terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Quais são as vantagens em ter um sistema de energia solar?



Temos usado o nosso blog para explorar as muitas faces da energia solar e como ela pode impactar, de um jeito positivo, a maneira como nos relacionamos com as fontes de energia visando uma rotina mais cômoda, econômica e prática.
Isso quer dizer, inclusive, que as vantagens de ter um sistema de energia solar podem se estender para ambos os lados da moeda: o fornecedor – ou seja: o empreendedor – e o consumidor, esteja ele em busca de uma fonte de energia para a sua residência ou comércio.
Assim, decidimos que este post tem tudo para ser um divisor de águas para quem estava em busca de conhecer tudo a respeito desse sistema tão em alta, oferecendo uma fonte de energia renovável dentro de casa.
Por isso, nos acompanhe nesta leitura para conhecer a fundo, as vantagens em ter um sistema de energia solar!



Vantagens em ter um sistema de energia solar para o seu bolso

Enquanto o mundo vai se adaptando à nova realidade que a energia solar pode oferecer no abastecimento de energia, os pioneiros já estão colhendo as múltiplas vantagens dessa mudança.
A começar da perceptível vantagem econômica que um sistema fotovoltaico pode trazer à sua vida. Afinal de contas, as principais vantagens econômicas de um sistema de energia solar são:
  • Residências, fazendas e comércios podem começar a gerar a sua própria energia renovável, o que elimina a necessidade de lidar com as contas mensais de energia elétrica;
  • O sistema de energia solar tem se tornado um tipo de investimento que contribui para a valorização do imóvel;
  • A indústria de energia solar também ajuda a gerar novos empregos e oportunidades diferentes para empreendedores ingressarem nesse versátil mercado.
Ou seja: estamos diante de uma opção que, indiscutivelmente, foca no bolso do seu consumidor. Portanto, vale se atentar às oportunidades que uma energia renovável dentro de casa pode trazer.

Vantagens para a natureza

Outro aspecto fundamental, que podemos levantar como uma das grandes vantagens de ter um sistema de energia solar, é o benefício ambiental que um sistema fotovoltaico tem a oferecer.
Afinal de contas, deixamos de explorar fontes de energia esgotáveis, como o Petróleo, e focamos mais em um tipo de energia infinito: a energia solar

O resumão das vantagens de um sistema de energia solar

Como vimos, o consumidor e a natureza têm muito a conquistar quando o assunto é migrar para uma fonte de energia inesgotável, como a energia solar.
Vamos rever os principais aspectos?
  • Fonte de energia renovável e infinita;
  • Traz mais economia na conta de luz – o que faz desse sistema praticamente um investimento;
  • Sistemas silenciosos e que agregam valor aos empreendimentos;
  • Não polui o ambiente ao redor;
  • Oferece manutenção mínima e longa vida útil – com garantia média de 25 anos;
  • Baixo custo considerando a vida útil de um sistema fotovoltaico
  • Equipamentos fáceis de instalar, com mão de obra cada vez mais especializada;
  • Fonte alternativa de energia em áreas remotas, com pouco ou nenhum acesso a energia.
Com tantas vantagens, deve ser comum a interrogação sobre a mente empreendedora ou do consumidor: afinal de contas, por que a energia solar tem caminhado a passos tão lentos aqui no Brasil?
A resposta reside nos desafios do setor em crescer e expandir. Veja só quais são.

Os desafios da energia solar

São desafios que, aos poucos, vão sendo derrubados – bem como os mitos relacionados à energia solar. Vale, entretanto, a leitura para que você fique com a informação correta por perto.
Um deles é fazer com que o pensamento entre empreendedores de diferentes setores fique alinhado: a energia solar é o caminho natural e que pode dialogar bem com outras fontes de energias.
Outro é um ponto importante, e que já mencionamos por aqui: a falta de mão de obra especializada capaz de suprir a demanda em constante ascensão.
Ou seja: é possível investir no setor, e alimentá-lo para trazer cada vez mais consumidores para uma alternativa em alta, e incrivelmente benéfica, para os mais variados setores – do residencial, passando pelo industrial e chegando ao rural
Fonte: Oca Energia

