quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Casa movida à energia solar reduzirá mais de R$ 4 mil anuais em conta de energia no Rio Grande do Sul






Com instalação da Elysia, residência é exemplo de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente, com energia 100% limpa
Uma residência, no bairro São Lucas, em Viamão, Rio Grande do Sul, está chamando a atenção devido a sua sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente. A casa passou a contar com sistema fotovoltaico, utilizando como fonte a luminosidade do Sol para gerar sua própria energia de forma limpa e renovável. Além da contribuição com o meio ambiente, a previsão é que os moradores economizem, no período de um ano, R$ 4,2 mil na conta de luz – o que equivale a uma redução média mensal de R$ 350.
Essa projeção é da Elysia, responsável pela instalação do sistema, com dez painéis solares e um inversor solar. Esses equipamentos têm capacidade de geração mensal média de 388 kWh, o suficiente para suprir 100% da demanda dos moradores, tornando-se autossustentáveis em termos de consumo de energia elétrica.
O benefício econômico já pode ser sentido na conta de luz posterior à homologação do sistema fotovoltaico junto à concessionária, serviço que também é contemplado pelo pacote completo da Elysia.
Mas as vantagens vão além da contribuição financeiro. Sem agredir os recursos naturais do planeta, os moradores dão um exemplo de cuidado e zelo pelas próximas gerações, que, com a expansão da energia limpa, poderão habitar um mundo menos poluído e mais sustentável. Segundo estimativa da Elysia, após um ano de operação do sistema, a residência deixará de emitir 2.470 kg de CO2 na atmosfera – uma grande contribuição ao meio ambiente.
Segundo o diretor comercial da Elysia, Luccas Priotto, a energia solar residencial é um investimento altamente atrativo para quem pensa em um retorno de médio e longo prazo. “Dependendo do tamanho do sistema fotovoltaico instalado, o payback [retorno do investimento] pode ocorrer em cerca de cinco anos. Mas também há outros aspetos que devem ser levados em conta, como, por exemplo, a valorização que o imóvel receberá com a instalação de um sistema de geração de energia solar. Sem falar no benefício ambiental que essa tecnologia oferece, um aspecto que é bastante valorizado por quem opta pela energia solar”, analisa Priotto.
Ao contratar os serviços da Elysia, sua equipe de engenheiros faz uma ou mais visitas técnicas ao local, com o objetivo de conhecer detalhadamente o espaço onde será instalado o sistema. Depois de todas as informações apuradas, chega o momento dos engenheiros se debruçarem sobre o projeto do sistema, que é idealizado com foco na maximização do desempenho para aproveitar cada raio de sol incidente sobre a residência.
Juntamente com a instalação, ocorre o processo de regularização do sistema junto à concessionária de energia da região. Trata-se de um trâmite burocrático, pelo qual a empresa se responsabiliza de forma integral. Após a entrega e a entrada em operação do sistema, a relação com o consumidor não termina – pelo contrário. Inicia-se uma parceria que seguirá até o fim da vida útil do sistema fotovoltaico. Entra em campo, neste momento, a equipe de suporte da Elysia, que monitora regularmente como está o desempenho do sistema fotovoltaico. Este acompanhamento, inclusive, pode ser feito pelos próprios proprietários do imóvel, por meio de um aplicativo.
A empresa já conta com mais de 300 instalações finalizadas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Sua equipe técnica possui todos os certificados regulamentares exigidos pelas normativas federais. Isso torna a instalação segura e com garantia de qualidade. Já são mais de 8 mil horas de instalação e quase R$ 2 milhões economizados em conta de luz.

 Fonte Portal Solar

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Gree lança novo ar-condicionado fotovoltaico no Brasil




