilidade, alinhado à Air Pact, estratégia ambiental global da rede Vinci Airports. O grupo já tem outros aeroportos usando a captação de energia solar e aplicam nas suas operações, a exemplo do Nuevo Pudahuel, em Santiago no Chile.
A iniciativa também atende a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Milênio, agenda global da Organização das Nações Unidas que visa metas para ampliação do acesso a energias limpas e sustentáveis até 2030. No âmbito internacional, as ações sustentáveis realizadas pela Vinci Airports na capital da Bahia têm chamado atenção. O Salvador Bahia Airport foi reconhecido como um “aeroporto verde” durante a última assembleia do Conselho Internacional de Aeroportos – América Latina e Caribe e recebeu o certificado de acreditação de carbono.
Na região Norte e Nordeste, o aeroporto foi o primeiro a receber, em janeiro de 2019, a certificação ACA (Airport Carbon Accreditation), concedida pela organização Airport Council International (ACI) em nível 1, que avalia e reconhece os esforços de redução de gases de efeito estufa gerados pelos aeroportos. Agora, a meta é obter o nível 2 da certificação e reciclar 100% dos resíduos gerados.
Além da energia solar, o aeroporto tem realizado ações para neutralizar suas emissões de carbono e contribuir para a sustentabilidade do planeta. Entre elas estão: estabelecer uma política ambiental, adotar o conceito de Economia Circular, construir uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), uma Central de Resíduos e um sistema de reuso de água, implantar um programa de gerenciamento de fauna e substituir equipamentos variados por outros mais modernos e mais eficientes.
Fonte: Portal Solar

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Governo Federal e Congresso Nacional fecham questão em favor da energia solar fotovoltaica




Para a ABSOLAR, Projeto de Lei proposto por Jair Bolsonaro, com o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado, beneficia o cidadão, gera empregos e acelera o crescimento do País
São Paulo, 6 de janeiro de 2020 – O anúncio nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, com o apoio dos líderes do Congresso Nacional, em favor da energia solar no País, com a criação de um Projeto de Lei (PL), reflete uma união surpreendente entre os poderes Executivo e Legislativo pelo desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil.
O próprio presidente Bolsonaro afirmou ontem (domingo) que o PL é fruto de uma articulação entre o Executivo e o Legislativo, com o apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Em uma das postagens, Jair Bolsonaro disse que “o presidente da Câmara colocará em votação Projeto de Lei, em regime de urgência, proibindo a taxação da energia gerada por radiação solar. O mesmo fará o presidente do Senado. Caso encerrado.”
Bolsonaro afirmou ainda, em vídeo publicado mais cedo, que, se dependesse dele, não haveria cobrança sobre a energia solar no País. “É posição do presidente da República, no que depender de nós, não haverá taxação da energia solar”, declarou. O próprio Rodrigo Maia repercutiu em suas redes o vídeo do presidente Bolsonaro e afirmou que “concordo 100% com ele (presidente Bolsonaro) e vamos trabalhar juntos no Congresso contra a taxação da energia solar.”
Recentemente, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, reconheceu a necessidade de alterações e melhorias no texto proposto pela entidade reguladora. Em entrevista recente ao site Megawhat, Pepitone afirmou que quaisquer mudanças regulatórias passariam a valer apenas para as novas conexões a partir de 2021, mantendo por 25 anos as regras vigentes para os consumidores que já investiram no sistema solar fotovoltaico.
Na avaliação de Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Projeto de Lei proposto por Jair Bolsonaro, com o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado, beneficia o cidadão, gera empregos e acelera o crescimento do País. “Trata-se de iniciativa suprapartidária em prol do desenvolvimento econômico e sustentável do País, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados, redução de custos para famílias, empresas e produtores rurais, com mais liberdade de escolha para os consumidores”, comenta.
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, promover a energia solar fotovoltaica é medida alinhada com as melhores práticas internacionais. “No Brasil, a fonte é cada vez mais acessível à população, de todas as faixas de renda, além de ser uma locomotiva de crescimento econômico. O mercado poderá gerar cerca 672 mil novos empregos aos brasileiros na microgeração e minigeração distribuída até 2035, com a manutenção das regras atuais”, conclui.

Fonte Portal Solar

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Hospital São Francisco de Assis vai economizar mais de R$ 19 mil por ano com usina de energia solar





Instituição fica na cidade de Parobé, na região do Vale do Rio do Sinos, no Rio Grande do Sul, e terá sistema fotovoltaico instalado por meio de um contrato com a RGE Sul
O Hospital São Francisco de Assis, da cidade de Parobé, na região do Vale do Rio do Sinos, no Rio Grande do Sul, decidiu instalar uma usina de energia solar fotovoltaica no empreendimento. Com essa ideia, pretende economizar R$ 19 mil por ano em sua conta de energia elétrica.
“A usina terá capacidade para gerar 50 MWh por ano, o equivalente a 5% de todo o consumo de energia da instituição”, afirma Odair Deters, coordenador do Programa de Eficiência Energética da RGE. A RGE Sul será a concessionária responsável pela análise da instalação, com o objetivo de avaliar os resultados e realizar os devidos ajustes necessários.
A usina deve entrar em operação dentro de algumas semanas e terá um sistema com capacidade instalada de 39 kWp (quilo-watt pico). Para que todo o processo de instalação da usina seja realizado foi necessário reformar o telhado do Hospital, para que a nova estrutura aguentasse a instalação das placas fotovoltaicas.
O Hospital decidiu ainda trocar as lâmpadas do sistema de iluminação interna, colocando lâmpadas LED que são até 80% mais econômicas que as antigas e têm vida útil de cerca de 25 mil horas. “Este é o objetivo desta ação do Programa de Eficiência Energética: modernizar o cenário energético do hospital”, destaca Deters.
Para realizar todo esse processo foram investidos R$ 189,3 mil, sem considerar a reforma no telhado, além de 171 lâmpadas, que foram substituídas pela tecnologia LED, no prédio da instituição, investimento esse realizado por meio de um contrato com a RGE Sul.
“Esta instituição presta um serviço de extrema importância à região. Para a RGE é gratificante poder contribuir para a melhoria na qualidade do serviço prestado à comunidade de Parobé e da região, que são atendidas pelo hospital. Com a economia gerada, a instituição terá a possibilidade de investir parte da verba que antes era destinada à conta de luz para outros setores e outras necessidades internas”, comenta Elisandra Castro, consultora de Negócios da RGE.
Desde sua criação, o Hospital São Francisco de Assis tem profundas raízes na solidariedade da comunidade de Parobé. Atualmente, conta com uma estrutura de 99 leitos, distribuídas nas áreas de internação clínica, pediatria, obstetrícia e clínica cirúrgica. Atende não somente os munícipes de Parobé, como também os demais da região 6 da 1ª Coordenadoria Regional de Saúde, além de Araricá e de outros municípios do entorno. Os recursos para custeio do hospital são oriundos do Sistema Único de Saúde.
Em 2013, o HSFA conquistou seu Certificado de Filantropia – CEBAS, um importante marco para a história do hospital. Em 2014, iniciou um grande projeto de modernização do hospital, com remodelação toda da fachada, recepção, acolhimento e instalação de uma cafeteria.
Após um período de 8 anos sob administração do município de Parobé, em 2016 a gestão da entidade foi devolvida à Associação Beneficente de Parobé.
Fonte : Portal Solar