domingo, 29 de janeiro de 2017

Onde o preço dos imóveis à venda mais caiu e subiu em SP



São Paulo – O mercado imobiliário está a favor de consumidores em São Paulo. Em um ano, até outubro, o valor médio caiu 1%, sem comparar com a inflação. É um bom momento para fechar negócios com desconto. Para guiar a compra do maior bem material da sua vida, vale observar em que bairros os preços mais caíram e subiram.
A pedido de EXAME.com, o portal imobiliário VivaReal comparou a variação de preço dos imóveis em cada bairro de São Paulo, entre outubro de 2015 e outubro deste ano. O site elegeu os 10 bairros que tiveram o maior aumento de preço nesse período, e também os 10 que tiveram a maior queda.
O bairro Raposo Tavares, na zona Oeste de São Paulo, ficou em primeiro lugar no ranking de queda nos preços. Por lá, os imóveis à venda se desvalorizaram 21% em um ano. O bairro mais nobre da lista é o Jardim das Acácias, no distrito Morumbi, onde os preços caíram 8% no mesmo período.
O bairro Jardim Matarazzo, na zona Leste, lidera a lista dos maiores aumentos de preço, com a exorbitante valorização de 47% em um ano. O bairro mais nobre da lista é o Parque Colonial, no distrito de São Mateus, também na zona Leste, onde a elevação foi de 12%.
A seguir, veja a lista completa dos bairros onde o comportamento dos preços dos imóveis à venda está em queda, a favor dos consumidores:
BairroOnde ficaQueda em um ano (%)Preço do metro quadrado em outubro (R$)
1. Raposo TavaresRaposo Tavares (Zona Oeste)214.182
2. Vila PaulistaJabaquara (Zona Sul)205.072
3. Vila MoraesSaúde (Zona Sul)105.009
4. São MateusSão Mateus (Zona Leste)93.406
5. Capela do SocorroCapela do Socorro (Zona Sul)85.238
6. Jardim PetrópolisCampo Belo (Zona Sul)86.444
7. Parque São LucasSão Lucas (Zona Leste)84.600
8. Vila ZatPirituba (Zona Norte)83.913
9. Jardim das AcáciasMorumbi (Zona Sul)88.307
10. Vila SabrinaVila Medeiros (Zona Norte)74.250
Confira o ranking dos bairros de São Paulo com o os maiores aumentos de preço em um ano:
BairroOnde ficaAumento em um ano (%)Preço do metro quadrado em outubro (R$)
1. Jardim MatarazzoErmelino Matarazzo (Zona Leste)474.717
2. Conjunto Residencial Vista VerdePirituba (Zona Norte)164.727
3. Vila Rio BrancoÁgua Rasa (Zona Leste)163.620
4. Jardim PeriCachoeirinha (Zona Norte)154.246
5. Vila Nova AlbaRio Pequeno (Zona Oeste)155.000
6. Parque VitóriaTucuruvi (Zona Norte)144.641
7. Jardim Leonor Mendes de BarrosTucuruvi (Zona Norte)134.871
8. Parque São JorgeTatuapé (Zona Leste)136.458
9. Parque ColonialSão Mateus (Zona Leste)1211.214
10. Vila DivaÁgua Rasa (Zona Leste)124.859
Fonte: Exame

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

CONCEITO DE NET METERING: GERAÇÃO PRÓPRIA DE ENERGIA E BANCO DE CRÉDITO

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Acompanhando o expressivo crescimento do setor fotovoltaico no mundo, o Brasil vem buscando enfrentar os desafios e criando oportunidades para a inserção da energia solar fotovoltaica na matriz energética nacional.
 
O Virtual Net Metering ou Sistema de Compensação de Energia, surgiu como um sistema de incentivo às fontes de energia renovável. Esse sistema, permite que a energia excedente gerada pela unidade consumidora com micro e minigeração seja injetada na rede da distribuidora, a qual funcionará como uma bateria, armazenando esse excedente. Quando a energia injetada for maior que a consumida, o consumidor receberá um crédito em energia (kWh) a ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário (para consumidores com tarifa horária) ou na fatura dos meses subsequentes. 
 
Há ainda a possibilidade de os créditos gerados serem utilizados em outras unidades consumidoras, mas que pertencem à mesma área de concessão e que esteja enquadrada como autoconsumo remoto, geração compartilhada ou integrante de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras (condomínios), em local diferente do ponto de consumo.
 
Faz- se necessário atentar ainda que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade que varia de acordo com o tipo de conexão, sendo, 30kWh (monofásico), 50kWh (bifásico) e 100 kWh (trifásico).
 
Como forma de regulamentar e definir os sistemas que podem utilizar da compensação de energia, foram determinados os conceitos de mini e microgeração, os quais são a fonte de embasamento para a possibilidade de conexão de pequenas e médias centrais geradoras na rede elétrica. Esses conceitos foram inicialmente definidos pela Resolução Normativa 482/2012. Tal resolução, é considerada como o maior avanço para a geração distribuída no país. 
 
A REN 482/2012 permite, basicamente, que os consumidores instalem pequenos geradores em suas unidades consumidoras e injetem a energia excedente na rede em troca de créditos, que poderiam ser utilizados dentro de um prazo a partir da compensação. Regulamentando assim, o Virtual Net Metering.
 
Além disso, algumas ações vêm sendo tomadas pelo governo de modo a incentivar a geração distribuída (GD) no país. Podemos citar o ajuste do SINIEF feita pelo CONFAZ, que isentou de ICMS a energia gerada em GD e injetada na rede. Dessa forma, a incidência do ICMS, PIS e COFINS passou a acontecer apenas sobre a diferença positiva entre a energia consumida e a energia injetada pela unidade consumidora com micro e minigeração distribuída. Não obstante, outro incentivo, é o desconto de 50% na TUSD e TUST para empreendimentos que geram e injetam na rede uma potência superior a 30 MW e inferior a 300 MW.
 