Produto é o primeiro a contar com o mais avançado sistema de economia de energia, qualidade e potência
A Gree, multinacional chinesa, amplia sua linha de ar-condicionado fotovoltaico, com o lançamento do GMV-Solar. O produto é o primeiro a contar com o mais avançado sistema de economia de energia, qualidade e potência. O objetivo é atender crescente demanda por esses equipamentos que geram economia de energia.
O GMV–Solar utiliza tecnologia fotovoltaica associada a um sistema inteligente que combina redução do consumo de eletricidade. A novidade está no sistema de controle GREE-IEMS, que alterna automaticamente entre cinco modos de operação, baseados nas condições de disponibilidade de energia solar e demanda do equipamento de ar-condicionado.
O equipamento é compacto e silencioso, podendo ser utilizado em residências, fábricas e grandes edifícios. Apesar dessa fonte de energia ainda ocupar pouco espaço no Brasil, até mesmo pequenas e microempresas gostariam de contar com as soluções fotovoltaicas como uma alternativa para o negócio.
Segundo pesquisa realizada pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, em parceria com a Fundação Seade e ABSOLAR, associação que representa o setor no país, 60% destas empresas pretendem investir em fontes renováveis e 47,5% veem nos sistemas fotovoltaicos a melhor alternativa para gerar energia limpa.
A multinacional percebeu esta oportunidade. Alex Chen, Diretor Comercial da Gree no Brasil, acreditou no potencial de expansão da demanda por condicionadores de ar fotovoltaicos no País, principalmente pela necessidade em melhorar a eficiência energética e preservação do meio ambiente, em tempos de aquecimento global. “Trazer o GMV-Solar ao mercado brasileiro é um novo começo para a tecnologia de economia de energia e queremos levar este aparelho para todos os cantos do País”, afirma Chen.
A tecnologia fotovoltaica para condicionadores de ar é desenvolvida pela multinacional desde 2013. “Temos investido continuamente em P&D para desenvolver e disponibilizar para o Brasil tecnologias avançadas em aparelhos fotovoltaicos com maior eficiência energética. É um momento muito importante para a empresa”, finaliza Chen.
A energia fotovoltaica de sistemas convencionais é fornecida diretamente para a rede concessionária via inversores Grid-tie ao mesmo tempo que o equipamento também consome da concessionária e, no final do mês, a conta é recompensada através de créditos pelo balanço entre consumo e geração. Porém, todo esse processo com conversão de correntes acarreta perdas de até 8% na eficiência. Já o GMV recebe diretamente energia gerada pelos painéis solares e numa fração de segundo decide para onde vai direcioná-la. Esse processo garante uma eficiência de até 99,04% na conversão entre geração fotovoltaica e alimentação do compressor.
O ar-condicionado tem um sistema de controle, que alterna automaticamente entre cinco modos de operação, baseados nas condições de disponibilidade de energia solar e demanda do equipamento de ar-condicionado. A energia solar produzida pelo sistema fotovoltaico é igual a consumida pelo ar-condicionado, ou seja, não consome energia elétrica da concessionária.
Com 11 fábricas no mundo, incluindo uma no Brasil, a Gree é considerada a multinacional que mais investe em Pesquisa & Desenvolvimento na China, contando globalmente com mais de 10 mil engenheiros, 12 institutos de pesquisas, 72 centros de pesquisas, mais de 727 laboratórios, além de 35.635 patentes de tecnologia, incluindo 16.044 patentes de invenção.
Fonte Portal Solar 

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Governo federal estuda reduzir impostos sobre geradores solares



Presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Ministério de Minas e Energia a realização de estudos sobre a possibilidade de diminuição de taxas sobre painéis fotovoltaicos
O presidente Jair Bolsonaro solicitou ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a realização de estudos sobre a possibilidade de redução de impostos sobre placas de energia solar. Ainda não há detalhes de quais impostos sobre os equipamentos de geração solar poderiam ser diminuídos ou em que proporção.
“Solicitei para o almirante Bento estudar a questão dos impostos para material que tem a ver com energia solar. Esse estudo deve terminar em breve, e aí apresentamos para o Paulo Guedes. Se puder diminuir impostos, vamos diminuir”, disse o presidente.
O presidente também disse que gostaria de ver brasileiros investindo na instalação de painéis solares nos telhados de suas residências, “a exemplo do que existe nos países asiáticos”.
As instalações de painéis fotovoltaicos em telhados para a geração de energia solar estão em plena expansão no Brasil. Segundo especialistas do setor a maior parte dos painéis são importados da China.
Esse sistema é utilizado por meio da distribuída, que conta atualmente com subsídios. Porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda a redução desses incentivos de forma a evitar impactos sobre as tarifas dos consumidores que não possuem as instalações à medida que a tecnologia avance.
A proposta da Aneel, que será submetida a processo de consulta pública até 30 de novembro, foi bastante criticada por investidores do setor de energia solar. Para a ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a proposta “desconsiderou diversos benefícios” da geração distribuída, principalmente a geração de empregos e o menor impacto sobre o meio ambiente.
A ABSOLAR encaminhou uma contribuição à Agência Reguladora em maio de 2019, durante a Audiência Pública nº 001/2019, da Aneel. A Audiência discutiu e colheu contribuições da sociedade sobre a Análise de Impacto Regulatório (AIR) preparada pela Aneel, referente a possíveis aprimoramentos às regras aplicadas à geração distribuída no Brasil.
O documento da ABSOLAR, contendo 158 páginas de análises, estudos técnicos, projeções e recomendações, identifica lacunas e pontos de aprimoramento na AIR da Aneel. A entidade recomenda o aprimoramento das premissas e critérios da valoração de atributos proposta pela Aneel, incorporando também os aspectos sociais, ambientais e estratégicos, de valor elevado e tangível para a sociedade brasileira.
Fonte Portal Solar

