quarta-feira, 25 de maio de 2016

Os preços dos imóveis nos 5 bairros mais valorizados de SP


O preço médio dos imóveis anunciados para venda na cidade de São Paulo subiu 0,77% nos últimos 12 meses encerrados em abril, segundo dados do Índice FipeZap, um dos principais indicadores do mercado imobiliário brasileiro.
Como a variação foi inferior à inflação esperada para o mesmo período, de 9,28%, segundo estimativas do IBGE para o IPCA, isso significa que os imóveis apresentaram queda real de 7,78% entre abril de 2015 e abril 2016 – o que ocorre quando o preço de um determinado item, como é o caso dos imóveis, sobe menos do que a alta generalizada dos preços, medida por índices inflacionários.
A despeito da queda real, o valor médio do metro quadrado São Paulo, de 8.623 reais, ainda é o segundo mais caro dentre as 20 cidades acompanhadas pelo FipeZap, apenas atrás do Rio de Janeiro, cujo preço médio do metro quadrado é de 10.340 reais.
Para comprar um imóvel de 50 metros quadrados, por exemplo, no Jardim Paulistano, bairro localizado na zona oeste de São Paulo e que tem o metro quadrado mais caro da cidade, é preciso desembolsar nada menos que 789.300 reais.
Os dados mostram o que os paulistanos sentem na pele: com preços elevados, quem compra um imóvel na cidade precisa escolher entre morar em um lugar afastado, mas com mais conforto, ou morar em um bairro valorizado, mas com pouco espaço.
Para mostrar como os preços continuam salgados em São Paulo, EXAME.com simulou quanto custariam imóveis de 50, 75 e 100 metros quadrados nos cinco bairros mais caros da cidade, segundo as informações do FipeZap de abril. Confira, nas imagens a seguir, os resultados do levantamento.

1º lugar: Jardim Paulistano

Preço médio do metro quadradoR$ 15.786
Preço médio do imóvel de 50 metros quadradosR$ 789.300
Preço médio do imóvel de 75 metros quadradosR$ 1.183.950
Preço médio do imóvel de 100 metros quadradosR$ 1.578.600
2º lugar: Vila Nova Conceição 

Preço médio do metro quadradoR$ 15.469
Preço médio do imóvel de 50 metros quadradosR$ 773.450
Preço médio do imóvel de 75 metros quadradosR$ 1.160.175
Preço médio do imóvel de 100 metros quadradosR$ 1.546.900

3º lugar: Jardim Europa


Preço médio do metro quadradoR$ 15.043
Preço médio do imóvel de 50 metros quadradosR$ 752.150
Preço médio do imóvel de 75 metros quadradosR$ 1.128.225
Preço médio do imóvel de 100 metros quadradosR$ 1.504.300

4º lugar: Itaim



Preço médio do metro quadradoR$ 15.469
Preço médio do imóvel de 50 metros quadradosR$ 773.450
Preço médio do imóvel de 75 metros quadradosR$ 1.160.175
Preço médio do imóvel de 100 metros quadradosR$ 1.546.900

5º lugar: Vila Olímpia


Preço médio do metro quadradoR$ 12.767
Preço médio do imóvel de 50 metros quadradosR$ 638.350
Preço médio do imóvel de 75 metros quadradosR$ 957.525
Preço médio do imóvel de 100 metros quadradosR$ 1.276.700

Fonte: Exame.com








sábado, 21 de maio de 2016

Corretor que ficou milionário aos 26 revela seu melhor truque na hora de investir