Até o presente momento, a REN 482 foi atualizada por duas vezes. Primeiramente pela Resolução Normativa 517/2012, onde se permitiu a compensação da energia elétrica ativa gerada em uma unidade consumidora diferente da unidade onde a geração ocorre. Fazia-se necessário apenas que ambas as unidades geradoras possuíssem mesma titularidade (mesmo CPF ou CNPJ). Por fim, a REN 687/2015, a qual é a resolução em vigor atualmente, alterou as definições de micro e minigeração e a regras para a compensação de energia. Esta possuía como objetivo a redução dos custos e do tempo necessário para a conexão de sistemas de mini e microgeração à rede, o aumento do público alvo e a melhora das informações na fatura.
 
A regulamentação atual (REN 687/2015) em conjunto com o módulo 3 do PRODIST (Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Nacional) estabelecerão então, que se caracterizariam como microgeração as plantas de geração de até 75 kW e a minigeração entre 75 kW e 5 MW. O prazo para a validade dos créditos de energia foi ainda estabelecido para um período maior, sendo este, até 60 meses.
 
Um exemplo prático pode ser visto a seguir:

Seja uma instalação residencial, do tipo B_residencial, bifásico. E que por isso, possui custo de disponibilidade de 50 kWh. Essa instalação conta com um sistema fotovoltaico instalado em seu telhado. Supondo que, em um certo mês a planta FV gerou uma energia de 170 kWh e a instalação consumiu 100 kWh, não necessariamente no mesmo momento da geração. Para a compensação de energia, o custo de disponibilidade é sempre devido. Com isso, a compensação é feita sob:
 
Compensação=Energia consumida-custo de disponibilidade
 
Desta forma, a energia a ser compensada é de 100 - 50 = 50 kWh. Como o sistema FV gerou 170 kWh. Pode-se assim perceber que um crédito de 170 - 100 = 70 kWh foi gerado e pode ser compensado em conta de energia com uma validade de 60 meses. 
 
Os avanços em se readequar a política tarifária, que a inserção da geração distribuída no setor elétrico demanda, contemplam ações oriundas de múltiplos agentes, em diversas esferas do setor de energia. Como foi abrangido, pode-se destacar os âmbitos regulatórios, tributário, normativo, de pesquisa e desenvolvimento, e de fomente econômico. Tais medidas têm por objetivo facilitar a inserção de fontes renováveis de energia na matriz e expandir seu impacto, e vêm mostrando resultados bastante positivos.
Fonte :Márcio Takata Consultor

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Como investir em fundos imobiliários

Tire todas suas dúvidas sobre esse tipo de investimento

Investir em fundos de investimento imobiliário (FIIs) pode ser uma boa estratégia para diversificar seus investimentos ou para continuar atuando no setor imobiliário, mas sem a dor de cabeça de ter que lidar com inquilinos e corretores de imóveis. No entanto, os investidores ainda têm muitas dúvidas sobre como funciona esse tipo de aplicação e muitas vezes não sabem como entrar nesse mercado. Para tirar essas dúvidas, Época NEGÓCIOS consultou os especialistas Carlos Martins, gestor de Fundos Imobiliários da Kinea; André Demarco, diretor de Produtos, Serviços e Educação da BM&F Bovespa; e Tatiana Scarparo, head da mesa de Fundos Imobiliários da XP investimentos.

