sábado, 29 de agosto de 2015

Imóvel: vale comprar ou continuar no aluguel?



Preços de imóveis e dos aluguéis estão caindo pela primeira vez em anos. Descubra qual é melhor opção para você
Em julho, o Índice FipeZap registrou que, no último ano, o preço dos aluguéis em nove capitais caiu 0,8%. O preço dos imóveis anunciados para venda subiu abaixo da inflação pelo sétimo mês seguido, tendo uma queda real de 4,94% em relação aos últimos 12 meses. Lendo notícias assim, quem pensa em mudar de casa se anima. Será que é hora de investir em algo próprio? Será que é melhor alugar?
Antes de decidir comprar ou alugar, é preciso se atentar a alguns detalhes para tomar uma decisão bem informada. Em primeiro lugar, é preciso fazer uma avaliação sobre sua vida. Quanto tempo pretende ficar no imóvel, qual o tamanho necessário agora e para o futuro, caso a família aumente. Quanto tem em economias e quanto da sua renda pode ser comprometida com a aquisição.
Ao cogitar comprar um imóvel é bom pensar que é um investimento de longo prazo. “Não faça a compra porque está em crise ou não está em crise, faça a compra porque faz sentido na sua vida e para o que você espera para o futuro”, afirma o professor de finanças da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Jurandir Simões.
Somente após considerar suas condições financeiras e familiares, é hora de olhar para o mercado. Como está a inflação? Como estão as taxas de juros dos financiamentos? “Comprar imóvel é diferente de seguir uma receita de bolo, que tem medidas fixas que continuam valendo daqui a 20 anos. Decisões financeiras assim mudam quase que diariamente”, diz o sócio consultor da Prestec Consultoria de Gestão Fausto Morey. O consultor desenvolveu uma tabela (clique aqui para acessar) em que é possível comparar as condições do imóvel almejado e avaliar se é uma boa opção comprá-lo ou seria melhor alugar um similar.
Preço alto
Para quem ainda nem começou a procurar, há alguns itens que já dão uma ideia geral. A primeira é o preço. Mesmo com as baixas, o valor dos imóveis continua alto, já que passou anos em alta. Segundo o economista Luiz Calado, autor do livro Imóveis – Seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio, os novos valores ainda não tornam a compra atrativa. “Há espaço para mais quedas, sobretudo se confirmado o esfriamento da economia. Vendo o mercado de incorporadoras, há o caso de piorar.” Por esta razão, o melhor talvez seja esperar.
Em compensação, considerando o longo prazo, a diferença de preço pode acabar sendo diluída. “Imóvel só deve ser comprado para casos de estabilidade de 10 a 20 anos. Se você encontrar um imóvel que atende a estas condições, pode ser uma boa opção comprar. Ainda mais se estiver em alguma promoção”, afirma o coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michael Viriato. Por serem mais difíceis de serem revendidos, imóveis grandes têm apresentado uma queda maior de preço.
Juros altos: financiamento x investimento
Se optar por comprar, pode ser que encontre dificuldades na hora de financiá-lo. Em maio, a Caixa Econômica Federal reduziu o valor dos imóveis financiados e também aumentou o valor da entrada. Por isso, é importante simular antes de fechar o negócio. “Tente programar os pagamentos em caso do financiamento. Muita gente começa a atrasar as parcelas já no terceiro mês. Isso me parece bem errado!”, diz Calado.
Para conter a inflação, o governo aumentou os juros. Com isso, financiamentos se tornam mais pesarosos, enquanto aplicações de dinheiro se tornam mais rentáveis. Com a alta dos juros, o valor de um imóvel novo pode acabar custando o mesmo do que um já pronto. Por isso, a dica é pesquisar preços e descontos em imóveis já prontos.
Mesmo se o financiamento não for uma preocupação, já que você tem o valor guardado para a compra, vale comparar suas possibilidades na ponta do lápis também. “Ao comparar imóvel comprado com o aluguel, deixando o dinheiro aplicado, os juros vão ganhar. A compra deve ser mais do aspecto de realizar um sonho da casa própria do que uma decisão financeira”, afirma Viriato.
Outra vantagem do aluguel é que permite maior liberdade para mudar de planos e perspectivas. Seja para se mudar para ocupar uma nova vaga de emprego, seja para aumentar a família. Além do que, em caso de qualquer problema estrutural, a responsabilidade (e a conta da reforma, consequentemente) não é sua, mas do proprietário.
Seja qual for sua escolha, uma coisa é certa: antes de alugar ou comprar é preciso conhecer muito bem o imóvel e escolher com cuidado. Passar no imóvel na segunda, terça, quarta, quinta, depois de novo no final de semana. Ver como é o ambiente em todos os horários, avaliar se não tem barulho, como é a região, como é a vizinhança, se já existe planos de obras públicas na região. “Imóvel pode ser excelente, mas pode também ser um terror absoluto. Precisa de muita informação”, afirma Simões.
Tabela interativa: compro ou alugo um imóvel?
Preencha a tabela neste link com as condições de compra e de aluguel do imóvel almejado e avalie qual é a melhor opção.
Fonte: Epoca