Josh Altman ficou milionário aos 26 anos. Tudo começou quando ele e seu irmão, Matt, fundadores da empresa de negócios imobiliários The Altman Brothers colocaram cada um US$ 5 mil para comprar uma casa de US$ 400 mil em um financiamento e acabaram conseguindo um lucro de US$ 200 mil, como conta a colunista do site Business Insider, Kathleen Elkins. 
Esse investimento de sucesso fez com que Josh começasse uma carreira de sucesso, chegando na primeira vez aos sete dígitos em sua conta aos 26 anos. 
Logo em seguida, ele perdeu metade de seu dinheiro até se recuperar e se estabelecer como referência no mercado imobiliário. 
Atualmente, ele já vendeu mais de US$ 1,5 bilhão em imóveis e conta com um patrimônio de US$ 10 milhões. Em um podcast nos EUA, ele dividiu seu melhor conselho para investimento e uma regra que segue antes de fazer qualquer investimento: “invista em algo que você conhece”. 
Para ele, isso significa investir em imóveis. “Pessoalmente, eu prefiro investir em imóveis, porque eu sou um expert nesse setor. Eu gosto de andar pela rua e ver meu investimento, tocá-lo”. Quando ele investe em algo fora do terreno imobiliário, “tem que ser algo que eu uso”, ele diz. 
“Se eu gosto da pasta de dente Colgate, então eu vou investir nela. Não invisto em coisas que eu não uso. Essa é a minha estratégia de investimento pessoal e funcionou para mim”, completa.  
Foto: Reprodução/Instagram
Fonte InfoMoney

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Brasileiros trocam Miami por Lisboa

Investimento imobiliário na capital portuguesa vive ‘boom’ devido às mudanças de legislação nos EUA