O fundo imobiliário é um investimento de renda variável que fica registrado em bolsa ou em um mercado de balcão organizado, como se fosse uma ação.
A BM&FBovespa possui um índice, chamado IFIX, que acompanha o desempenho do fundos imobiliários em negociação na bolsa, similar ao Ibovespa para as ações.
O que é um fundo imobiliário?
É um fundo que investe em ativos do mercado imobiliário. Ele é criado por instituições financeiras que, para captar recursos, vendem cotas do fundo, ou seja, pequenas fatias de participação no investimento total.
Os fundos imobiliários são constituídos como "condomínios fechados", ou seja, há uma quantidade determinada de cotas, que são emitidas pela administradora no momento da constituição de um novo fundo ou quando um fundo decide fazer uma nova captação. Após a emissão das cotas, elas ficam listadas em um mercado organizado - bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.
O investidor que tem uma cota de um fundo imobiliário tem direito a receber dividendos, ou seja, uma parte do rendimento dos investimentos do fundo. Os fundos imobiliários precisam fazer a distribuição de dividendos a cada semestre, mas vários optam por fazer essa distribuição mensalmente. Assim, o investidor vai receber uma quantia periodicamente, uma espécie de aluguel. O valor do dividendo, contudo, é variável. O dividendo é isento de imposto de renda para pessoas físicas. 
Como começar?
Para comprar e vender cotas de fundos imobiliários, o investidor precisa estar cadastrado em uma corretora para intermediar as transações. Na corretora, há especialistas que acompanham o desempenho dos fundos imobiliários e podem dar dicas, porém a decisão final é sempre do investidor. Normalmente, é possível fazer as transações pela internet, emitindo ordens de compra ou venda. 
Como adquirir cotas?
Cotas de fundos imobiliários podem ser adquiridas de duas formas: pela distribuição primária ou no mercado secundário. A distribuição primária acontece quando uma gestora decide lançar um fundo ou fazer uma nova emissão de um fundo existente. “No mercado primário, os recursos vão diretamente para o gestor e administrador do fundo, para que eles façam o trabalho de investimento para remunerar os cotistas”, afirma André Demarco, da BM&F Bovespa.
Uma vez que um fundo encerrou sua captação, as cotas ficam listadas em algum mercado organizado, como a BM&FBovespa ou a Cetip. Atualmente, há mais de 130 fundos imobiliários listados na BM&FBovespa. Passada a emissão primária, um investidor pode ir à bolsa (mercado secundário) para comprar cotas de outro investidor que estiver disposto a vendê-la. 
“É um processo muito parecido com o processo de venda de ações. Cada fundo imobiliário tem um ticker (um código) e o investidor pode colocar uma ordem para fazer uma aquisição da cota daquele fundo que já está listado”, explica Carlos Martins, gestor de Fundos Imobiliários da Kinea. Para vender, o processo é similar –— o investidor deve colocar uma ordem de venda. Todos os processos de compra e venda são intermediados por uma corretora. Na bolsa, as transações são liquidadas em três dias úteis, ou seja, se um investidor comprar uma cota na segunda-feira, a movimentação será concluída na quinta-feira.
O que determina o preço das cotas?
Depois da emissão primária, o preço da cota de um fundo imobiliário é determinado pelo mercado na bolsa. Mais uma vez, a dinâmica se parece com a venda e compra de ações. “As expectativas dos investidores afetam o ativo”, explica Martins, da Kinea. Há questões relacionadas a um fundo específico e outras ao mercado como um todo.
Um exemplo? Se um fundo tem um prédio inteiro alugado para uma única empresa, e ela anuncia que irá mudar suas operações para outra cidade, a tendência é que o valor da cota daquele fundo, listado na bolsa, caia. Isso ocorre porque, provavelmente, aquele prédio vai ficar vazio, pelo menos por algum tempo, e parar de receber o aluguel. Além disso, o fundo terá que arcar com os custos de IPTU e condomínio, o que afetará a capacidade de distribuir dividendos até que o prédio seja locado novamente. Esse fato, porém, não terá impacto no valor de cotas de outros fundos.
Por outro lado, notícias macroeconômicas, como aumento ou redução de taxas de juros ou discussões a respeito de alterações na forma de tributação de fundos imobiliários, por exemplo, podem afetar o preço das cotas de todos os fundos imobiliários. No caso da taxa de juros, por exemplo, é importante ter em mente que há uma forte relação inversa entre a Selic e o preço das cotas dos fundos imobiliários. Ou seja, quando a taxa básica de juros sobe, os preços das cotas tendem a cair na bolsa.  Por outro lado, se a Selic cai, a tendência é de alta dos preços das cotas. Notícias específicas sobre o desempenho do mercado imobiliário, como aumento do preço de aluguéis ou redução da vacância em imóveis comerciais, também tendem a influenciar os preços das cotas.
É possível resgatar o investimento?
A não ser que o fundo tenha um prazo de vigência (e só uma minoria tem), o investidor não pode fazer o resgate de seu investimento. Uma vez que o investidor adquiriu cotas de um fundo imobiliário, só poderá se desfazer desse investimento vendendo essas cotas para outro investidor no mercado. Ou seja, “se você quiser sair da aplicação, precisará vender suas cotas em bolsa”, afirma Tatiana, da XP Investimentos. Como no mercado de ações, o preço a que o investidor vai vender o papel nem sempre será o mesmo pelo qual comprou a cota, e pode haver lucro ou prejuízo com essa operação. 
"O investidor precisa entender que a cota está sujeita a flutuações. Mesmo que o fundo esteja indo bem, entregando o que prometeu, as cotas podem cair, por exemplo, por causa da alta da juros”, diz Martins.
Como não há resgate direto com a corretora ou com a administradora, uma das características importantes para se observar é a liquidez daquele fundo. Quanto maior for ela for, mais fácil será vender suas cotas.
Quanto o investidor vai receber?
Quando adquire uma cota de fundo imobiliário, o investidor tem direito a receber dividendos do fundo. Pela lei, os fundos precisam distribuir 95% do fluxo de caixa semestralmente. O valor do dividendo é calculado com base em todas as receitas do fundo e nas despesas. Segundo Tatiana, da XP, a maioria dos fundos faz essa distribuição mensalmente. É como se o investidor recebesse um aluguel.
“Se um fundo não gera receita, contudo, ele não tem como distribuir”, afirma Tatiana. Existem fundos que estão com desempenho ruim e que não distribuem dividendos há meses. Além disso, ela ressalta que vários fatores afetam o valor que será distribuído por cada fundo. “Se aumentar a vacância, o fundo vai distribuir um pouco menos”, afirma. Por exemplo, se um fundo tem um prédio alugado para uma empresa e a empresa decide mudar, o prédio ficará vazio e o fundo ficará sem a renda do aluguel. Além disso, o fundo terá que arcar com os custos de IPTU e condomínio. 