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Você sabe quais documentos são necessários para alugar um imóvel?

Confira a lista de comprovações obrigatórias e agilize o processo de locação sem problemas!



A lista parece infinita e burocrática. Documentos e demonstrações indispensáveis se tornam um martírio para quem está com pressa para alugar um imóvel. Além disso, se não for rápido, corre-se o risco de perder a oportunidade do negócio. Pensando nisso, consultamos a CEO do aplicativo Homer, Livia Rigueiral, e organizamos aqui tudo o que você precisa ter em mãos na hora de alugar um imóvel.

Estes documentos devem ser apresentados e analisados a fim de garantir a segurança para as duas pontas da negociação: o locatário e o locador. Eles também são uma forma de comprovar que o inquilino tem condições de arcar com as despesas do aluguel”, afirma Livia. Toda a papelada varia de acordo com a circunstância: se a locação será para uma pessoa física ou jurídica e como fazer a comprovação de renda.

Confira abaixo:
Locação para pessoa física:
RG e CPF;
Comprovante de rendimento superior a 03 vezes o valor do aluguel líquido;
Comprovante de residência;
Declaração de Imposto de Renda completa;
Os três últimos recibos de pagamento, se estiver pagando aluguel;
Ficha cadastral preenchida e assinada;

Locação para pessoa jurídica:
Contrato social e todas as alterações contratuais da empresa;
Cartão do CNPJ;
Último balanço e balancete (assinado e carimbado pelo contador com o número de CRC);
Ficha de inscrição Estadual ou Municipal;
Última declaração de imposto de renda da empresa;Comprovantes de propriedades da empresa (se possuir);
Comprovante de endereço da empresa;
Ficha cadastral detalhada com referência da empresa;
RG e CPF
Comprovante de residência dos titulares da empresa;

Vale ressaltar que alguns imóveis têm especificidades para a locação e, por isso, requisitam fiador ou diferentes formas de comprovar renda.

Fiador para pessoa física:
RG e CPF;
Comprovante de rendimento superior a 4 vezes o valor do aluguel líquido;
Comprovante de residência;
Registro de Imóveis, matrícula atualizada dos últimos 30 dias;
Declaração de Imposto de Renda completa;
Se estiver pagando aluguel, os três últimos recibos de pagamento;
Ficha cadastral preenchida e assinada;

Outras formas de comprovação de renda:
Assalariados:

Três últimos contracheques;
Fotocópia da carteira de trabalho (folhas de qualificação, foto e dados do contrato de trabalho);
Declaração de Imposto de Renda completa.

Autônomos ou profissionais liberais:
Declaração de Imposto de Renda completa;
Declaração de rendimentos atuais (DECORE), assinada pelo contador com o número do CRC;
Contratos particulares de prestação de serviços.

Comerciantes ou Industriais:
Contrato Social e última alteração da empresa em que é sócio, proprietário ou administrador;
Cartão do CNPJ;
Declaração de Imposto de Renda completa;
Declaração de rendimentos atuais (DECORE), assinada pelo contador com o número do CRC.

Aposentado ou pensionista:
Comprovante de recebimento de aposentadoria ou pensão;
Declaração de Imposto de Renda completa;

Taxistas e trabalhadores da economia informal:
Declaração do sindicato da classe;
Certificado de registro do veículo (no caso de taxista e motoristas profissionais);
Cadastro da URBS;
Declaração de Imposto de Renda completa.

Lívia ainda enfatiza que toda negociação deve ser intermediada por um profissional devidamente cadastrado junto ao Creci, que é o órgão responsável por regular a atividade dos corretores.