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Luxury for Sale: Produtos de luxo podem custar mais baratos em São Paulo do que em New York



Com a queda do valor da moeda do Brasil, muitos produtos de luxo estão agora mais baratos em São Paulo do que em Nova York.
Prada, Cartier e Louis Vuitton, símbolos globais de opulência, de repente parecem como pechinchas se convertidos ao câmbio do dólar atual. Por causa de uma queda no valor da moeda do Brasil, muitos produtos de luxo estão agora mais baratos em São Paulo do que em Nova York.
No Cidade Jardim, um shopping ao ar livre com vista para o distrito de negócios de São Paulo, um relógio Cartier Tank Anglaise, em ouro e aço, custa 32.700 reais, o equivalente a US$ 9,326. Na Quinta Avenida em Manhattan, o mesmo relógio custa 580 dólares mais caro, levando em conta os impostos sobre vendas.
Fenômenos similares foram encontrados na Prada, Tiffany & Co., Salvatore Ferragamo e Christian Louboutin.
Muitas marcas de luxo estão preferindo não ajustar preços por agora e alguns irão tolerar as margens de lucro mais estreitas no Brasil.
“É realmente um fenômeno momentâneo”, disse *Nadya Hamad à revista BOF, “Costumávamos ter queixas sobre como muito mais caras coisas estavam aqui. Agora, nossos clientes chegam a dizer que aqui é mais barato.”
*Nadya Hamad é gerente de uma loja de sapatos Louboutin no shopping JK Iguatemi em São Paulo
Fonte: Luxury



10 motivos para investir em imóveis em Miami



1 – Momento certo para comprar nos EUA é agora
O Mercado Imobiliário americano ainda não se recuperou da forte crise sofrida em 2008. Os preços dos imóveis em Miami continuam depreciados consideravelmente.