“O beneficiário do dividendo é a pessoa que está segurando a cota no último dia útil do mês. Todos que tinham cotas naquela data têm direito a receber os dividendos, e isso será pago alguns dias úteis depois do encerramento do mês”, diz Martins, da Kinea. Se um investidor adquirir uma cota na bolsa no primeiro dia útil de um mês, por exemplo, só terá direito a receber dividendos no mês seguinte.
É preciso pagar imposto de renda sobre os lucros?
Os dividendos são isentos de imposto de renda para pessoas físicas. Ou seja, aquela renda que o investidor vai receber do fundo, como distribuição do fluxo de caixa do lucro, é isenta. Mesmo assim, é preciso declarar os ganhos que você teve com os fundos imobiliários.  “As corretoras disponibilizam informes de rendimentos, normalmente online”, diz Tatiana.
No entanto, se um investidor vende suas cotas no mercado por um valor superior àquele que pagou na hora da compra daquela cota, esse lucro é tributado. “Para a pessoa física, há um imposto de 20% sobre o ganho de capital. Portanto, se você vender uma cota com ganho de capital, esse lucro é tributado”, afirma ela. Porém, neste caso, também há isenção para valores de até R$ 20 mil por mês.
Quais as taxas?
Os administradores dos fundos imobiliários costumam cobrar quatro taxas: taxa de administração, de gestão, custódia e escrituração. “Muitos fundos, no entanto, cobram uma taxa de administração alta e o administrador distribui para a custódia e para o gestor, em vez de cobrar as quatro separadamente", diz Tatiana. Essas taxas são cobradas sobre o valor da cota.
Alguns fundos colocam também uma taxa de desempenho, cobrada sobre aquilo que o fundo entregar de rendimento além de uma meta pré-estabelecida.
Além disso, as corretoras também cobram taxa de corretagem e de acompanhamento.
O que você precisa saber para escolher o fundo?
Na hora de escolher em qual fundo você irá investir, é importante estar bem informado sobre os riscos atrelados àquele investimento. “O investidor tem que ser muito criterioso e analisar o regulamento do fundo, toda a documentação relacionada à política de investimento, a taxa de administração, e qual é a modalidade em que esse fundo de investimento vai atuar. Ele precisa entender com clareza onde está investindo o dinheiro”, afirma Demarco, da BM&FBovespa.
“Você precisa estar de olho em quem são os inquilinos, quantos inquilinos aquele fundo tem, como está a vacância e quando são os vencimentos dos contratos”, afirma Tatiana.
Uma fonte importante de informações é o site da bolsa, que traz dados detalhados de cada fundo e demonstrações financeiras, além dos relatórios de gestão mais recentes, os fatos relevantes emitidos pelo fundo e notícias relacionadas a ele. As gestoras também costumam publicar essas informações.
Além disso, cada fundo tem um regulamento e um prospecto, que são publicados no momento da emissão das cotas do fundo. “Nesse documento, há uma seção de riscos. Se o investidor quer saber tudo o que pode dar errado com o fundo, pode analisar as informações que estão lá”, diz Martins. Ali, devem constar riscos atrelados à tributação, aumento de juros, de crédito e de vacância, por exemplo. 
Quais os tipos de fundos imobiliários?
Fundos imobiliários de renda
Atualmente, o tipo mais comum de fundo imobiliário é o de renda, em que o investidor compra uma cota para ter uma renda similar a um aluguel. “Qualquer ativo que gera receita de aluguel está nesse grupo da renda”, afirma Martins, da Kinea. Nesse segmento, os ativos mais comuns são escritórios, shoppings e de logística (como centros de distribuição). Além desses, há fundos que investem em imóveis para faculdade, hospital e hotelaria. “No fim do dia, todos geram para o investidor renda de aluguel”, diz Martins.
“O desempenho desses fundos tem uma relação direta com o desempenho da economia. Se mais gente alugar um imóvel e estiver disposta a tomar um espaço para desenvolver um negócio, o fundo será beneficiado. Em momentos de depreciação, os fundos sofrem mais”, afirma Demarco.
Em fundos que investem em logística e escritório, a dinâmica é similar à do mercado imobiliário, ou seja, o fundo tem um ativo, aluga para uma empresa e a empresa paga aluguel. De tempos em tempos, o proprietário pode negociar com o inquilino e ajustar o valor do aluguel ao praticado no mercado, mas os contratos tendem ser mais previsíveis. “No caso de shopping, normalmente há um valor mínimo acordado com os lojistas e mais um porcentual das vendas. Quando as lojas vendem bastante, você pode ter um resultado um pouco maior, se as vendas estiverem mais fracas, talvez você só receba o mínimo”, afirma Martins. 
Fundos imobiliários de títulos
Basicamente, existem dois tipos de fundos imobiliários de título: o CRI (certificados de recebíveis imobiliários) e o LCI (letras de crédito imobiliário). São fundos que tem títulos de crédito baseados em contratos de financiamento ou locação, lastreado em imóveis. “Aqui, o risco está mais atrelado ao crédito do que ao desempenho do mercado imobiliário”, diz Martins.
“Esses fundos imobiliários investem em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável de emissores que exerçam atividades preponderantemente permitidas aos fundos imobiliários e em títulos de dívida privada com lastro imobiliário”, afirma Tatiana.
Segundo Martins, da Kinea, nesse tipo de fundo, “não importa muito o que está acontecendo na economia, porque eu não estou no risco do fluxo do imóvel. Ou você tem um contrato que não pode ser rescindido ou tem a garantia de alguém de que se faltar aluguel suficiente, ele vai compor o fluxo”.
Fundos de desenvolvimento imobiliário
Ao contrário dos fundos de renda, esse tipo de aplicação não pagará dividendos aos investidores mensalmente. Esses fundos, normalmente, têm prazo determinado. Segundo Tatiana, da XP, eles costumam pagar dividendos altos, por serem investimentos mais arriscados.
Eles normalmente são constituídos para arrecadar dinheiro para financiar projetos imobiliários. Como prédios demoram para ser construídos, o fundo provavelmente não vai pagar dividendos nos primeiros anos, porque não terá fluxo de caixa nos primeiros anos da construção. Esses fundos começam a distribuir os dividendos quando as primeiras unidades começam a ser vendidas na planta, por exemplo.
“É um fundo de ganho de capital, o fundo vai entregar ao investidor o capital investido, atualizado pelo lucro dos projetos. Não é um processo que vai pagar renda todo mês, só vai distribuir quando devolver o dinheiro dos empreendimentos”, explica Martins. Ele alerta que esse é um tipo de investimento que não é indicado para quem quer ter renda mensal, afinal, como o tempo de construção de um empreendimento é de cerca de cinco anos, o investidor provavelmente só começará a receber dividendos anos depois.