Fonte:Estadão

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Energia solar é o mercado de fonte renovável que mais emprega no mundo



Tecnologia fotovoltaica responde por um terço do fluxo de trabalho no setor e empregou 11 milhões de pessoas em todo o mundo em 2018
O mercado de energia renovável empregou 11 milhões de pessoas em todo o mundo em 2018. Os dados são da International Renewable Energy Agency (IRENA). De acordo com a sexta edição do relatório Renewable Energy and Jobs, a energia solar continua como a principal empregadora entre as tecnologias de energia renovável, respondendo por um terço do fluxo de trabalho do setor.
Enquanto os países que concentram a maior parte do mercado de energia fotovoltaica, como China, Estados Unidos, Japão e União Europeia, perderam postos de trabalho em 2018, o emprego cresceu na Índia, sudeste da Ásia e no Brasil.
No geral, segundo o relatório, em 2018 foram criados 700 mil novos postos de trabalho na cadeia de produção global de energia renovável na comparação com o ano anterior. Os países asiáticos compartilham 60% dos postos de trabalho desse segmento. Somente a China é responsável por 39% de todos os postos de trabalho do segmento no mundo.
Os empregos estão concentrados na China, Brasil, Estados Unidos, Índia e a União Europeia. Segundo o relatório, as exportações têm grande importância para a criação de postos de trabalho em países que atuam como centros de produção regionais ou globais.
Porém, os perfis comerciais dos países variam de acordo com a tecnologia de energia renovável. Enquanto a China é o maior exportador no campo da energia solar fotovoltaica, as empresas de energia eólica atendem principalmente o mercado interno.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Novo ‘Minha Casa, Minha Vida’ deve oferecer pagamento de aluguel ao invés de financiamento de imóveis




Mudanças no programa do governo afetarão os participantes da faixa 1 e 1,5
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, adiantou algumas novidades do novo “Minha Casa, Minha Vida“, previsto para ser anunciado em julho deste ano.
Uma das principais mudanças no programa está no benefício oferecido às famílias participantes das faixas 1 (com renda até R$ 1,8 mil) e 1,5 (com renda até R$ 2,6 mil) do programa. Segundo o ministro, ao invés de subsídio e redução nas taxas de juros do financiamento, as famílias terão o direito de alugar um imóvel por valores simbólicos.
A ideia de promover um “aluguel social”, como chamou o ministro, surgiu após a comercialização irregular de imóveis financiados pelo programa ter se tornado uma prática muito comum. O ministério identificou que o número de famílias que vendem os imóveis aumentou consideravelmente, o que acaba por prejudicar os demais participantes.
O programa, que também deve ganhar um novo nome, exigirá que as famílias interessadas no benefício frequentem ações sociais do governo, como projetos de capacitação para o mercado de trabalho. O plano é fazer com que o aluguel seja uma realidade temporária, o que seria possível a partir de um desenvolvimento da organização familiar como um todo.
As faixas 2 (com renda até R$ 4 mil) e 3 (com renda até R$ 9 mil) do programa não serão afetadas pela mudança. As condições de financiamentoe subsídio permanecerão as mesmas tanto para famílias quanto para solteiros cadastrados.
Fonte Zap

terça-feira, 14 de maio de 2019

Laudo de avaliação: conheça o documento que determina valor do imóvel



Análise técnica feita por especialistas é mais utilizada em disputas judiciais em que é necessário saber quanto custa o bem

Quem vende ou compra um imóvel usa como base para negociação o preço de mercado, sem necessidade da avaliação de um engenheiro, por exemplo. Mas é possível também fazer um laudo de avaliação técnica do imóvel, contratando empresas especializadas.
Esse tipo de serviço é mais usado quando o bem está inserido em ação judicial ou para contratação de seguros. O perito avaliador deve seguir regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de analisar a situação mercadológica do imóvel. Ou seja, vai avaliar as característicasarquitetônicas e comparar a imóveis do mesmo tipo, construídos na mesma época e localização.
“No trabalho constam descrição e documentação fotográfica do imóvel avaliado, metodologia, pesquisa de elementos realizada na região, cálculos para obtenção do valor de venda, grau de precisão e fundamentação”, explica a engenheira civil Thais Silveira, sócia da empresa PERIM – Perícias e Avaliações Imobiliárias.
“O laudo é feito por um ou mais profissionais regularmente inscritos no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), se engenheiro, ou de Arquitetura e Urbanismo (CAU), se arquiteto”, afirma Matheus Silva Pereira, sócio da Perfectum Serviços de Engenharia Ltda, também especializada na área.
O laudo de avaliação serve como prova técnica de valor. É exigido nos processos judiciais envolvendo valores controversos, como em ações para revisão de contratos de locação. “Também nos casos incorporação, fusão, cisão, dissolução de sociedades ou ajustes de avaliação patrimonial”, detalha Pereira.
A engenheira Thais Silveira diz que, no laudo, várias questões técnicas são observadas por profissionais da área de construção, que poderiam passar despercebidas por outras pessoas.
Segundo ela, o custo do documento varia de acordo com o caso. “Os honorários podem ser determinados pelo regulamento do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia em função do tempo despendido, capacidade técnica do profissional e localização do imóvel”.
Fonte: ZAP em Casa

