sábado, 26 de março de 2016

Caixa anuncia medidas para reaquecer mercado imobiliário



O anúncio foi feito pela presidenta do banco, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço de 2015, em São Paulo


A CAIXA anunciou, nesta terça-feira (8/03), medidas para reaquecer a demanda por crédito imobiliário no país. O anúncio foi feito pela presidenta do banco, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço de 2015, em São Paulo.
No ano passado, a CAIXA manteve a liderança folgada no segmento, com participação de 67,2%. O volume de financiamentos somou R$ 91,1 bilhões e envolveu 792 mil unidades, beneficiando 2,9 milhões de pessoas.
Os destaques são a ampliação da oferta de crédito para novas contratações, o aumento da fatia financiável de imóveis usados e a reabertura das operações de financiamento do segundo imóvel. “Essas medidas têm duplo impacto, uma vez que viabilizam o acesso à moradia para a população e aquecem o segmento da construção civil, gerando mais emprego e renda”, observou Miriam Belchior.
Segundo Miriam Belchior, a expectativa é elevar o volume de contrações em 13% este ano, o equivalente a 64 mil unidades habitacionais a mais, sendo 29,7 mil financiadas com recursos de do FGTS e 34,3 mil pela poupança.
A elevação da oferta crédito para novos empréstimos utilizará recursos adicionais do Fundo de Garantia. Dos R$ 22,5 bilhões liberados em fevereiro pelo Conselho Curador do FGTS, R$ 16,1 bilhões (72%) serão destinados à CAIXA.
A CAIXA aplicará perto de R$ 7 bilhões na linha pró-cotista. Ela permite a trabalhadores com conta ativa no fundo financiarem 85% do valor de imóveis novos e usados em áreas urbanas de até R$ 750 mil pelo prazo máximo de 30 anos a taxas de juros entre 7,85% e 8,85% ao ano.
O banco prevê ainda uma linha de R$ 2,4 bilhões com taxas especiais para construtoras de todos os portes. Dinheiro para financiar a produção de imóveis de até R$ 500 mil.
O aumento da fatia financiável de imóveis usados para até 80% de seu valor (70% para trabalhadores da iniciativa privada e 80% para servidores públicos) deve destravar o mercado imobiliário para os segmentos das classes média e alta, em que o imóvel atual é utilizado como entrada na compra de um novo.  
Além disso, a CAIXA vai reabrir as operações de financiamento do segundo imóvel com as mesmas condições (taxas de juros e prazos) oferecidas para quem está comprando o primeiro. “Desta forma, o cliente poderá ter dois imóveis financiados ou ter uma folga de tempo para vender o seu primeiro imóvel”, afirmou Miriam Belchior.


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