domingo, 22 de janeiro de 2017

Empresas brasileiras dominam mercado de imóveis nos Estados Unidos



Após o estouro da bolha do mercado imobiliário americano, o mundo viu os preços dos imóveis no centro do sonho capitalista despencar. Algumas unidades tiveram redução de, até, 60%. O sonho do brasileiro de passar as férias perto da Disney ficou possível. Era mais barato ter uma casa em Miami ou Orlando do que em São Paulo e Rio de Janeiro. Enquanto no país a crise e a inflação fazia com que os números em aluguéis tivessem queda em mais de 5%, os preços nos Estados Unidos ficaram estáveis. Além do consumidor final, muitas empresas enxergaram antecipadamente um nicho de mercado, especializaram-se e conquistaram o mercado com os seguintes fatores: A forma de lidar com questões contratuais, já que é possível uma mudança no contrato caso o pagamento em um aluguel não ocorra – algo que não é possível no Brasil – e também a questão cultural, pois um comprador brasileiro prefere ser atendido por um corretor também brasileiro.
Seguro na rentabilidade, os investidores brasileiros visam o mercado americano pela segurança da economia. A busca por imóveis tem o foco de aumentar seu campo de atuação no mercado financeiro. No Brasil em meio à crise, os números são baixos, mas nos Estados Unidos – mais precisamente no litoral americano – a procura é alta por aluguéis e compras, alguns podem ser adquiridos pelo custo de US$ 130 mil e US$ 178 mil. Esta atitude financeira foi determinante para algumas empresas conseguirem atuar na ligação entre a América do Sul e a América do Norte, inclusive na área de câmbio. As transações entre os dois países chegam a mais de mil anualmente, com o montante ultrapassando valores de US$ 50 milhões de dólares, só no último ano.
Atualmente, muitas imobiliárias nos EUA são comandadas por brasileiros. Empresários visionários perceberam antes de todos o que ocorreria no futuro próximo e se anteciparam. Hoje, colhem os frutos do investimento. A assessoria de câmbio FB Capital, líder de mercado no envio de remessas de câmbio para a compra de imóveis nos Estados Unidos, soube explorar bem o mercado. Seu sócio, Fernando Bergallo, atua nesse segmento desde 2006, época na qual as assessorias de câmbio não percebiam o potencial de tal segmento, por se tratar de operações de valores não expressivos quando comparados a operações de importação e exportação, por exemplo. “Especializamo-nos em atender a um público que exige atenção rápida e personalizada. Temos dois clientes que demandam que a operação aconteça de forma rápida e segura: o comprador do imóvel e o corretor que precisa finalizar a venda. Ambos são igualmente importantes”, explica Bergallo.
Hoje, a FB Capital domina grande parte do mercado e possui parceria com dezenas de corretores e escritórios de advocacia. “Nós não vendemos serviço de assessoria de câmbio. Nós vendemos credibilidade. Este é nosso maior ativo”, ressalta Bergallo. Os exemplos estão no depoimento do cliente. “A FB Capital me assessorou de forma muito eficiente, reduzindo o prazo do processo burocrático para o envio de uma remessa para o exterior e me dando toda a orientação do pós venda. Na informação de como devo declarar o valor no imposto de renda entre outras regularidades que são exigidas pela legislação brasileira de câmbio e tributária.”, diz o cliente da área jurídica que está expandindo seus negócios. Em 2016, a empresa intermediou mais de US$ 50 milhões no segmento de imóveis. Foram mais de 1.200 operações para seus mais de 700 clientes. Com a recuperação da economia brasileira e a provável queda da cotação da moeda americana, o ano de 2017 deve ser ainda melhor. A assessoria tem como meta crescer 50%, com a realização de US$ 75 milhões de volume e 1.600 operações.
Fonte: Exame