2 – Economia americana começa a dar sinais de recuperação
Em 2012 a economia americana está reagindo e o mercado imobiliário começa a sinalizar uma tendência de valorização forte com estabilidade.
3 – Imóveis no Brasil não estão mais atrativos (supervalorizados)
O mercado imobiliário brasileiro está vivendo uma bolha. Os preços dos imóveis estão estranhamente supervalorizados. Chegamos ao ponto em que o metro quadrado em determinados pontos na Av. Faria Lima em São Paulo estão mais caros do que na Champs Elysees em Paris ou na Fifth Avenue nos EUA. Agora é hora de vender os imóveis no Brasil e não comprar.
A estratégia para quem quer investir em imóveis agora é explorar outros mercados, ainda depreciados e com potencial de valorização. Nada mais seguro do que investir em imóveis nos EUA e aproveitar os preços super baratos.
4 – Falta de boas opções de investimento no Brasil
Além do mercado imobiliário brasileiro estar vivendo uma bolha, a queda do juros deixou a renda fixa e poupança pouco atrativas como investimento. Chegamos numa situação tal que a inflação acaba corroendo a maior parte do rendimento em renda fixa. Ou seja, aplicar em renda fixa ou poupança não trará valorização relevante ao seu patrimônio, apenas irá manter o valor principal.
Ao mesmo tempo o mercado de renda variável (bolsa de valores) está cada dia mais instável e perdendo os fundamentos. A volatilidade das cotações nunca foi tão expressiva como nos tempos de hoje. O risco não compensa o retorno.
Adquirir imóveis em Miami é um dos melhores investimentos que o brasileiro pode fazer hoje.
5 – Renda em Dólar
Existem opções de imóveis em Miami já com inquilino. Ou seja, você investe e, praticamente de imediato, já começa a receber uma renda em dólar, além da valorização do imóvel.
6 – Maior potencial de valorização em Miami do que outros lugares dos EUA
Os EUA de uma forma geral estão com os preços dos imóveis depreciados, porém Miami constitui o melhor mercado hoje para investir. Não só para os brasileiros, mas também para os russos, árabes e investidores de todas as partes do mundo, Miami tornou-se o alvo principal pelo potencial de valorização. Diferente de outras cidades nos EUA, Miami tem maior liquidez e economia mais aquecida fomentando um ambiente melhor para os negócios.
7 – Miami é a cara do brasileiro
Em Miami o clima é agradável o ano inteiro. O ambiente é mais hospitaleiro. As compras, os restaurantes, as festas, as praias. Tudo favorece uma maior adaptação do brasileiro em Miami do que em qualquer outra cidade nos EUA.
8 – Investimento Seguro
Investir em imóveis é seguro. É um bem, um patrimônio que não se perde. Independente de qualquer crise o imóvel estará sempre lá, ao seu alcance. É um investimento no exterior, totalmente legalizado.
9 – Opções de Financiamento em até 30 anos
O financiamento nos EUA também é possível para brasileiros. Nossa imobiliária possui parceria com os melhores bancos dos EUA para assessorar o investidor a conseguir o melhor financiamento para compra do imóvel em Miami.
10 – É fácil comprar imóveis em Miami
Somos corretores brasileiros autorizados a comprar e vender em Miami. Toda assessoria e orientação em seu investimento será feito por um consultor brasileiro.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Venda de imóveis na Flórida para brasileiros cresce 26,5%


O dólar subiu 15,35% no primeiro semestre de 2015, passando de 2,69 reais em 02 de janeiro para 3,10 reais em 30 de junho. Ainda assim, no primeiro semestre do ano o número de imóveis vendidos a brasileiros no estado norte-americano da Flórida cresceu 26,5%, na comparação com o mesmo semestre de 2014.
A informação faz parte de um levantamento realizado pela imobiliária Lello, que presta serviços de assessoria a clientes interessados em comprar imóveis em Miami e Orlando, cidades localizadas na Flórida. A variação foi verificada entre as transações realizadas pela imobiliária, mas a empresa não quis revelar exatamente quantas unidades foram vendidas.
De acordo com a Lello, o maior crescimento ocorreu em Orlando, onde as vendas subiram 38% nos primeiros seis meses do ano, ante o mesmo período do ano passado. Em Miami, o aumento no mesmo período foi de 15%.
As duas cidades também registraram um aumento na 22% na procura de imóveis por brasileiros no mesmo intervalo de comparação.
Sobre a forma de pagamento, a pesquisa mostrou que 80% dos brasileiros que compraram imóveis na Flórida pagaram o valor à vista, e 20% usaram linhas de crédito dos Estados Unidos.
O valor médio dos imóveis vendidos para os brasileiros foi de 450 mil dólares em Miami e de 250 mil dólares em Orlando, o equivalente a 1,557 milhão de reais e de 865 mil reais, respectivamente.
Insatisfeitos
Demetrio Alkessuani, consultor da Lello Internacional, afirma que o aumento nas compras se deve a dois motivos principais: a insatisfação dos brasileiros com o cenário político e econômico nacional e a expectativa de valorização do mercado imobiliário norte-americano.
“Muitas pessoas estão preocupadas com a economia brasileira e acreditam que comprando imóveis nos Estados Unidos têm um ponto de fuga, caso a situação se agrave no país. Os compradores também acreditam que mesmo com o dólar subindo o mercado imobiliário americano tem boas perspectivas, que compensam o investimento”, diz Alkessuani.
Ele afirma ainda que os preços dos imóveis na Flórida têm sido considerado atrativos pelos brasileiros. “É possível encontrar casas de 150 metros quadrados em Orlando por 200 mil dólares, que seriam 692 mil reais. Por esse valor é difícil comprar um imóvel do mesmo tamanho em bairros valorizados do Rio de Janeiro e de São Paulo”, diz o consultor da Lello.
Os imóveis comprados por brasileiros em Orlando, segundo Alkessuani, geralmente são localizados em condomínios e ficam próximos aos parques da Disney, uma vez que os proprietários compram o imóvel com o objetivo de passar férias e alugar a casa para turistas nos períodos em que não estão usando o imóvel.
Já em Miami, o perfil dos compradores é diferente: 60% compram para uso pessoal e 40% para investimentos.