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Renault e MRV Engenharia firmam parceria para promover utilização da energia solar no País


Acordo pretende incentivar a mobilidade elétrica compartilhada em condomínios com geração fotovoltaica
Uma alternativa sustentável aos meios de transporte do dia a dia, que incentive a utilização compartilhada de veículos elétricos entre moradores de um condomínio totalmente abastecido por energia solar. Uma parceria recém-anunciada entre a MRV Engenharia e a Renault do Brasil irá colocar em prática este projeto ambicioso em Minas Gerais.
O anúncio desta parceria ocorreu no fim do ano passado, durante o Salão do Automóvel, quando as empresas se uniram para efetivar uma ação de mobilidade compartilhada. Desde janeiro deste ano, dois veículos elétricos Renault Zoe estão à disposição de moradores do Spazio Parthenon, em Belo Horizonte, empreendimento da MRV totalmente abastecido por energia solar.
Primeiramente o projeto irá funcionar em duas etapas. Na primeira os carros elétricos ficam à disposição por um período de três meses, para que os moradores, de forma compartilhada, possam utilizá-los como uma alternativa aos meios de transporte diários.
Vale destacar que, para usar os veículos, basta fazer um agendamento por meio do aplicativo Renault Mobility, testado pela primeira vez com o público externo no Brasil.
O automóvel deverá ser recarregado dentro do próprio condomínio, por meio de energia elétrica limpa e renovável, gerada pelas placas fotovoltaicas instaladas no Spazio Pathernon. O objetivo desta iniciativa é promover a democratização da energia elétrica solar e o compartilhamento de veículos elétricos no segmento econômico.
Por isso, durante o período de teste será observado o perfil de utilização, faixa etária do público interessado no uso, principais destinos, horários de utilização, tempo médio por reserva, nível de satisfação, entre outros dados, que serão utilizados futuramente para verificar a viabilidade não apenas econômica, mas social e ambiental do projeto. A ideia é que, após o período de testes na capital mineira. o projeto siga para outro empreendimento no estado de São Paulo.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Mogi Mirim será primeira cidade do Brasil a implantar energia solar no tratamento de esgoto urbano



Placas fotovoltaicas devem produzir 40% da energia necessária para o tratamento de esgoto da cidade.

 Previsão é de que sistema entre em funcionamento 

a partir de fevereiro.


A cidade de Mogi Mirim (SP) está prestes a se tornar o 
primeiro município do país a implantar o sistema de 
energia fotovoltaica – que utiliza a radiação direta do sol 
para gerar energia elétrica – nas operações de 
tratamento de esgoto doméstico, segundo a Sabesp
. A previsão de início 
das operações do sistema de energia solar é na primeira 
quinzena de fevereiro.
O sistema funcionará através de 1.073 placas fotovoltaicas 
com potência de 402,375 kWp instaladas nos telhados 
dos prédios, no entorno da estação e na cobertura para os 
carros no estacionamento do prédio da concessionária 
Serviços de Saneamento de Mogi Mirim (SESAMM), no 
sistema de Carport.
O projeto foi viabilizado pela SESAMM, 
concessionária responsável pelo saneamento da 
cidade. De acordo com o presidente da empresa, Carlos 
Roberto Ferreira, apesar de a obra ter sido iniciada há 
cerca de quatro meses, os estudos para implantação do 
sistema fotovoltaico já são feitos há anos e são uma 
forma de melhoramento.
"Em Ribeirão Preto (SP) já existe uma outra 
estação de tratamento de esgoto onde é gerada energia 
através do 
biogás, resultado do próprio processo de tratamento".
"Em Mogi Mirim buscamos uma outra alternativa. Como 
temos uma área grande de talude no terreno da estação, 
isso viabilizou a instalação dos painéis solares", explica.
Atualmente a Estação de Tratamento de Esgoto de Mogi 
Mirim trata 150 litros por segundo de esgoto, com um 
consumo total de energia de 1,72 Megawatts por ano. 
Com a instalação das placas fotovoltaicas, 40% do 
suprimento energético da estação será provido pela energia
solar.
Apesar disso, o presidente ressalta que esse percentual 
pode variar em determinadas épocas do ano, já que a 
incidência de luz solar pode aumentar ou diminuir 
dependendo da estação. 
Ele também garante que independente da 
instalação das placas solares, não haverá mudança na 
tarifa de água e esgoto repassada para a população.
"O contrato de concessão prevê uma série de obras 
obrigatórias, mas esse projeto é uma melhoria 
operacional, ele não faz parte do contrato de concessão"