Imobiliária on-line busca facilitar processo de aluguel


Inspirada em modelos inovadores como Uber e Airbnb, QuintoAndar permite que usuário faça tudo pela plataforma, desde a escolha do imóvel até a assinatura do contrato


SÃO PAULO - Quem já alugou um imóvel conhece bem as dificuldades que envolvem o processo. Entre os principais desafios estão a escolha do imóvel perfeito e a procura de um fiador. Pensando nisso, os empresários André Penha e Gabriel Braga fundaram há dois anos a startup paulistana QuintoAndar. Inspirada em modelos de negócio disruptivos, como Uber e Airbnb, a plataforma reúne diversas funcionalidades que envolvem desde a escolha do imóvel até o fechamento do contrato por meio de assinatura eletrônica - tudo on-line.
De acordo com Penha, a assinatura eletrônica tem o mesmo valor legal de um contrato firmado em papel. Assim que a negociação é finalizada, todas as informações são validadas pelo departamento jurídico da startup. O contrato fica armazenado com segurança, por meio de padrões de criptografia, pela certificadora DocYouSign, para garantir a legalidade dos dados.
Para conferir mais segurança ao processo, toda a negociação entre inquilino e proprietário é feita dentro da plataforma e documentada.  "Nosso contrato de adesão é padrão. A diferença é a cláusula de termos negociados. Ali vão, automaticamente, todos os itens acordados entre as partes", explica.
A imobiliária também oferece um seguro-fiador em parceria com a seguradora Cardif, do banco BNP Paribas, para eliminar a figura do fiador e tornar o processo ainda mais simples.
Os empreendedores criaram um mecanismo para evitar que eventuais atrasos no pagamento e inadimplência do inquilino prejudiquem o proprietário. A startup repassa ao proprietário o valor correspondente, mesmo que o inquilino atrase o pagamento. Para facilitar, também enviam para o novo morador do imóvel, em um boleto só, IPTU, condomínio e aluguel. 
Funcionalidades
A QuintoAndar envia um fotógrafo para fazer imagens mais adequadas do imóvel e, assim oferecer uma visão completa. A plataforma permite ao interessado agendar a visita com um corretor diretamente no site. "Se antes era preciso visitar 30 casas para escolher a melhor, hoje é possível escolher pelo site só as que mais agradam, pois as fotos permitem ver essas residências com mais detalhes, inclusive seus defeitos, para depois visitá-las", diz.
O proprietário precisa baixar um aplicativo à parte e informar alguns dados. Apenas com informações pessoais é possível identificar se o anunciante é de fato o dono do imóvel, sem necessidade de informar dados como a matrícula do imóvel.
Já o inquilino, após escolher o imóvel e negociar com o proprietário, passa por uma rápida análise de renda e crédito. É preciso que ele comprove uma renda 3,4 vezes maior que o valor do aluguel. Se passar pelos critérios e obtiver a aprovação da seguradora, o processo se encerra em até quatro dias, a não ser que surjam imprevistos.
Para a intermediação do contrato, o proprietário arca com um custo de 100% do valor do primeiro aluguel e depois com 8% sobre o aluguel mensal como taxa administrativa.
Entre os serviços oferecidos para administração do imóvel está a intermediação de conversas entre as partes para resolução de questões pontuais, como reforma, e a garantia de que o proprietário receberá seu pagamento em dia.
Corretores autônomos
Recentemente foi adicionada à plataforma uma ferramenta para avaliação dos corretores, em período de teste, para que possam começar a buscar melhorias de acordo com a pontuação de cada um.
Assim como os motoristas do Uber, os corretores da QuintoAndar recebem a notificação de onde devem ir e a qual cliente devem atender. Eles não necessariamente trazem imóveis para dentro da plataforma, mas trabalham para ela e ganham dinheiro com isso, fazendo com que, "juridicamente, a startup seja uma imobiliária, mas, na prática, uma empresa de internet", explica Penha.
Atualmente o time conta com aproximadamente 100 corretores e outros 2 mil na fila de espera aguardando aprovação para atuar com a ferramenta, diz. Eles ganham em média 30% sobre o valor do primeiro aluguel de cada imóvel que ajudaram a alugar.  
Com a QuintoAndar, cada corretor consegue visitar em média seis apartamentos por dia, o que, na lógica da startup, é mais vantajoso se comparado com as imobiliárias convencionais, onde conseguiriam uma média de  duas a três visitas na semana.  
Hoje são 10 mil visitas por mês pela startup. Desde 2015, afirma, o número de solicitações vem crescendo 35% ao mês.
A ideia
Produtor de videogame, Penha tinha uma empresa que fazia jogos, mas não era exatamente um negócio escalável. Decidiu então ir para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, para aprender sobre as grandes empresas. Lá ele conheceu o sócio e co-fundador da startup, Gabriel Braga.
A dupla criou o primeiro modelo que viria a ser a QuintoAndar durante um curso de MBA em Stanford. "O mercado imobiliário precisava de algo digital; os processos ainda eram ainda os mesmos de 50 anos atrás", diz.  
Voltaram ao Brasil e em 2014 receberam um primeiro aporte de investidores anjos. No ano seguinte, outro aporte veio do Kaszek Ventures, um fundo de venture capital, totalizando US$ 7,2 milhões.
Atualmente a startup tem na base 3 mil imóveis disponíveis para aluguel imediato, mas desde a sua criação foram anunciados mais de 40 mil.
O empresário não revela valores, mas diz que pretende encerrar o ano com o plano de expansão da startup abrangendo mais municípios de São Paulo, como Barueri e Guarulhos. Para 2017, a ideia é ampliar a atuação para outros estados. 
Elaine Coutrin (DCI)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