Fonte: EXAME

terça-feira, 11 de agosto de 2015

BOA MARCENARIA E INTEGRAÇÃO DOS AMBIENTES TRANSFORMAM APÊ DOS ANOS 1960



Após a demolição de paredes para ampliar e integrar os espaços, peças de marcenaria especiais entraram para definir e valorizar os ambientes na reforma deste apartamento de 270 m² em São Paulo. Projeto do escritório FGMF Arquitetos
Por ocupar um andar inteiro, o apartamento de 270 m² é banhado pelo sol nas quatro faces de um prédio típico do bairro Higienópolis, em São Paulo. A generosa entrada de luz natural, que é facilitada ainda pelas janelas do piso ao teto, agradou de cara o jovem casal com um filho pequeno. Mas o imóvel antigo precisava se adequar à nova lógica da vida doméstica: mais integração e menos isolamento. Por sorte, a estrutura do edifício, construído no início dos anos 1960, permitiu a demolição de várias paredes para abrir os cômodos e promover a integração dos espaços na área social.
A retirada das paredes que separavam um dos três quartos e a sala de jantar proporcionou o living amplo e contínuo, cercado pelas grandes janelas, que deixam ver as árvores do bairro. “Para organizar os espaços, partimos do gosto dos moradores pela leitura. Criamos elementos de madeira para guardar livros que definem os diferentes ambientes”, diz o arquiteto Lourenço Gimenes, do escritório FGMF Arquitetos.
O maior elemento é como uma nova construção, com estrutura e vedação de madeira, que engloba o hall de entrada e o lavabo, cobre a sala de estar e termina em lareira. “É uma caverna de leitura repleta de nichos nas laterais e no teto que acomodam parte das coleções da família”, explica Lourenço. Para completar o conjunto, uma estante com rodízios desliza em trilho para separar a sala de jantar, quando é necessário. Outra estante vazada e com dupla face fica entre o espaço de charutos e a sala de TV, instalada onde era o terceiro quarto.
O assoalho original de parquet foi restaurado e reproduzido para revestir áreas, como o lavabo. Na ala íntima, os dois quartos maiores e os dois banheiros viraram duas espaçosas suítes. Para aumentar a do casal, um dos dois quartos de empregados foi eliminado. Esse cômodo deu lugar a dois boxes no banheiro: um para o vaso sanitário e outro para as duchas.
Os diferentes elementos de marcenaria também ficaram com a importante função de proporcionar a iluminação indireta nos ambientes. Todos os nichos receberam fitas de Led na parte interna. “Criamos construções funcionais, estéticas e sensoriais”, afirma Lourenço. “A flexibilidade dos espaços, com poucas paredes e muitas transparências, tornou o apartamento despojado e agradável para a família viver bem.”



Fonte: Casa e Jardim