As mudanças na legislação e a situação econômica são dois fatores fundamentais para que
o investidor brasileiro se volte mais para Lisboa e menos para Miami na hora de comprar imóveis. O brasileiro se tornou o melhor cliente das agências imobiliárias lisboetas, já que tem chegado à capital portuguesa com o orçamento mais elevado de todos os demais
investidores.
Os brasileiros formam a maior comunidade estrangeira emPortugal, com 87.493 residentes, ou seja, 22% do total de estrangeiros, segundo dados oficiais. Graças ao incremento do turismo internacional, a imagem que o brasileiro tem de Portugal mudou bastante.
“Durante muito tempo, o brasileiro viu Portugal como um país pobre e atrasado”, comenta Catarina García, diretora da Remax Collection. “Houve uma mudança de mentalidade, em boa parte pelo trabalho realizado no Brasil e, em parte, devido ao crescimento do turismo em Lisboa”.
O brasileiro é o turista que mais gasta em Lisboa, depois dos angolanos e dos alemães, mas na hora de comprar uma casa é o que dispõe do orçamento maior, tornando-se um cliente de alto padrão. É a isso que se dedica, em seu trabalho, Gustavo Soares, da Sotheby’s: “É um cliente que procura imóveis a partir de 800.000 euros (3,2 milhões de reais) e com cerca de 300 metros quadrados, de preferência no percurso entre Lisboa e Estoril”.
Soares admite que o número de consumidores brasileiros aumentou muito nos últimos dois anos, seja em decorrência da crise econômica em seu país, seja por causa das boas perspectivas apontadas para Portugal.
A PwC publica anualmente um relatório imobiliário para investidores internacionais. No Emerging Trends in Real Estate de 2016, Lisboa aparece como a sétima cidade mais atrativa para investimento, em um total de 28 grandes cidades analisadas.
“A sensação é de que Portugal voltou a estar no radar dos investidores. A recuperação de Lisboa foi total; com o impulso da popularidade internacional e as conexões transatlânticas, a cidade voltou a ser um local atraente para os investidores”, afirma o relatório.
De todas as cidades que aparecem na lista da PwC, seja à frente ou atrás de Lisboa, só uma é atraente para os brasileiros. A consultoria coloca cidades como Berlim, Hamburgo, Dublin, Copenhague, Birmingham e Estocolmo nos primeiros lugares do seu ranking de investimento imobiliário, mas esses são lugares com os quais o brasileiro típico não costuma sonhar. A única exceção na lista é Madri, em quarto lugar.
“A capital espanhola às vezes é concorrente e às vezes é sócia”, observa Catarina García. “Temos brasileiros que compram aqui apesar de trabalharem em Madri, e vice-versa. O cliente aprecia muito a proximidade de Lisboa com as principais cidades europeias. Faz o papel de ponte aérea com a Europa.”
A explosão imobiliária que acontece em Lisboa se deve ao investimento estrangeiro, pois o consumo local é o habitual, mais barato e distante dos centros urbanos, que ficam reservados aos escritórios e moradores estrangeiros. O volume de vendas cresceu 27% no ano passado, e os preços no Chiado, o clássico bairro do centro lisboeta, dispararam, apesar de essa não ser a zona preferida dos investidores brasileiros.
“Diferentemente do europeu, as preferências deles são por condomínios com glamour; o francês, por exemplo, busca mais edifícios históricos no centro da capital”, explica Soares.
O comprador europeu valoriza mais a história do edifício que suas comodidades. É capaz de comprar, na Mouraria ou na velha Alfama, um apartamento sem elevador, sem vaga de garagem e aonde é quase impossível chegar de carro.
García observa, porém, que o Brasil “é um país tão grande que nele tampouco há um perfil único de comprador”. “É diferente o brasileiro que já trabalha na Europa, que vive entre cidades europeias – este é atraído pela moradia lisboeta clássica, carregada de história, mesmo que com o sacrifício de um pouco de comodidade; em troca, o brasileiro que chega pela primeira vez do outro lado do Atlântico procura espaço, praia e comodidade”.
João, vindo de São Paulo, comprou com a diretora da Remax três imóveis: uma casa à beira do rio, “para residência”, um apartamento em Lisboa, “para trabalhar”, e uma chácara “para os fins de semana”. “Tudo isso a vinte minutos de carro”, explica García. “Isso é impossível em São Paulo sem um helicóptero, além de toda a infra-estrutura necessária em segurança e serviços”.
instabilidade política do Brasil incentiva a colocar as economias num porto seguro. Tradicionalmente esse mercado seguro e estável tinha sido Miami (Estados Unidos), mas uma mudança da legislação estadual aumentou o imposto de sucessões para 40% e o dinheiro fugiu da cidade norte-americana para se abrigar em Portugal.
“Nenhum destino oferece ao cliente brasileiro o que Lisboa oferece”, acrescenta García. “Sol, praia, segurança, bons preços, boas escolas, boas comunicações e, claro, a mesma língua…”. Também não há muita alternativa à economia, com o rendimento nulo do dinheiro no banco, o risco de uma bolsa louca e uma legislação que favorece os aposentados estrangeiros: zero encargos tributários em Portugal e nas aposentadorias de seu país de origem.
Diferentemente dos asiáticos, os brasileiros não investem para obter o visto de residência europeia. Os vistos gold são dados, fundamentalmente, a quem comprar um imóvel de mais de 500.000 euros; desde que a medida entrou em vigor há quatro anos, dos 3.247 vistos concedidos, 90% foram para cidadãos chineses e só 5% para brasileiros.
A consultora Catarina García adverte os recém-chegados que os preços no centro de Lisboa já estão altos – subiram 22% em um ano –, caso sua ideia seja o retorno do investimento e não a residência. “É um bom produto porque não vai desvalorizar, mas não vai obter rendimento; se quiser rendimentos de 6% sobre seu investimento, há coisas muito interessantes do outro lado de Lisboa”. Catarina não se refere só ao rio Tejo, mas também ao Atlântico: “Existem hoje, no Brasil, opções interessantíssimas de investimento para os portugueses”.
Fonte EL PAÍS

sábado, 7 de maio de 2016

Fraqueza do mercado imobiliário brasileiro atrai estrangeiros



Grande volume de imóveis disponíveis no mercado imobiliário nacional tem despertado o interesse de estrangeiros em busca de “pechinchas”