SION: CONHEÇA O CARRO MOVIDO POR ENERGIA SOLAR!



Uma alternativa de transporte menos poluente já está ganhando fama em diversos Países. Trata-se do carro elétrico, em modelos produzidos principalmente pela multinacional Tesla. No entanto, apesar desse tipo de automóvel ser prático e sustentável, seu valor ainda assusta – o modelo mais barato sai por aproximadamente US$ 75 mil.

Porém, nem tudo está perdido: uma montadora de carros alemã chamada Sono Motors criou um carro movido a energia solar bem mais em conta. O modelo, batizado de “Sion”, foi fabricado a partir de um projeto de crowfunding (ou seja, de financiamento coletivo) que levantou aproximadamente US$ 187 mil. O valor foi suficiente para iniciar a produção dos carros, que devem estar disponíveis no mercado em 2018.

O Sion irá contar com células fotovoltaicas integradas à lataria, nas portas e no capô. São 7.5m² de células fotovoltaicas que fazem a captação de luz solar gerando energia elétrica suficiente para movimentar o veículo. Essas placas solares – fabricadas com células de silício monocristalino - terão a capacidade de gerar energia para rodar 30 quilômetros em um dia sem a necessidade de uma tomada!

Vale ressaltar que o carro ainda irá oferecer a possibilidade de ser carregado também através de maneiras tradicionais, assim como todo carro elétrico. O modelo mais em conta irá contar com uma bateria de 14,4 kWh, o que rende uma autonomia de cerca de 120 quilômetros.

Em relação ao motor, o Sion conta com um equipamento de 50 Kw, o que permite ele atingir uma velocidade máxima de até 140 km/h.

Enquanto um carro elétrico sai em média US$ 75 mil, o veículo da Sono promete sair por aproximadamente US$ 13,200 (ou 12 mil euros, na moeda local). Esse valor diz respeito ao modelo mais básico, chamado Urban, voltado principalmente para o uso urbano.

Quem preferir algo mais potente com maior autonomia, poderá optar pelo Sion Extender, com uma bateria de 30kWk e que alcança o patamar de até 250 quilômetros de viagem com apenas uma carga. Esse carro irá custar por volta de 16 mil euros (algo em torno de US$ 17.600).

Se você ficou interessado pela novidade, saiba que a montadora alemã já está numa fase avançada de produção dos primeiros protótipos dos carros Sion. Segundo comunicado à imprensa, alguns test drives dos modelos já poderão acontecer no ano de 2017, incluindo acesso para alguns dos financiadores do projeto de crowfunding.

Infelizmente, as primeiras entregas irão acontecer apenas em mercados internacionais, Estados Unidos, Canadá, Índia, Austrália, Reino Unido e também outros países da Europa. Agora, o que resta para os brasileiros que gostaram da ideia é torcer para que alguma montadora brasileira (ou que possui negócios do Brasil) invista nesse tipo de modelo que, além de ser prático, se destaca pelo seu teor sustentável.

Afinal de contas, a energia solar pode ser considerada uma fonte limpa porque não agride o meio ambiente como os outros meios mais tradicionais o fazem. Basta, então, ficar de olho no potencial da energia solar não somente para veículos, mas também para máquinas, embarcações e muitas outras possibilidades.