"É como se estivéssemos comprando um equipamento 
para melhorar a performance do processo. Isso não vai 
interferir na tarifa", garante.
Os módulos irão ocupar uma área de 2.124,54m², 
produzindo cerca de 606MWh por ano – energia suficiente 
para abastecer 370 unidades habitacionais.
O projeto tem custo total de R$ 1,7 milhões e 
cumpre as determinações da Resolução Normativa 482/687 
da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que 
estabelece os critérios para micro e minigeração de energia.

Como funciona a geração de energia solar?

A energia solar é considerada uma das mais sustentáveis e 
limpas por não possuir partes móveis, não produzir 
poluição sonora através de ruídos, baixa manutenção e 
instalação rápida e simples, além de não emitir gases de 
nenhum tipo durante a operação.
De forma simplificada, um sistema de produção de energia 
elétrica através de placas solares funciona captando a 
radiação solar – por isso a importância da instalação das 
placas em locais abertos, sem interferência de sombras 
– e transformando essa radiação em energia elétrica.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

EMTU instala placas de energia solar em pontos de ônibus



Recurso está sendo utilizado na região metropolitana de Campinas

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transortes Urbanos) instalou em outubro placas de captação de energia solar em pontos de parada de ônibus do Corredor Biléo Soares, na região metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo.
Ao todo, 14 paradas já receberam as placas de captação, de um total de 20 pontos que estarão concluídos até o final do ano nos municípios de Americana e Santa Bárbara D’Oeste, segundo a EMTU.
“As placas de captação de energia solar são conectadas com a rede de energia da CPFL, gerando para o Estado um crédito em energia que pode ser utilizado nas próprias paradas e também em outros equipamentos metropolitanos. Pioneira na implantação dessa tecnologia no sistema de ônibus no Estado de São Paulo, a EMTU/SP pretende estender a novidade a outros empreendimentos sob sua responsabilidade.”
O custo estimado é de R$ 6,7 mil por ponto de parada e o investimento tem expectativa de ser recuperado em até três anos e um mês. Produzidas pela empresa WEG, as placas utilizaram tecnologia nacional e estrangeira, uma vez que a Sede da Weg é no Brasil e alguns de seus produtos são fabricados na China.
Como funciona o sistema
Os estudos para a implantação dessa nova tecnologia começaram há três anos e os primeiros testes ocorreram no primeiro semestre de 2018, segundo a EMTU. O engenheiro elétrico da empresa, Carlos Alberto Pinto Coelho, explica que o sistema é semelhante ao utilizado em residências.
As placas captam e transformam a energia solar em eletricidade. Após a conversão em energia elétrica, é injetada na rede da CPFL. As medições de geração são feitas e acompanhadas diariamente. A CPFL, por sua vez reenvia essa energia de volta à EMTU e todos os créditos excedentes podem ser utilizados tanto nas paradas de ônibus como em outros equipamentos da empresa. “Hoje produzimos mais energia do que utilizamos, e isso de forma gratuita”, relatou.
ÔNIBUS
Em até dois meses, o sistema de ônibus da capital paulista terá ao menos 15 veículos movidos à eletricidade gerada a partir de energia solar.
O primeiro ônibus totalmente elétrico, com tecnologia brasileira e baterias alimentadas por energia solar, já completou 80 mil quilômetros rodados neste mês de agosto. O projeto do veículo, chamado eBus, foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em parceria com empresas do setor.
A operação do eBus teve início em dezembro de 2016, em Santa Catarina, no trajeto de 25,3 quilômetros entre dois campus da UFSC, no Sapiens Parque, em Canasvieiras, no norte da ilha, e o Campus Central.
Inicialmente, foram feitas quatro viagens que somavam pouco mais de 200 quilômetros por dia. A recarga das baterias é feita no laboratório da UFSC, no Sapiens Parque.
Jessica Marques para o Diário do Transporte