A grande quantidade de imóveis disponíveis no mercado imobiliário brasileiro tem despertado o interesse de investidores estrangeiros em busca de “pechinchas”. Acostumadas a comprar barato em períodos de economia fraca para lucrar quando o ciclo de retomada chegar, empresas como Blackstone, Exxpon e Top Capital estão à caça de ativos “encalhados” – e exigem um desconto mínimo de 30% para fechar negócio.
O maior fundo imobiliário do mundo, o americano Blackstone, diz ter 15,8 bilhões de dólares disponíveis para aquisições. Nos últimos anos, a empresa investiu mais de 1 bilhão de dólares no país – entre os ativos, estão alguns que pertenciam à BR Properties. Segundo o diretor global de investimentos da Blackstone, Kenneth Caplan, o apetite do grupo continua forte.
Para Caplan, o momento conturbado é favorável. “O Brasil está particularmente estressado por causa da baixa performance econômica e da incerteza política. Essas situações tendem a criar boas oportunidades.”
Para o sócio da firma de auditoria e consultoria Grant Thornton, Daniel Maranhão, o interesse dos investidores, principalmente o estrangeiro, é considerável e tende a crescer nos próximos meses. “Tenho sido muito procurado. Tem muita conversa e alguns negócios já estão em andamento. Mas eu acho que os próximos meses serão mais importantes”, ressalta. O executivo aponta a desvalorização cambial e a deterioração do mercado interno como os principais motivos para o interesse de fundos internacionais.
Entre os investidores que recentemente estiveram com Daniel Maranhão está o sino-americano Tim Chen, da Top Capital, que há dois anos captou um fundo de mais de 1 bilhão de dólares com casas especializadas em administração de fortunas (conhecidos como family offices) nos Estados Unidos, China e países árabes, entre outros. “Buscamos hotéis de alto luxo nas principais praças do país e hotéis econômicos nas cidades secundárias e terciárias”, conta Chen, que mira empreendimentos com taxas de desconto de pelo menos 30%.
Mercado residencial
Já a gestora de recursos Exxpon, especializada em investimentos de alto risco, está atrás de descontos na casa de 60%. “As maiores oportunidades hoje estão no segmento residencial, com o elevado número de distratos (devoluções)”, diz o americano Jonathan Franklin. Os distratos em construtoras somaram 41% de janeiro a setembro de 2015, segundo a agência de classificação de risco Fitch.
A Exxpon investe capital de três grupos americanos, dentre eles a Lamb Partners, gestora da família do bilionário Neil Bluhm. Nos últimos meses, a empresa desembolsou 120 milhões de reais em ativos imobiliários, sobretudo residenciais.
FonteVeja

terça-feira, 3 de maio de 2016

Valor do aluguel em SP tem maior queda da história



No acumulado, os preços caíram 4,1%, maior percentual desde o primeiro ano da pesquisa

O valor médio dos aluguéis residenciais de São Paulo teve a maior retração da série histórica nos últimos 12 meses, de acordo com o Secovi-SP. No período, a inflação medida pelo IGP-M foi de 11,6%.
Entre fevereiro e março, a queda foi de 0,9%. Na análise por dormitório, todas as tipologias viram declínios, sendo o maior deles no preço por imóveis de 3 dormitórios, que caiu 1,6% na média. “O valor médio das residências de 1 quarto caiu 1,0% e das unidades de 2 dormitórios, 0,5%”, mostrou a pesquisa enviada à imprensa.
“Essa queda de 4,1% é a maior já registrada desde que o início do acompanhamento da
evolução dos valores médios, em dezembro de 2005”, relata Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
Mais rápido
Apesar da queda, os imóveis estão sendo alugados com maior velocidade. O Índice de
Velocidade de Locação (IVL), que avalia, em número de dias, quanto tempo um contrato
demora para ser assinado, indicou período de ocupação de 18 a 46 dias.
“Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente no período analisado, em um prazo
que variou de 18 a 45 dias. Já os apartamentos foram locados em 24 a 49 dias”, indicou o
texto.
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Fonte: Infomoney